05 dezembro 2012

1° Jornada de Pediatria da LIPERN

Maiores informações: Diretoria da LIPERN

Pais de vestibulandos elogiam estrutura apresentada durante o Vestibular de Medicina UnP

Objetivando aproximar os vestibulandos e os respectivos acompanhantes à realidade universitária, a Universidade Potiguar mais uma vez ofereceu, dessa vez durante o Vestibular de Medicina 2013.1, ocorrido nos dias 01 e 02/12, uma estrutura com estandes de diversos cursos, além de realizar um tour acadêmico apresentando as instalações da Escola da Saúde.

Equipes de professores e estudantes dos Cursos de Enfermagem, Odontologia, Nutrição, Ciências Biológicas, Educação Física e Medicina ofereceram serviços específicos e orientações sobre os cursos. Enquanto os vestibulandos respondiam as provas, pais e acompanhantes dos candidatos puderam conhecer a estrutura oferecida pela Universidade e tirar dúvidas a respeito do curso com o Coordenador do Curso de Medicina, Professor Fernando Suassuna, e com as equipes do CAMEDUnP - Centro Acadêmico de Medicina e de Marketing da UnP.

Pais que participaram da visita às instalações da Escola da Saúde opinaram sobre a estrutura. Para o alagoano França Brito, a recepção e estrutura da UnP surpreenderam. “Já tinha feito a matrícula do meu filho em outra Universidade, mas se ele passar com certeza ficará aqui. A estrutura nem de longe se compara, é muito melhor, e o atendimento ao pai é fantástico. Com a recepção que vocês fizeram, não tem nenhum pai que tenha dúvidas sobre ter seu filho estudando aqui. Estão todos de parabéns!”, disse.

Eldice Leôncio, que veio de Ipuieiras, Ceará, se encantou com o Hospital Simulado. “Achei maravilhoso! Fiquei encantada! O Hospital Simulado é sensacional. A estrutura é ótima!”. A impressão de Cosme Távora, de Jaguaribe, também foi positiva. "A impressão que tive foi muito positiva! A estrutura é impressionante e as palestras, o projeto pedagógico da Universidade de realizar esse processo de interação é muito importante. Muito bom mesmo!”

Clique aqui para ver as fotos: http://portal.unp.br/galeria-det?album=287

Professor se recusa a ter aluno de medicina acusado de pedofilia na BA

Estudante da Faculdade de Medicina da UFBA ficou detido por três anos.
'Como iremos formar uma pessoa que sofre psicopatia?', indaga docente.

Um professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) iniciou uma discussão na instituição de ensino depois que um aluno da Faculdade de Medicina ficou detido três anos por crime de violência sexual contra crianças. Após ser solto, o rapaz decidiu voltar a estudar e concluir os estudos, a partir do semestre 2012.2, já em curso. Segundo o docente, o estudante não tem condições de se formar em medicina por possuir uma psicopatia que lhe dá a possibilidade de voltar a cometer a pedofilia no futuro.

"Eu era diretor da universidade quando soube que um aluno meu havia sido preso por atentar contra crianças humildes de Arembepe [região metropolitana de Salvador]. Convoquei a congregação da faculdade na época, o órgão máximo, que nomeou um professor que também era advogado, que foi na 16ª DT [Delegacia Territorial], onde ele estava preso, e trouxe para nós um relato dantesco, sobre as fotos e filmes que viu por lá", explica José Tavares Neto, hoje professor da UFBA e médico do Complexo Hospitalar Universitário Prof. Edgard Santos, também na capital baiana.

A prisão aconteceu em 2009, depois que o estudante foi condenado sob a acusação de ter violentado sexualmente mais de 10 garotos, no ano de 2005. A sentença foi cumprida no Hospital de Custódia e Tratamento, em Salvador, e após cerca de três anos, o rapaz foi solto, quando deu entrada na renovação da matrícula do curso na UFBA.

Em agosto de 2011, a ministra Carmem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, chegou a negar um pedido de habeas corpus ao rapaz. A decisão apontava "periculosidade" do paciente e risco de "reiteração criminosa".

Por já ter passado dois semestres sem se matricular, a universidade precisaria analisar o processo e discutir se os motivos apresentados pelo jovem para a ausência lhe davam o direito de retorno à instituição. De acordo com a assessoria da universidade, no período da análise, o rapaz correria o risco de perder a data da matrícula e poderia vir a ser jubilado. Por isso, o estudante e sua família deram entrada com um pedido de liminar na Justiça Federal, que através da decisão da juíza Lilian Tourinho, determinou que a UFBA realizasse a matrícula do jovem provisioriamente, enquanto o processo não fosse concluído na Justiça.

