02 março 2010

Projeto inovador no Rio de Janeiro: TELEMEDICINA

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS – http://www.who.org/), Telemedicina compreende a oferta de serviços ligados aos cuidados com a saúde, nos casos em que a distância é um fator crítico; tais serviços são prestados por profissionais da área da saúde, usando tecnologias de informação e de comunicação para o intercâmbio de informações válidas para diagnósticos, prevenção e tratamento de doenças e a contínua educação de prestadores de serviços em saúde, assim como para fins de pesquisas e avaliações.
Diagnóstico pela internet nas clínicas da família do Rio



A tecnologia chegou ao posto de saúde (UBS). Na clínica da família Olímpia Esteves, em Realengo, os médicos podem conversar com outros profissionais, pela internet, para fazer o diagnóstico do paciente e confirmar se é necessário o encaminhamento a outra unidade. É a Telemedicina — projeto que a Secretaria municipal de Saúde quer implantar, a partir da Zona Oeste, em todos os Postos de Saúde da Família (PSF) do Rio de Janeiro.

O piloto do projeto começou a funcionar em janeiro deste ano, em Realengo. Os médicos dos PSF podem contactar — por meio de computador, internet e webcam — uma equipe que fica na Uerj, no Maracanã. O grupo, formado por cinco médicos da família que atendem de segunda à sexta das 13h às 17h, vai ganhar o reforço de profissionais com especialização.

— Na semana que vem entram os especialistas. Nós queremos dar prioridade para cardiologista e dermatologista — explicou o secretário municipal de Saúde do Rio, Hans Dohmann.

Encaminhamento...
Além de permitir ao médico da família discutir o caso do paciente com outros profissionais, a Telemedicina vai ser usada para avaliar se o tratamento deve ser feito no próprio posto ou em outra clínica.

— Todo encaminhamento deve ser discutido para verificar se é necessário levar o paciente a outro lugar ou se é possível tentar outra terapia — explica a gerente do Projeto de Telemedicina, Márcia Rendeiro. — Muitos pacientes são encaminhados sem necessidade, sobrecarregando os hospitais.

Segundo o diretor do PSF Olímpia Esteves, Carlos Pujol, os médicos do posto terão um tempo reservado para usar o sistema.

— Cada funcionário poderá usar a ferramenta uma vez por semana, durante um turno de quatro horas. Com a Telemedicina estamos retomando a junta médica, quando três ou mais médicos se reuniam, só que pela internet — compara Pujol.

Outro sistema que está sendo usada na clínica é o Telecardio. No próprio posto, onde não há cardiologista, um paciente pode realizar um eletrocardiograma e receber seu resultado. Após a realização do exame, o laudo é enviado pela internet para um especialista analisar no Hospital Miguel Couto.

— O Telecardio facilita o sistema de saúde e a vida do paciente. Hoje, a pessoa roda os hospitais para fazer o exame. Depois volta para pegar o resultado e para nova consulta — diz Dohmann.

Fonte: Jornal Extra

http://extra.globo.com/

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