30 abril 2012

XI Congresso Médico da FENAM

Natal, capital do Rio Grande do Norte, sediará, nos dias 24, 25 e 26 de maio, aquele que é considerado o evento mais importante do calendário da Federação Nacional dos Médicos: o Congresso Médico da FENAM, que em 2012 chega à 11ª edição. O tema escolhido para este ano é "Saúde, direito humano e preservação pelo Estado". No congresso, que acontece no Hotel Pestana, além de debater os assuntos mais importantes para o movimento médico brasileiro, a Federação elege sua diretoria para o biênio 2012/2014. A executiva da FENAM decidiu homenagear o médico bahiano José Caires Meira, conferindo ao evento o nome do presidente do Sindicato dos Médicos da Bahia, falecido no dia 7 de janeiro último.

As inscrições para delegados sindicais já estão abertas. Para acessar a ficha, é só clicar no link no alto da página inicial deste portal de notícias, intitulado XI Congresso FENAM. Com público estimado em 200 pessoas, o evento deverá receber cerca 130 delegados com direito a voto. Como ocorre tradicionalmente, a escolha da nova diretoria da FENAM acontece no último dia do congresso. De acordo com o estatuto da entidade, na próxima gestão o presidente será oriundo da Região Nordeste.

Na programação, foram incluídos temas como desenvolvimento e infraestrutura econômica e social; trabalho, desenvolvimento e inovação; reforma do estado e administração pública privatização do Estado e do SUS e saúde suplementar.

O Congresso Médico da FENAM é classificado pela diretoria da entidade como um grande momento de avaliação e definição das diretrizes e ações que serão desenvolvidas nos próximos dois anos em favor do médico brasileiro, que, nos últimos anos vem sofrendo um processo de desvalorização, por conta, principalmente, da baixa remuneração e falta de condições de trabalho.

"O Congresso da FENAM é um evento tradicional e faz uma revisão da política de saúde, com apresentação de toda diretoria, prestação de contas, debates, pontos da política nacional para os próximos dois anos, e culmina com a eleição da nova diretoria, que terá como presidente um companheiro da Região Nordeste. Esperamos que nossos sucessores possam corrigir as falhas que tivemos. Isso é o congresso natural da FENAM e, evidentemente, vai ter a somatória de esforços, de melhoria para saúde da população brasileira, melhoria das condições de trabalho para os médicos, com condições técnicas adequadas e salários decentes. O congresso está sob a responsabilidade do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte e nós, da FENAM, damos as condições para a realização do evento, para que seja executado da melhor maneira possível. Estamos tranquilos e sabemos que nosso congresso vai ser, mais uma vez, exitoso, capaz de atender a demanda", assinalou o presidente da FENAM, Cid Carvalhaes.

Fonte: Federação Nacional dos Médicos - FENAM

26 abril 2012

Carreira de Estado é solução para fixar médicos no interior

“Para garantir a fixação do médico em regiões longínquas é necessário a criação de uma carreira de Estado aos moldes da magistratura”, defendeu o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto d’Avila, durante audiência pública, nesta terça-feira (24), na qual se discutiu a interiorização de médicos. A iniciativa para o debate foi dos senadores Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Paulo Davim (PV-RN).

Pesquisa recente do CFM apontou que 72% dos médicos brasileiros estão concentrados nas regiões Sul e Sudeste. Roberto d’Avila lembrou que uma das lutas dos Conselhos de Medicina é proteger a sociedade do mal profissional. Neste contexto, o presidente do CFM criticou a abertura de escolas médicas sem necessidade social, sem hospitais-escola e corpo docente qualificado; e a possibilidade de se revalidar automaticamente diplomas de estrangeiros que não foram aprovados no programa Revalida. “Vimos que nos últimos dez anos as escolas médicas dobraram o número, mas isso não foi suficiente para garantir profissionais no interior. A revalidação de diplomas sem avaliação coloca em risco a saúde da população”, disse.

O presidente eleito do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Wilson Alecrim, informou que o tempo médio de permanência do médico nos postos de trabalho no Brasil é um pouco mais de 2,5 anos. Para ele, a distribuição igualitária de profissionais em todo o território brasileiro também depende da criação de uma carreira de Estado, com flexibilização de horário, auxílio transporte e alimentação, moradia, boas condições de trabalho, plano de cargos e salários e vinculo empregatício.

Financiamento - Na avaliação do vice-presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Jorge Carlos Machado Curi, a causa fundamental do problema de distribuição de médicos no Brasil está relacionada ao financiamento deficitário. Para ele, a participação do governo federal no financiamento da saúde pública deve aumentar. Ele ressaltou que também a periferia de grandes metrópoles tem déficit de médicos, que não se fixam nos postos de trabalho por falta de condições.

Comissão conjunta do Senado e Câmara, sugeriu o representante do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), José Enio Duarte, poderia discutir o financiamento da saúde. Para ele, o assunto deve ser tratado com os gestores municipais. “Não podemos mais postergar. Cada um fala uma coisa e a população não tem a assistência médica de qualidade", protestou.

Carência – O déficit de médicos, disse o representante do Ministério da Saúde, Fernando Antonio Menezes da Silva, inclui outros fatores, como afastamento da atividade em determinadas fases da vida profissional. Ele ressaltou que, atualmente, há mais mulheres médicas do que homens. Na fase reprodutiva, elas se afastam da profissão. Já entre os homens, observou, o afastamento se dá para ocuparem cargos de gestão.