Segundo o documento, a liminar da juíza se assegura do direito universal à educação, presente na Constituição, e no argumento de que o rapaz já cumpriu a sentença estipulada em juízo pelos crimes que cometeu. A assessoria da Justiça Federal na Bahia informou que a juíza concedeu a liminar provisória sem conhecimento dos motivos que teriam levado o rapaz a ficar internado, e que a decisão seria, também, para garantir que o rapaz não perdesse o direito ao plano de saúde privado que possui.

De acordo com Tavares Neto, a presença do aluno nas dependências da universidade tem causado revolta em professores e estudantes. Segundo o docente, os professores irão solicitar à Justiça o agravo de instrumento, recurso jurídico que irá provocar a juíza a analisar novamente a liminar, baseada nos depoimentos e relatos dos médicos da unidade.

"É uma psicopatia que uma pessoa tem. Eu não estou aqui me reportando à pessoa do aluno, mas ao problema que ele tem. A pessoa reincide com muita frequência nesses casos, tem até países que fazem castração química para evitar isso. Eu não posso afirmar que ele irá cometer isso novamente, mas diante dessas circunstâncias, como eu vou formar uma pessoa com esse histórico, se lá pra frente ele pode ter um poder para atender uma pessoa, acesso a medicamentos, e a capacidade de abusar de alguém?", indaga o professor.

UFBA

De acordo com Ricardo Miranda, pró-reitor de ensino de graduação da UFBA, a matrícula do aluno foi feita dentro das normas previstas no regulamento da universidade, onde consta que qualquer aluno tem o direito de solicitar a retomada de sua matrícula sob a justificativa de tratamento por decisão judicial.

"Nesse caso, a universidade cumpriu o seu papel, seguiu as normas e encarou o aluno como um ser humano que já cumpriu com aquilo que foi decidido judicialmente. Agora no outro caso, a Faculdade de Medicina está se debruçando sobre o caso, e decidindo se o aluno tem ou não condições de realizar o curso, ou seguir a carreira na pediatria, que é a informação que sabemos que ele quer seguir. A partir disso, o colegiado chegando a essa conclusão, os professores irão decidir se é aconselhável que o rapaz mude de curso, se é necessário entrar em contato com a família dele para debater o assunto, ou se será necessário acionar a Justiça", pontua Miranda.

De acordo com Tavares Neto, os professores da faculdade já decidiram entrar com o pedido na Justiça, que deve acontecer até o dia 5 de dezembro, data limite para que se recorra da decisão da liminar.

"Ocorre que, várias vezes nesse país, a Justiça solta psicopatas e a sociedade tem que lidar com essas situações. Não temos uma politica pública para cuidar disso seriamente. A questão aqui é o que é legal e o que é moral e ético. Essa é a questão. E nós iremos acionar a Justiça", afirma Tavares Neto.

A Justiça Federal frisou que o caso poderá ser rediscutido a partir da provocação dos professores, caso julguem necessário.

O jovem na medicina é tema de destaque no jornal Medicina

Com a visão econômica e tecnológica ganhando espaço, a saúde cada vez mais susceptível de ser encarada como objeto de consumo e as escolas – muitas delas incapazes de oferecer qualificação adequada – oferecendo, todos os anos, 17 mil novos médicos para um mercado já marcado por múltiplas pressões, os jovens médicos enfrentam uma série de desafios e vivenciam muitas vezes situações-limite. Na edição de novembro do jornal Medicina, já disponível para leitura on-line, apresentamos a visão de experientes profissionais sobre esse cenário e abordamos alguns aspectos do atual panorama da medicina no país.

Como é tradição, trazemos também as principais novidades relativas à saúde pública e suplementar. Uma notícia importante é a reinserção dos médicos no Conselho Nacional de Saúde (CNS), o principal fórum de participação popular e controle social em saúde do país. Diversas outras faces deste cenário de trabalho e atuação dos médicos também são tratados. Destacamos o posicionamento do CFM sobre a avaliação dos egressos das escolas médicas expressa em audiência no Senado Federal e o desempenho dos médicos que se candidataram a prefeitos e vereadores nas Eleições 2012.

Também entre os destaques, ações do CFM relativas ao bem estar dos pacientes e à remuneração do médico na saúde suplementar, como o parecer 39/12, que aborda o pagamento de honorário pela gestante referente ao acompanhamento presencial do trabalho de parto. O CFM continua firme no propósito de melhorar as condições de trabalho na saúde suplementar. Outro esforço recente, que os médicos poderão conhecer nesta edição, é a ação inédita, que conta com coautoria do CFM, e requer que a ANS vincule autorizações de aumento nas mensalidades a aumentos de honorários médicos.

