Alunos de Medicina da UnP vivenciam dia a dia nos postos de saúde (Fotos: Themis Lima e Stephanny Marques/Fotec)
Por Themis Lima e Stephanny Marques
As turmas de Medicina da Universidade Potiguar visitam semanalmente os postos de saúde do município de Parnamirim, na Grande Natal. As aulas de campo visam oferecer melhorias à população e ao mesmo tempo aproximar os alunos da profissão que os aguarda. Eles acompanham os professores-médicos, anotam observações e ouvem atentos às queixas dos pacientes. Desde a fundação do PAAB, Programa de Aprendizagem em Atenção Básica, no segundo semestre de 2006, estudantes de diversos períodos cursam, na prática, disciplinas como Pediatria e Ginecologia e vivenciam, desde cedo, a realidade da saúde pública.
De acordo com a pediatra Iracema Augusta, docente da instituição particular e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a iniciativa tem o propósito de humanizar a relação entre médico e paciente: “Queremos ver o paciente não como uma doença, mas com todas as suas dificuldades sociais, econômicas e culturais. O que faz o paciente adoecer, qual o meio em que ele vive, quais as dificuldades que enfrenta e porque está adoecendo”, afirma. A presença dos estudantes nos postos da cidade, a princípio, encontrou certa resistência por parte das unidades de saúde e dos funcionários. Passados quatro anos, o programa encontrou o espaço que procurava.
Ainda segundo Iracema, “a proposta da UNP é que Parnamirim se torne uma cidade de ensino”. A intenção do PAAB, portanto, é representar um benefício mútuo: a população ganha em atendimento médico e melhorias estruturais e os estudantes aprendem nos consultórios o que os livros, sozinhos, não saberiam ensinar. A visita semanal aos postos ajuda a manter o interesse dos aprendizes e representa um desafio. “Nós não pagamos muitas matérias básicas. Não sabemos de muita coisa”, declara Gabriela Diniz, que cursa o quarto semestre.
As turmas de Medicina da Universidade Potiguar visitam semanalmente os postos de saúde do município de Parnamirim, na Grande Natal. As aulas de campo visam oferecer melhorias à população e ao mesmo tempo aproximar os alunos da profissão que os aguarda. Eles acompanham os professores-médicos, anotam observações e ouvem atentos às queixas dos pacientes. Desde a fundação do PAAB, Programa de Aprendizagem em Atenção Básica, no segundo semestre de 2006, estudantes de diversos períodos cursam, na prática, disciplinas como Pediatria e Ginecologia e vivenciam, desde cedo, a realidade da saúde pública.
De acordo com a pediatra Iracema Augusta, docente da instituição particular e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a iniciativa tem o propósito de humanizar a relação entre médico e paciente: “Queremos ver o paciente não como uma doença, mas com todas as suas dificuldades sociais, econômicas e culturais. O que faz o paciente adoecer, qual o meio em que ele vive, quais as dificuldades que enfrenta e porque está adoecendo”, afirma. A presença dos estudantes nos postos da cidade, a princípio, encontrou certa resistência por parte das unidades de saúde e dos funcionários. Passados quatro anos, o programa encontrou o espaço que procurava.
Ainda segundo Iracema, “a proposta da UNP é que Parnamirim se torne uma cidade de ensino”. A intenção do PAAB, portanto, é representar um benefício mútuo: a população ganha em atendimento médico e melhorias estruturais e os estudantes aprendem nos consultórios o que os livros, sozinhos, não saberiam ensinar. A visita semanal aos postos ajuda a manter o interesse dos aprendizes e representa um desafio. “Nós não pagamos muitas matérias básicas. Não sabemos de muita coisa”, declara Gabriela Diniz, que cursa o quarto semestre.
Postos de saúde de Parnamirim vêm recebendo os estudantes(Fotos: Themis Lima e Stephanny Marques/Fotec)
Contudo, a cautela com que os graduandos tratam cada caso, em respeito à experiência que ainda não possuem, faz o paciente sentir que é, finalmente, alvo de cuidados e atenção. Durante a manhã, são atendidas, em média, cinco pessoas, enquanto na rotina normal do posto, um só médico recebe de 20 a 30 pacientes no mesmo período. Isso significa dizer que o tempo de espera chega a ser seis vezes maior, entretanto, os pacientes são compreensivos e não se incomodam. “Para mim eles são ótimos. Tem gente que não gosta, mas como é que eles vão aprender? Amanhã eles serão médicos e só podem aprender se estiverem próximos dos pacientes. Tem médico aí que trata a gente muito mal”, conta Joana Paula, que leva no colo o filho João Pedro.
O posto de saúde, apesar do interesse e da parceria com a universidade, conta com problemas estruturais que dificultam os objetivos do PAAB. Na sala de espera, por exemplo, as cadeiras mal enfileiradas ocupam o espaço da sala de vacinas e denunciam o desconforto dos pacientes e dos funcionários. A agente de saúde Jaqueline dos Anjos conta: “Os estudantes são ótimos. Eles ajudam muito. O problema é que não tem muito espaço para eles. Poderia haver mais salas e um auditório para eles fazerem as palestras sobre saúde pública”.
Com João Pedro nos braços, Joana Paula elogia trabalho dos estudantes(Fotos: Themis Lima e Stephanny Marques/Fotec)
Todavia, os membros da UNP acreditam que a parceria promove o raro encontro da vontade de aprender com a necessidade de ser valorizado, o que se confirma na preferência dos pacientes. Acima das limitações de espaço e dos desafios, a instituição demonstra o interesse em auxiliar as condições de saúde da população. O entusiasmo dos estudantes, aliado ao apoio dos profissionais de saúde, é um passo importante para a concretização da parceria como uma ação, finalmente, voltada ao interesse público.
10:15
Diego Torquato
1 comentários:
pois diiiga!
parece q o odeio o paab e q sou uma jumenta. ¬¬
n dou mais entrevistas.
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