O representante da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas, Antônio Evandro Melo de Oliveira, ressaltou que as medidas adotadas para resolver o problema não podem ser emergenciais e provisórias. Na opinião dele, é preciso encontrar medidas de longo prazo que atendam às necessidades da população, de modo que sejam arregimentados profissionais de forma permanente e dentro da legalidade.

Tema - Devida a grade repercussão do tema, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) realizará seminário para discutir medidas que levem médicos a se fixarem no interior do Brasil. A sugestão foi apresentada pelo senador Humberto Costa (PT-PE). Para o senador, financiamento e problemas de gestão comprometem o atendimento à saúde. Em sua avaliação, a solução depende de ações específicas, a serem implantadas a partir do quadro de carências, levando em conta o mercado e a regulação.

Na avaliação de Vanessa Grazziotin, o seminário deve contar com a participação da sociedade e das entidades médicas. Durante a realização da audiência no Senado, observou a senadora, estudantes de medicina do Amazonas realizavam manifestação contra projeto de lei de sua autoria (PLS 15/2012) que propõe a revalidação automática de diplomas estrangeiros para profissionais de saúde exercerem a medicina no estado. Os estudantes consideram uma “invasão de seu mercado”, disse a senadora.

Vanessa Grazziotin ressaltou que 30% dos médicos que atuam no Amazonas são estrangeiros, muitos sem registro no território brasileiro. Ela garantiu que a intenção não é trazer médicos incompetentes e nem ocupar o lugar dos brasileiros. No entanto, ponderou, há uma carência desses profissionais em localidades em que brasileiros se recusam a trabalhar, o que penaliza a população.

Fonte: Portal Médico

Militares convocam estudantes de medicina para o alistamento militar obrigatório

Dia 24/04 pela manhã, os estudantes do curso de Medicina da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) participaram de uma palestra com integrantes do serviço militar. A palestra teve como finalidade a regulação e a divulgação das condições e procedimentos relativos à inscrição e à seleção para o Estágio de Adaptação e Serviço (EAS), destinados aos candidatos do sexo masculino, graduados nas áreas de Saúde, nos cursos de Medicina, Farmácia, Odontologia (dentista) e Veterinária (MFDV).

A palestra acontece em todas as faculdades desses cursos, pois os alunos do sexo masculino, mesmo já tendo servido, são obrigados a fazê-lo novamente. Esclarecendo o porquê dessa obrigatoriedade, o major Geovan, adjunto a sessão do serviço militar da 7ª região, em Recife-PE, mostrou a Lei n. 5.292, de 8/06/1967, que regula a prestação do serviço militar inicial pelos concludentes dos cursos citados.

A Lei 12.336, de 26/10/2010, estabelece a prestação de serviço militar para formados, possuidores do Certificado de Dispensa de Incorporação (CDI) e Certificado de Isenção (CI). “A convocação de mulheres diplomadas é permitida em caráter voluntário e tem chegado muitas mulheres para prestar o serviço militar”, disse o major Geovan.

Já a prestação do serviço militar inicial, voluntário ou não, fica condicionada que os formados nesses cursos não tenham a idade de 38 anos até 31 de dezembro do ano de convocação. Devem se apresentar o formado portador do Certificado de Alistamento Militar (CAM), o formado portador de CDI, o concludente de residência médica até janeiro de 2013, o que não se apresentou por ocasião oportuna, e o que residia no exterior.

Esses profissionais vão inicialmente por 45 dias se submeter ao treinamento militar, ou seja, aprender a atirar, o uso dos uniformes, após isso vão desenvolver seu trabalho dentro das Forças Armadas, seja Marinha, Exército ou Aeronáutica, tendo ele próprio o direito a escolher. Os servidores obrigatórios deverão prestar esse serviço por um ano, já os voluntários têm até oito anos.

Fonte: Jornal Gazeta do Oeste

24 abril 2012

23 abril 2012

20 abril 2012

Estudantes participam da mobilização no dia 25 de abril

Presidentes de entidades e especialidades médicas, estudantes e diretoria do Sinmed participaram de reunião ontem (18/04) para definir diretrizes no dia de paralisação nacional dos planos de saúde e do dia de paralisação de advertência dos médicos do RN, que acontece em 25 de abril.

Durante a reunião, os participantes expuseram suas reivindicações e discutiram sobre as formas mais eficazes para mobilização da categoria, entre elas o envio de mensagens pelo celular, cartazes, adesivos e o corpo a corpo, fundamental entre os colegas da categoria.
 Neste encontro foi ratificada também a presença dos estudantes no dia da mobilização.

Estudantes

Os estudantes de medicina do RN, alunos da UFRN, UNP e UERN, participam no dia 25 de abril do dia de paralisação de advertência dos médicos do RN. Além de apoiar a campanha “Eu quero piso Fenam”, os acadêmicos se manifestam contra à abertura de novas Escolas Médicas; melhoria na qualidade do ensino médico e são contrários também a Revalidação direta de Diplomas de médicos formados fora do Brasil.

Dentro da programação do dia 25, os estudantes participam da manifestação pública, que acontece às 8h na Praça Sete de Setembro, localizada em frente à Assembleia Legislativa.
 Diego Torquato (UnP) e Alice Gagliuffi (UFRN)
Felipe Matos e Geilne Queiroz representante dos alunos da UERN

Esclarecimentos sobre Mamografia e câncer de Tireóide

Clique no texto acima para ampliá-lo!