Confiram esses e outros temas na edição 214 do jornal Medicina:
http://portal.cfm.org.br/images/stories/JornalMedicina/2012/jornal214.pdf

Parecer do CFM pode ajudar a reverter a epidemia de cesarianas no Brasil

Medida permite que gestantes cobertas por planos de saúde e médicos estabeleçam acordos específicos para o acompanhamento presencial dos partos

Parecer aprovado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) nesta semana pode ser um instrumento importante para reduzir o número de partos cesáreos realizados no Brasil, além de tornar mais transparente o relacionamento entre médicos e pacientes e estimular a melhora da cobertura oferecida na saúde suplementar às gestantes.

O texto esclarece que não há impedimento ético para que obstetras vinculados a planos de saúde estabeleçam regras específicas para garantir sua presença em todas as etapas do atendimento feito às gestantes, desde o pré-natal até o nascimento da criança.

Atualmente, os médicos conveniados recebem apenas pelas consultas e pelo procedimento do parto em si. Os contratos firmados com os planos de saúde não preveem a cobertura do acompanhamento do parto, que nos casos normais pode ser de até 10 horas ininterruptas. Por isso, muitos partos são realizados como procedimentos de urgência por plantonistas, que nem sempre têm vínculos anteriores com a paciente.

Na avaliação do CFM, O Brasil enfrenta uma epidemia de cesarianas, sendo que muitas ocorrem pela impossibilidade dos médicos de ficarem disponíveis várias horas. Com essa nova orientação, se abre a possibilidade de que médico e a paciente acordem parâmetros de acompanhamento, o que pode resultar no aumento gradativo dos partos normais também na saúde suplementar.

Apesar das vantagens do parto normal, o Brasil é campeão mundial em cesarianas. De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2010, na rede privada e suplementar, o índice de partos por cesariana chegou a 82%. Já na rede pública, o indicador caiu a menos da metade ( 37%). De qualquer modo, ambos os percentuais estão bem acima dos 15% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Acompanhamento - Pelo parecer, acordo prevendo o acompanhamento presencial do parto (com a fixação de honorário específico) poderá ser fechado entre médico e paciente na primeira consulta. Neste encontro, o médico deve mostrar à paciente que o plano de saúde lhe assegura a cobertura obstétrica, mas não lhe outorga o direito de realizar o parto com o obstetra que a assistiu durante o pré-natal.

Com isso, todas as etapas do pré-natal seriam cobertas pelo plano de saúde, sendo que para o parto em si a paciente que tiver interesse em ser acompanhada de forma presencial pelo seu obstetra de confiança pagaria diretamente a ele um honorário específico. De posse do recibo, a paciente pode pedir ressarcimento pago à operadora de plano de saúde ou a dedução do valor no imposto de renda.

O parecer salienta que acordos neste formato não caracterizam dupla cobrança, pois o médico receberá apenas da paciente. Outro ponto em destaque é que o entendimento é opcional. A gestante que preferir não contar com este tipo de acompanhamento, terá seu parto realizado por obstetra plantonista em maternidade credenciada ou referenciada pela operadora sem o pagamento de qualquer valor extra.

Neste caso, a pacientes deve levar consigo sua carteira de pré-natal devidamente preenchida e seus resultados dos exames complementares efetuados para que o plantonista tenha as informações necessárias. Na avaliação do CFM, o parecer também contribuirá para o fortalecimento da assistência oferecida pelos planos de saúde, que serão obrigadas a ter equipes de plantão em quantidade suficiente para atender as pacientes conveniadas.

Antecedentes – A decisão do CFM se ancora em outras deliberações que consideram ética a remuneração pelo acompanhamento presencial do obstetra nos casos em que a paciente de convênio queira que o seu médico pré-natalista assista ao parto. Em São José do Rio Preto, o Procon local estabeleceu, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Associação de Obstetrícia e Ginecologia de São Paulo (Sogesp) legitimando a prática. “A legislação e o contrato de plano de saúde não obrigam o médico que acompanha a gestante durante o pré-natal a realizar o parto. Por isso é juridicamente aceitável que o médico estabeleça honorários pela sua disponibilidade para atender a gestante”, assinalou a decisão.

Decisões anteriores dos conselhos regionais do Paraná (CRM-PR), Rio Grande do Sul (Cremers) e Espírito Santo (CRM-ES) também situaram a prática como ética. Em Minas Gerais, também há entendimento da legalidade da cobrança de honorários específicos. Os conselheiros do CFM ressaltam que este parecer se espera disciplinar tema que tem repercussão na saúde da mulher e do bebê, além de lançar luz sobre direitos de pacientes e médicos e deveres de empresas de planos de saúde.

Fonte: CFM

Ministério da Saúde anuncia 1,6 mil novas bolsas de residência médica

O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira, 23, a ampliação do número de bolsas de residência médica que serão oferecidas no próximo ano. No total, serão financiadas 1.623 bolsas, em 19 especialidades com carência de profissionais - um aumento de 129% em um ano. A iniciativa faz parte do Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas e do Pró-Residência Multiprofissional. O órgão também anunciou a oferta de 1270 bolsas extras de formação multiprofissional.

Os cursos atendem às demandas mais urgentes do Sistema Único de Saúde (SUS). Para as bolsas de residência médica, serão aplicados R$ 129,1 milhões e outros R$ 36,3 milhões para as de caráter multiprofissional. O valor pago a cada estudante é de R$ 2.861,79 mensais.

O objetivo do Governo Federal é abrir 4 mil bolsas de residência médica e 3,2 mil vagas de residência multiprofissional até 2014. Atualmente o País tem 10.434 profissionais na etapa inicial da residência. Além do investimento em capacitação, outros R$ 80 milhões serão aplicados na melhora de infraestrutura dos hospitais e das Unidades Básicas de Saúde que ampliarem o quadro de residentes.

As instituições interessadas em expandir os programas de residência se inscreveram em edital divulgado em 2011. As especialidades médicas com maior demanda foram Clínica Médica, Cirurgia Geral, Pediatria, Obstetrícia e Ginecologia e Medicina de Família e Comunidade. Já as áreas de residência multiprofissional mais solicitadas foram Atenção Básica e Saúde Mental.

O recursos mensais para manutenção dos novos programas de residência serão recebidos pelos hospitais ao longo de 2013. O Ministério da Saúde planeja investir R$ 60 milhões em ajuda às unidades médicas. A verba para infraestrutura deve ser destinada à construção de bibliotecas, salas de estudo, laboratórios e compra de material permanente.

Fonte: Estadão SP

MEC quer mais faculdades de medicina em áreas onde faltam médicos

O Ministério da Educação (MEC) pretende induzir a abertura de faculdades privadas de medicina em áreas onde faltam médicos, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. A ideia é lançar edital nesse sentido até o início de 2013, oferecendo linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) às instituições interessadas.

O anúncio foi nesta quarta-feira pelo ministro Aloizio Mercadante, na 82.ª Reunião Plenária do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub). Ele afirmou que ministério indicará áreas em todo o país onde considera necessário abrir novos cursos de medicina. A autorização será concedida à instituição privada de ensino que apresentar a melhor proposta.

- Vai ser uma licitação de qualidade -resumiu Mercadante.

Atualmente, segundo o ministro, existem pedidos para a criação de cerca de 2,5 mil vagas de medicina em análise no MEC. Por lei, o governo deve analisar se as instituições estão aptas a oferecer cursos de qualidade e se há infraestrutura hospitalar para a formação dos futuros profissionais, independentemente do município. É a chamada política de balcão, em que o poder público limita-se a autorizar ou não o que é solicitado pelas universidades.

- Vamos mudar a política. Em vez de receber demandas, nós vamos induzir -disse Mercadante.

Para ele, o atual modelo pode ser prejudicial ao país:

- Não temos condições de atender as demandas que são apresentadas, porque nós vamos entrar numa canibalização ou numa concentração. Canibalização, porque às vezes você só tem um equipamento do SUS e cursos públicos e privados disputando aquela infraestrutura. Isso prejudica a formação e a qualidade do serviço. Além disso, há uma concentração muito elevada. Queremos desconcentrar a formação e pensar o Brasil como um todo. Por isso vamos mudar a política.

Fonte: O Globo

23 novembro 2012

II Fórum de Medicina do Esporte do Conselho Federal de Medicina

II Fórum de Medicina do Esporte do Conselho Federal de Medicina
Novas regras para controle da atuação do médico na Medicina do Exercício e do Esporte

DATA: 27 de novembro de 2012
LOCAL: Auditório Antonio Gonçalves Pinheiro – CFM
Público alvo: médicos ligados à Medicina do Exercício e do Esporte
Inscrições: gratuitas
Informações: 6445-5957 / 5900
Contato: eventos@portalmedico.org.br
Realização: Câmara Técnica de Medicina do Esporte - CFM

As novas regras para controle da atuação do médico na medicina do exercício e do esporte estarão no centro das discussões do II Fórum de Medicina do Esporte do Conselho Federal de Medicina (CFM), previsto para o dia 27 de novembro, na sede da entidade, em Brasília (DF). O encontro será aberto com uma discussão sobre os riscos e benefícios da especialidade, com participação de Nabil Ghorayeb, chefe da seção médica de Cardiologia do Exercício e do Esporte do Instituto Dante Pazzanese; e de Ricardo Munir Nahaas, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME).