Fonte: Retirado do Boletim do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem / Março 2012


“Ato Médico tem tudo para ser aprovado neste ano”, aposta senador

O senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE), está confiante na aprovação do projeto de lei de regulamentação da medicina (SCD 268/2002) ainda neste ano. O parlamentar foi relator da proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde foi aprovada em fevereiro. Ele afirma que “qualquer mudança de mérito não é mais permitida pelo regimento interno do Senado”, diz ele, que acredita no resultado, graças ao equilíbrio do texto aprovado. “Com a redação que lhe foi dada pela CCJ, tem tudo para ser aprovado em 2012, até porque o seu conteúdo é o melhor possível”, avalia.

As declarações do senador sergipano foram concedidas à Revista SOMESE (http://linux.alfamaweb.com.br/sgw/downloads/33_053248_revista126.pdf), publicação oficial da Sociedade Médica de Sergipe.

Confira a publicação da Sociedade sergipana e abaixo a íntegra da entrevista: http://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=22833:ato-medico-tem-tudo-para-ser-aprovado-neste-ano-aposta-senador&catid=3

Fonte: CFM

18 abril 2012

Governo anuncia R$ 505 milhões para tratamento de câncer pelo SUS

O Ministério da Saúde anunciou na manhã desta quarta-feira (18) o investimento de R$ 505 milhões, nos próximos cinco anos, nas redes de unidades para tratamento de câncer no Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o governo também vai estimular a produção nacional de medicamentos de tratamento e combate ao câncer.saiba mais.

Segundo Padilha, o ministério vai organizar a compra de equipamentos para radioterapia e a construção de salas adaptadas.

“Vamos adquirir 80 aceleradores nucleares para radioterapia no período de cinco anos”, informou. Conforme o ministro, a medida vai aumentar o acesso à radioterapia no país, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.

Medicamentos

Ao falar do investimento na produção nacional de medicamentos oncológicos, o ministro informou que a medida poderá gerar uma economia de R$ 70 milhões ao governo. Segundo Padilha, o ministério firmou parcerias com sete laboratórios públicos e privados para produção de remédios contra leucemia mielóide crônica.
“A produção deste medicamento vai beneficiar mais de 7 mil portadores da doença. 6 mil deles são tratados no SUS”, disse Padilha.

Fonte: G1

17 abril 2012

15 abril 2012

Ministério da Saúde publica novo protocolo sobre AVC

O Ministério da Saúde vai ampliar a assistência às vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), que passarão a se atendidos de forma integral pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Foi publicada a portaria 664/2012, que estabelece novo protocolo de assistência ao paciente com AVC isquêmico e hemorrágico. Entre as novidades, está a incorporação do trombolítico alteplase e o fornecimento de serviços habilitados para assistência às vítimas de AVC.

A Portaria n° 665/2012 prevê a criação dos Centros de Atendimento de Urgência, classificados em três tipos, dependendo do porte e capacidade de atendimento. Estes centros desempenharão um papel de referência no tratamento aos pacientes com AVC. A criação dos centros será articulada entre governo federal, estados e municípios.

“O nosso esforço é ampliar a rede de atenção básica, de prevenção e de tratamento com o objetivo de reduzir casos e óbitos. A linha de cuidado do AVC é uma das nossas prioridades e a incorporação tecnológica de qualquer procedimento ou medicamentos tem padrões para ser realizada”, explica o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A meta do Ministério da Saúde é fortalecer a política de atenção a vítimas de AVC. O propósito é assegurar a todos os brasileiros que tenham um hospital de referência para o seu atendimento.

O uso do alteplase, somente em casos de AVC isquêmico agudo, consiste na aplicação de uma medicação por via endovenosa, que percorre a circulação até chegar ao vaso sanguíneo cerebral que está obstruído por um coágulo. Esta medicação desfaz o coágulo, desentupindo a circulação e normalizando o fluxo sanguíneo que chega ao cérebro.

O medicamento será fornecido pelos hospitais habilitados e ajudará a reduzir os riscos de sequelas e de mortalidade. O alteplase diminui em 31% o risco de sequelas do AVC, isso significa a recuperação do quadro neurológico de mais pacientes comparando com aqueles que não recebem o tratamento com alteplase.

14 abril 2012

CRMs pedem manutenção do Revalida

O Conselho Federal de Medicina (CFM) e os 27 Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) divulgaram nesta terça-feira (10/04) nota pública contra a revalidação indiscriminada de diplomas de Medicina obtidos no exterior. Os representantes das entidades passaram o dia reunidos em Brasília, quando avaliaram o tema e suas consequências para a saúde da população e para a qualidade da assistência oferecida.

No texto, os representantes dos conselhos pedem ao Governo a manutenção do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Universidades Estrangeiras (Revalida), aplicado, desde 2010, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e reconhecido pelo uso de critérios uniformes, justos e transparentes na avaliação dos candidatos.

Para o grupo, sem observar estes critérios, estará se colocando em risco a saúde da população e não solucionará o problema da falta de médicos em algumas regiões e em determinados serviços públicos de saúde no Brasil.


Leia na íntegra a NOTA PUBLICA DO CFM E DOS CRMs - CONTRA A REVALIDAÇÃO INDISCRIMINADA DE DIPLOMAS DE MEDICINA OBTIDOS NO EXTERIOR: http://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=22805:crms-pedem-manutencao-do-revalida-e-respeito-a-legislacao-que-trata-do-tema&catid=3

Fonte: Portal Médico

12 abril 2012

Governo quer obrigar médicos a trabalharem no interior

O Conselho Federal de Medicina (CFM) entende que a solução para a falta de médicos no interior passa pela criação de uma carreira semelhante à de promotores, juízes e militares. Essa seria uma forma de obrigar os profissionais da saúde a trabalhar alguns anos em municípios distantes e de difícil acesso, antes de migrarem para as capitais e cidades de maior porte.

Como o GLOBO mostrou no domingo, prefeituras têm dificuldade para atrair médicos, mesmo oferecendo salários acima de R$ 20 mil por mês. Um programa do Ministério da Saúde que oferece bônus nas provas de residência médica a recém-formados que aceitem trabalhar um ano no interior ou em áreas de risco de grandes cidade também patina: as 7.193 vagas oferecidas por mais de mil prefeituras só despertaram interesse em 1.460 profissionais.

- No interior, a carreira de Estado talvez seja a única solução. Como qualquer profissional, o médico vai aonde o mercado está. E, aonde o mercado não foi, o Estado tem que ir - diz o segundo vice-presidente do CFM, Aloísio Tibiriçá.

Segundo ele, a criação de um carreira nacional de médico no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) foi discutida no fim do governo Lula e chegou a receber o aval do então ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Mas não foi adiante. O próprio ministério informa que 2.130 prefeituras lutam para manter ou expandir o programa de Saúde da Família. E a principal causa é a falta de médicos.

Para o dirigente do Conselho Federal de Medicina, a situação é diferente nas capitais e regiões metropolitanas, onde o maior desafio é melhorar as condições de trabalho. Segundo Tibiriçá, problemas de gestão e excesso de pacientes transformam as unidades de emergência e pronto-socorro em cenário de guerra:

- Você vai a uma emergência pública e parece um hospital de campanha: gente no chão, em maca, em corredores todos ocupados. Pegue qualquer fotografia de emergência e o que vai ver é superlotação, sobrecarga de atendimento. Como o médico vai querer trabalhar num ambiente desses?

Tibiriçá é contra a flexibilização das atuais regras de validação de diplomas de médicos formados no exterior. Ele defende o atual exame aplicado pelo Ministério da Educação, o Revalida, que no ano passado teve 677 inscritos, dos quais 536 fizeram as provas e somente 65 foram aprovados.

- Consideramos uma porta errada a proposta de abrir as fronteiras do Brasil para a entrada de médicos. A gente está assistindo a improvisãções de políticas de governo e não de Estado que tentam dar respostas de curto prazo a problemas que preocupam a população.

O CFM, a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) querem reunir-se com os ministros da Saúde (Alexandre Padilha) e da Educação (Aloizio Mercadante) para discutir o plano de aumentar o número de médicos no país, ainda em fase de elaboração no governo.

Fonte: Agência O Globo

Senador propõe ação urgente para melhorar distribuição de médicos no país

O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) defendeu, nesta terça-feira (10), a implementação pelo governo federal de medidas urgentes para resolver o problema da concentração de médicos nas regiões mais desenvolvidas do país e da falta de profissionais nas regiões mais pobres.

Mozarildo ressaltou que existem atualmente no Brasil médicos em quantidade suficiente para atender todas as regiões. Porém, devido, às condições precárias de trabalho, a grande maioria prefere exercer sua profissão nos grandes centros, explicou. "Acontece que lá no município X, do interior, o médico vai e não tem condições de trabalhar. Pois se for, vai se expor a trabalhar colocando em risco a vida dos pacientes. Isso é um fato claro e notório que pode ser verificado em qualquer estado do país por quem quer que seja", afirmou.

Mozarildo fez um apelo para que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, busque dialogar com os parlamentares médicos do Congresso Nacional para analisar suas idéias sobre o problema, contidas em vários projetos de lei. Ele sugeriu também a consolidação das proposições sobre o assunto como forma de agilizar sua tramitação.

Comentando a proposta recentemente debatida da validação de diplomas de médicos formados em países estrangeiros, como forma de aumentar o contingente de profissionais no país, Mozarildo se colocou contra a o reconhecimento automático. Ele alertou para a necessidade de se assegurar a qualidade da formação desses profissionais. "Não vamos resolver o problema, portanto, da falta de médicos abrindo as portas simplesmente para que qualquer médico tenha o seu diploma revalidado sem a devida cautela", disse.

Fonte: Agência Senado de Notícias

Anencefalia: 5 votos a favor, STF suspende julgamento de aborto de anencéfalos.

Dos 6 que votaram, somente 1 foi contra liberar aborto de feto sem cérebro. Julgamento será retomado nesta quinta; 4 ministros ainda precisam votar.
 Débora SantosDo G1, em Brasília 

O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu nesta quarta-feira (11) o julgamento de ação que pede a liberação do aborto de feto sem cérebro após o voto de seis ministros. Cinco ministros votaram a favor da liberação - Marco Aurélio Mello, Rosa Weber, Joaquim Barbosa, Luiz Fux e Cármen Lúcia. Apenas Ricardo Lewandowski foi contra. Faltam ainda os votos dos ministros Ayres Britto, Gilmar Mendes, Celso de Mello e do presidente do STF, ministro Cezar Peluso. O ministro Dias Toffoli se declarou impedido de votar porque, quando era advogado-geral da União, se manifestou publicamente sobre o tema.
O julgamento será retomado na tarde desta quinta-feira (12) às 14h. A interrupção ocorreu porque os ministros precisavam participar de sessão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quarta.O plenário do STF iniciou nesta quarta a análise da ação proposta em 2004 pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde, pedindo que o Supremo permita, em caso de anencefalia, que a mulher possa escolher interromper a gravidez. 
De acordo com o Código Penal, o aborto é crime em todos os casos, exceto se houver estupro ou risco de morte da mãe.O ministro relator, Marco Aurélio Mello, considerou inconstitucional a interpretação que trata como crime interromper a gravidez de feto anencéfalo. 

De acordo com Mello, o termo aborto não é correto para casos de anencefalia pois não há possibilidade de vida do feto nessas condições. “Aborto é crime contra a vida. Tutela-se a vida em potencial. No caso do anencéfalo, não existe vida possível. 

O feto anencéfalo é biologicamente vivo, por ser formado por células vivas, e juridicamente morto, não gozando de proteção estatal”, afirmou o relator.Para esses ministros, a decisão de interromper a gravidez do feto sem cérebro é direito da mulher, que não pode ser oprimida pela possibilidade de punição. A decisão do STF valerá para todos os casos semelhantes e os demais órgãos do poder público serão obrigados a respeitá-la.“Não é escolha fácil. 

Todas as opções são de dor. Exatamente, fundado na dignidade da vida, neste caso, acho que esta interrupção não é criminalizável. [...] O útero é o primeiro berço do ser humano. Quando o berço se transforma em um pequeno esquife a vida se entorta”, afirmou a ministra Cármen Lúcia. 
“É tão justo admitir que a mulher aguarde nove meses para que dê a luz ao feto anencefálico e também representa a Justiça não se permitir que uma mulher que padece dessa tragédia de assistir durante nove meses a missa de sétimo dia do seu filho seja criminalizada e colocada no tribunal de júri como se fosse a praticante de um crime contra a vida”, afirmou o ministro Luiz Fux.

“O crime de aborto quer dizer a interrupção da vida e, por tudo o que foi debatido nesta ação, a anencefalia não é compatível com essas características que consubstanciam a ideia de vida para o direito”, completou a ministra Rosa Weber.Alguns ministros ressaltaram que o Supremo não está discutindo a legalização do aborto de modo geral ou obrigando mulheres grávidas de fetos anencéfalos a interromper a gestação. A Corte discute se é crime interromper a gestação de um feto que, segundo a opinião de alguns especialistas, não tem chances de vida fora do útero. 

“Faço questão de frisar que este Supremo Tribunal Federal não está decidindo permitir o aborto”, disse Cármen Lúcia. 

“O Supremo, evidentemente, que respeita e vai consagrar aquelas mulheres que desejarem realizar o parto ainda que o feto seja anencefálico”, afirmou Luiz Fux. 

Divergência

O ministro Ricardo Lewandowski, que abriu a divergência após cinco votos favoráveis à liberação do aborto, afirmou que o Supremo não pode interpretar a lei com a intenção de “inserir conteúdos”, sob pena de “usurpar” o poder do Legislativo, que atua na representação direta do povo.
 
"Uma decisão judicial isentando de sanção o aborto de fetos anencéfalos, ao arrepio da legislação existente, além de discutível do ponto de vista científico, abriria as portas para a interrupção de gestações de inúmeros embriões que sofrem ou viriam sofrer outras doenças genéticas ou adquiridas que de algum modo levariam ao encurtamento de sua vida intra ou extra-uterina", disse Lewandowski.

11 abril 2012

Médico de Bolso - Capa da Revista ISTOÉ


Cada vez mais o uso de smartphones e tablets vem ganhando notoriedade na medicina: hoje quem usa os aplicativos de iPhone e Android na sua prática médica, percebe a praticidade que isso traz! É esse o tema damatéria de capa da revista ISTOÉ  dessa semana:"Médico de bolso"

O texto aborda temas do conhecimento geral, como ocrescente uso de aplicativos por médicos e estudantes de medicina, mas também fala de ideias inovadoras como os aplicativos voltados para pacientese os dispositivos que podem ser acoplados ao iPhone, como o AliveCor . A revista mostra exemplos de vários pacientes que usam aplicativos para cuidar da saúde, seja no controle de medicamentos ou no acompanhamento do desempenho da atividade física. E não poderíamos deixar de falar do nosso parceiro Medphone , que foi representado na matéria pelo seu diretor, Ricardo Maranhão.

 

Para ler a matéria na íntegra, acesse o site da ISTOÉ! 

Eu vi no Médico Nerd

10 abril 2012

09 abril 2012

Conto de um professor arrependido

Conto de um professor arrependido

Embora, tendo sido alertado por Fernando Pessoa - de que “Se o coração pudesse pensar, pararia”-, faço essas minhas confissões, com ele, com o coração. Até por que, pouco me importa se ele parar neste momento: estou mesmo no meu fim e, por isso, tenho a lucidez, de quem está morrendo, diante de mim.

Ah! Além da lucidez, tenho também a dor. A difícil e incontrolável dor. Não das metástases, que teimam em ganhar a minha corrente sanguínea, atingindo os meus ossos: não é a dor do meu corpo, tomado de células cancerosas, da minha próstata, que me dói. E sim, a dor da minha alma. E como ela dói. Dói por saber que dos meus 65 anos de vida - quarenta dos quais dedicados ao ensino médico-, não consegui cumprir a minha missão: fracassei como professor.

Dizem os gnósticos que “pecar é errar o alvo”... e eu pequei! Pequei por ensinar aos meus alunos, não o essencial... Ensinei-lhes sobre ressecções e reconstruções; sobre qual a melhor incisão; o melhor fio de sutura a ser empregado em cada tecido, etc. etc., mas, deixei de ensinar-lhes sobre a verdadeira essência da medicina – que é a mesma da vida: “amar o próximo, como a nós mesmos!”

Ah! Quantas não foram às vezes que ao chegar, todo engravatado, cheio de empáfia, adentrando nas enfermarias, parecia mais um deus. Alguém que estava acima do bem e do mal. Um ser infalível e, o que é pior, essencialmente frio. Sem sentimentos e muito menos sem compaixão. Aí, ficava fácil juntar os residentes e doutorandos, em volta do doente, e nem ao menos lhe perguntar o seu nome; de onde ele vinha; se tinha família; se tinha um emprego; quais eram os seus sonhos... Nada. Absolutamente nada importava, a não ser a sua queixa principal, o seu exame físico, nem sempre minucioso e, principalmente, os seus exames complementares. Como adorava ficar mostrando todas aquelas películas de tomografia, apontando o lugar da doença e dizendo qual a operação seria realizada... Neste cenário de insensibilidade - entre as rivalidades sublimadas de staffs, residentes e doutorandos-, o paciente limitava-se apenas a exercer o seu papel de ator coadjuvante, onde ter um número do leito e um diagnóstico bastaria...

Meu Deus! Quantas não foram às vezes em que dizia: “Não se envolvam com os pacientes! Mantenham-se distante. O nosso papel é chegar, identificar o ‘erro’, consertar e cair fora”. Por isso, é de se entender que mesmo tendo operado mais de 400 casos, por ano, ao longo de todo esse período, não consigo me lembrar de nenhum rosto, dos meus pacientes. Nunca cheguei a olhar para eles, como seres humanos. Que pena... Afinal, “os olhos são as portas da alma”. É através deles, que poderemos enxergar a tristeza e a aflição do individuo que sofre pela sua doença.

Diz o Eclesiastes que “o sábio tem olhos, mas o tolo caminha na escuridão”. Então eu me pergunto: “Por que fui tão tolo? Por que fui tão cego? Por que via e não enxergava?” Via órgãos doentes; não enxergava pessoas doentes. E essa minha cegueira foi responsável pela formação de várias e várias gerações de máquinas repetidoras de solicitar exames... Não formei médicos, infelizmente...

Certa vez, o escritor Berkeley disse que o gosto da maçã não estava nem na própria maçã, nem na boca de quem a come. Na verdade, para surgir o gosto, é preciso um contato entre elas – a maçã e a boca. O mesmo acontece na medicina. Sozinhos, médicos e pacientes, nunca serão capazes de degustar o verdadeiro sabor, desta maravilhosa profissão. É na interação entre eles, na relação médico-paciente, respeitosa das identidades e dos respectivos nomes, que poderemos provar o melhor de todos os manjares dos deuses: o amor.

Era por isso, que sentenciou Harold Kushner: “Nenhum de nós conseguirá ser verdadeiramente humano em situação de isolamento. As qualidades que nos fazem humanos só emergem através das maneiras pelas quais nos relacionamos com os outros”. Então, para a pergunta de Drummond -“Que pode uma criatura senão, entre criaturas amar?”-, a resposta é sim! E a medicina é antes de tudo um ato de amor. Pena que só agora percebi isso...

Tinha razão Jung quando escreveu que só o médico doente é capaz de curar. Pois, só quando nos colocamos no lugar daquele que sofre, quando assimilamos todas das suas mais terríveis provações – desde a longa espera nos nossos consultórios, passando pela difícil comunicação de um diagnóstico de câncer até uma cirurgia mutiladora... – é que conseguiremos entender o que é ser médico.

Ah! Se as escolas médicas, deste país, começassem a fazer uma autocrítica dos seus projetos pedagógicos (onde cargas horárias extensas, de matérias puramente tecnicistas, fossem substituídas, por momentos, como muito bem retratado, por Samuel Luke Fildes, que teve a lucidez de colocar o médico, simplesmente, ao lado da criança que estava morrendo, para mostrar-nos que “o sofrimento somente é intolerável quando ninguém cuida”, como disse Cicely Saunders).

Pois bem! É para vocês, meus caros alunos de medicina - que representarão sempre o futuro da nossa profissão-, que escrevo esta minha última lição. Deixo aqui, o relato de quem teve a oportunidade de ter vivido e não viveu. De quem poderia ter amado e ser amado. De quem não soube aproveitar o dom que me foi dado...
P.S. Dedico este texto ao Jornalista Carlos Santos, que como muitos clamam por uma medicina mais humana.

Francisco Edilson Leite Pinto Junior
Professor, médico e escritor.


“O médico” - Sir Samuel Luke Fields

Apenas 20% dos médicos estão interessados em áreas carentes

Mesmo a peso de ouro, prefeituras enfrentam dificuldades para contratar médicos no interior e até na periferia das grandes cidades. Nada menos do que 1.228 municípios pediram ajuda ao Ministério da Saúde para atrair recém-formados neste ano. A intenção era preencher 7.193 vagas, mas só 1.460 médicos demonstraram interesse, o equivalente a 20% da demanda.

Os números são do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab), iniciativa do Ministério da Saúde para levar médicos a rincões do país e áreas carentes nas capitais e regiões metropolitanas.

O Provab oferece bônus de 10% nas provas de ingresso em residências médicas a recém-formados que trabalharem por um ano em cidades do programa.

Balanço do Ministério da Saúde mostra que 233 cidades não atraíram nenhum interessado. Todos os 1.640 médicos inscritos foram selecionados em fevereiro, isto é, ficaram aptos a fechar contrato imediatamente com as prefeituras.

Até a semana passada, porém, só 460 profissionais já tinham começado a trabalhar, enquanto outros 140 estavam em processo de contratação.

A formação e distribuição de médicos em território brasileiro entrou na agenda do Palácio do Planalto. A presidente Dilma Rousseff determinou aos ministérios da Saúde e da Educação que preparem um plano para aumentar o número de médicos no país.

O governo está convencido de que faltam profissionais e estuda criar ou ampliar faculdades, assim como facilitar a validação de diplomas de quem se formou no exterior, em países como Cuba, Bolívia e Argentina. Outro projeto é abrir mais 4 mil vagas de residência.

Referência: O Globo – 08.04.2012

País precisa formar o dobro de médicos para cumprir meta

O Brasil precisará mais do que dobrar o número de médicos formados anualmente para cumprir a meta do governo de elevação do número desses profissionais até 2020. Os Ministérios da Saúde e da Educação trabalham com a ideia de atingir uma taxa de 2,5 médicos para cada mil habitantes no fim desta década, embora o martelo ainda não tenha sido batido. Em 2011, o índice era de 1,95, segundo o Conselho Federal de Medicina.

O Ministério da Saúde projeta que serão formados 14.660 médicos este ano. Considerando o crescimento populacional, o Brasil precisaria ter 520 mil profissionais em exercício em 2020 para atingir a marca de 2,5 médicos por mil habitantes. Em 2011, eram 371 mil. Isso exigiria diplomar cerca de 228 mil profissionais nesta década, já que é necessário também substituir quem se aposenta, abandona a profissão ou morre.

Um dos obstáculos é que a abertura de uma faculdade só dá resultado seis anos depois, quando começam as formaturas. Projeções do Ministério da Saúde indicam que, em 2014, deverão se formar 16.240 médicos no país. Para atingir a meta, seria necessário formar mais de 30 mil médicos nos últimos anos desta década. Ou seja, mais do que o dobro do previsto para 2012.


Referência: O Globo – 06.04.2012

Charge do dia!!!

Relação Nacional de Medicamentos quase dobra

Por meio da Portaria 533, o Ministério da Saúde amplia a Relação Nacional de Medicamentos (Rename). A lista oficial de medicamentos do Sistema Único de Saúde (SUS) passa a contar com 810 itens. Entre os cinco novos medicamentos, que passam a ser fornecidos gratuitamente nas unidades básicas de saúde, estão a Finasterida e a Doxasozina, indicados para o tratamento da hiperplasia prostática benigna (crescimento anormal da próstata). Também foram incluídos fitoterápicos: hortelã (tratamento da síndrome do cólon irritável), babosa (queimaduras e psoríase) e salgueiro (dor lombar).

A Rename é atualizada a cada dois anos. Até o ano passado, só constavam desta relação medicamentos da atenção básica, considerados itens “essenciais”; isto é, voltados para os agravos mais recorrentes. Por isso, não estavam incluídos os medicamentos que tratam doenças raras e complexas nem vacinas ou insumos. “Este ano, a Rename foi elaborada a partir de um conceito mais amplo do que é essencial para a população. Todos os medicamentos de uso ambulatorial foram incluídos – entre eles, insumos e vacinas. Por isso, a lista ganhou mais 260 itens”, explica o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Carlos Gadelha.

“Este é mais um passo da estratégia nacional que vincula acesso, incorporação racional de novos medicamentos para os cidadãos e sinalização para o aumento da produção nacional”, acrescenta Gadelha. Só não constam da Rename/2012 os medicamentos oncológicos, oftalmológicos e aqueles usados em Urgências e Emergências. Esses produtos estão contemplados na Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde (Renases).

Para obter gratuitamente os cinco novos e outros produtos incluídos no Sistema Único de Saúde a partir da Rename/2012, o usuário precisa apresentar receita médica às unidades do SUS. Os municípios e estados têm autonomia para disponibilizar esses medicamentos conforme a demanda da população local.

Fonte: Inca

06 abril 2012

05 abril 2012

UnP realiza Fórum de Doação de Órgãos e Tecidos em parceria com a Central de Transplantes do RN

A Escola da Saúde realizará o primeiro Fórum de Doação de Órgãos e Tecidos da UnP, em parceria com a Central de Transplantes do RN, que busca debater o tema com a academia e a sociedade. O evento acontecerá no dia 12 de abril, no Espaço de Eventos da Unidade Roberto Freire, às 18h.

A necessidade de trazer ao público as discussões que cercam este assunto é de extrema importância, tendo em vista a carência de profissionais com uma formação voltada para este campo. Deste modo, o Fórum se propõe também a contribuir para o melhor acesso à informação da área por parte dos universitários e da população em geral.

Durante a programação também será apresentado o projeto de Educação e Assistência da UnP, em parceria com o Instituto do Bem, no campo de doação e transplante. Além da visão educacional do assunto, serão abordados ainda aspectos sociais, legais, nacionais e regionais. Ao todo serão quatro mesas temáticas, com início marcado para as 18h. A participação é gratuita e aberta para estudantes, profissionais e demais interessados no assunto.

A Universidade Potiguar convida todos os seus discentes da Escola da Saúde, assim como os de outros campos do conhecimento, para participarem e conhecerem melhor as questões que envolvem a doação de órgãos no Rio Grande do Norte e no país.

Para participar, basta inscrever-se gratuitamente no link abaixo. Mais informações na Escola da Saúde, através do (84) 3215-1255.

INCRIÇÕES
https://servicos.unp.br/novos/sistemas/Eventos/Sis/ADPessoa.asp?tipo=p&evento=452

PROGRAMAÇÃO
18h – Abertura
- Profa. Sâmela Gomes – Reitora
- Dr. Paulo Davim – Senador
- Dr. Domício Arruda – Secretário Estadual de Saúde do RN
- Dr. Rodrigo Villar e Furtado – Coordenador da Central de Transplantes do RN
- Representante do Conselho Regional de Medicina
- Dr. Maurício Galvão Pereira – Coordenador do Programa de Capacitação em Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos da UnP
- Profa. Msc. Rosângela Viana Zuza Medeiros - Palestrante
18h20 – Formação Acadêmica e Responsabilidade Social em Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos
Dr. Maurício Galvão Pereira - Coordenador do Programa de Capacitação em Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos da UnP, Membro do Instituto do Bem.
18h30 – Entendendo o Processo de Doação de Órgãos e Tecidos
Dr. Reginaldo Boni - Coordenador dos Serviços de Captação de Órgãos e Tecidos da Santa Casa de São Paulo e de Botucatu.
18h50 - Debate
19h - O Contexto da Entrevista Familiar na Doação de Órgãos e Tecidos
Enfa. Priscila Fukunaga – Enfermeira do Serviço de Captação de Órgãos e Tecidos da Santa Casa de São Paulo.
19h20 - Debate
19h30 – Doação de Órgãos e Tecidos no RN: Situação Atual e Perspectivas
Dr. Rodrigo Villar e Furtado - Coordenador da Central de Transplantes do RN.
19h50 – Debate
20h – As Implicações Jurídicas e Éticas nos Transplantes de Órgãos
Profa. Msc. Rosângela Viana Zuza Medeiros
20h20 – Debate
20h30 - Encerramento


Fonte: www.unp.br

COMUNICADO CARTEIRA DE ESTUDANTE

COMUNICADO CARTEIRA DE ESTUDANTE
Comodidade e possibilidade de escolha ao aluno UnP

O Decreto Municipal nº 9.555, de 14 de novembro de 2011, expedido pela Prefeita de Natal, estabeleceu que as carteiras de estudante 2012 serão emitidas gratuitamente, através de convênio entre a União Nacional dos Estudantes - UNE, a União Brasileira de Estudantes Secundaristas - UBES, a Prefeitura de Natal e o SETURN, e habilitou diversas entidades estudantis para confecção da Carteira paga. Em Mossoró, a Prefeitura não estabeleceu a gratuidade, mas determina preço fixo e habilitou entidades estudantis.

Para fazer a carteira gratuita, é imprescindível que o aluno compareça ao posto do SETURN, no Shopping Via Direta, na Loja 913, ou o da Ribeira, na Av. Duque de Caxias, 27. Além desses lugares, a Natalcard estará presente em todos os Campi da UnP colando o selo 2012/2013.

A emissão de Carteira de Estudante através de outras entidades estudantis continuará ocorrendo, e assim como nos anos anteriores, terá um custo. Permaneceremos viabilizando esse serviço, que é totalmente opcional. Em Natal, as carteiras serão confeccionadas através da ABERN - Associação Beneficente dos Estudantes do Rio Grande do Norte, e a carteira custará o valor de R$12,00 (doze reais), menor preço apresentado ao DCE entre todas as entidades habilitadas em Natal. Em Mossoró o valor é diferente, a gratuidade ainda não foi alcançada e o preço é regulamentado por Lei.

Aqueles que tiverem interesse em fazer CARTEIRA DE ESTUDANTE PAGA devem se dirigir a qualquer uma das Unidades do Campus Natal (Roberto Freire - Sala no pavimento térreo onde funcionou o Internacional Office; Salgado Filho - Sala onde funcionava a copiadora no piso térreo; Nascimento de Castro - Entrada onde funcionava a Central do Candidato; Floriano Peixoto – DCE) e na sede do DCE em Mossoró.

Atenciosamente,
Pedro George de Brito
Administrador Judicial do DCE

02 abril 2012

Edição de março do jornal Medicina

O jornal Medicina de março traz como destaque a cobertura do I Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina de 2012 (I ENCM 2012), que ocorreu de 7 a 9 de março, em Brasília (DF). A publicação repercute as análises de especialistas que salientaram que o país precisa se organizar para enfrentar desafios no financiamento, na gestão e nas urgências. Além dessas análises, fundamentais para diagnosticar problemas da saúde pública e traçar meios de enfrentá-los, o I ENCM 2012 representou a oportunidade de se discutir temas relacionados à prática médica, ao controle da profissão exercido pelos conselhos e às estratégias do movimento médico.

Além da abordagem de problemas na saúde pública, as entidades médicas se mobilizam e realizam um protesto no campo da saúde suplementar. Insatisfeitos com os rumos das negociações com as empresas nos estados, a categoria está em alerta contra os baixos honorários praticados pelos planos de saúde e anunciam para 25 de abril uma mobilização nacional de advertência às operadoras. As articulações podem ser conferidas nas páginas da publicação.

Também estão entre os temas abordados na edição 206 a mobilização de diversas entidades que, insatisfeitas texto final da regulamentação da Emenda 29 aprovado em dezembro do último ano, uniram-se para coletar assinaturas para elaborar uma lei de iniciativa popular que obrigue a União a gastar 10% de suas receitas com a saúde.

O leitor pode conferir ainda a recondução da atual diretoria do CFM até setembro de 2014, confirmando os resultados positivos alcançados ao longo dos primeiros 30 meses da gestão; e a sentença favorável ao CFM que acaba com contratos de trabalho de prefeituras acreanas com indivíduos portadores de diplomas de medicina não revalidados.

Confira esses e outros assuntos na edição online do jornal Medicina, disponível a partir desta segunda-feira (2), no Portal Médico: http://portal.cfm.org.br/images/stories/JornalMedicina/2012/jornal206.pdf

Fonte: Portal Médico

 
Design by Wordpress Theme | Bloggerized by Free Blogger Templates | Macys Printable Coupons