Após o debate, a legislação relacionada à atividade ganhará espaço nas discussões, com a moderação do fisiatra e conselheiro federal Cláudio Balduíno Souto Franzen. A conferência será seguida de apresentação sobre “As leis e o CFM”, com relatoria do 3º vice-presidente da entidade, Emmanuel Fortes Silveira Cavalcanti, coordenador da Câmara Técnica de Medicina do Esporte do CFM. O conselheiro avalia a importância do debate sobre o assunto: “As discussões do fórum terão importantes resultados, porque nele vamos definir as regras para controle do exercício da medicina nos esportes em geral, para segurança do ato médico nos locais onde se praticam atividades esportivas, inclusive recreativas”, analisa.

No período da tarde, o encontro também discutirá temas como o atleta de alto rendimento, avaliação pré-participação, além da preparação médica para a Copa de 2014 e para as Olimpíadas. As discussões contarão com a participação do ex-jogador Wilson Piazza e de representantes do clube carioca Flamengo, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

22 novembro 2012

Campanha de adesão à vacinação contra HPV acontece até dezembro

A Campanha de Prevenção e vacinação contra o HPV, promovida pelo Curso de Medicina em parceria com a Clínica Bios e lançada durante o XIV Congresso Científico da UnP, disponibiliza os dias para adesão da vacina, que acontece desde o dia 12 deste mês e vai até o dia 04 de dezembro, nas quatro Unidades da UnP. Além das datas de adesão, a Campanha alerta sobre os dias de vacinação, que acontecerá em três doses em dias diferentes.

Datas e locais para adesão:

12 a 16/11/12 – Unidade Salgado Filho
19 a 22/11/12 – Unidade Roberto Freire
23 a 28/11/12 – Unidade Floriano Peixoto
29/11 a 04/12/2012 – Unidade Nascimento de Castro

Datas e locais para vacinação:

1ª dose: 10 e 11/12/2012 Unidade Salgado Filho; 12 e 13/12/2012 Unidade Floriano Peixoto, 14 e 17/12/2012, 14 e 17/12/2012 Unidade Nascimento de Castro e 18 e 19/12/2012 Unidade Roberto Freire;

2ª dose: 11 e 12/2/2013 Unidade Salgado Filho; 13 e 14/2/2013 Unidade Floriano Peixoto, 15 e 18/2/2013 Unidade Nascimento de Castro e 19 e 20/2/2013 Unidade Roberto Freire;

3ª dose: 5 e 6/6/2013 Unidade Salgado Filho; 7 e 10/6/2013 Unidade Floriano Peixoto, 11 e 12/6/2013 Unidade Nascimento de Castro e 13 e 14/6/2013 Unidade Roberto Freire.

21 novembro 2012

18 novembro 2012

17 novembro 2012

08 novembro 2012

30 outubro 2012

26 outubro 2012

24 outubro 2012

A paixão de ser médico

Neste outubro, quando se comemora o Dia do Médico (18), volto meus olhos para o futuro. Do passado levo comigo as lições hipocráticas recebidas dos inúmeros mestres que ajudaram a moldar minha trajetória. Não renego os percalços e dificuldades. Aprendi com eles. Afinal, somos todos feitos assim: dessa equação ilógica que soma tempestades às calmarias, multiplica sonhos bons em detrimento dos ruins, eleva à enésima potência nossos projetos concretizados com suor.

A Medicina é uma paixão, é entrega. Surge como vocação orientada pela solidariedade e pelo compromisso com a equidade, a justiça e a ética. Nestes tempos sombrios, de um século que dá seus primeiros passos, cabe aos médicos arrebatados por esse ofício exercê-lo sem se curvar às pressões e à indiferença. O desafio é defender a fé naquilo que nos move: a busca do diagnóstico, a oferta do tratamento e a promessa de consolo a quem está fragilizado pela doença.

Em tempos de crise, devemos ser médicos. Não somos mercadores da saúde, garotos propaganda ou vassalos de quem quer que seja. Somos homens e mulheres preparados para salvar vidas. Não se comportar à altura de tão importante missão significa pactuar com a mediocridade de interesses outros, que se postam quilômetros distante de onde estamos.

Acompanhamos atentamente - e com preocupação - o comportamento errático de setores diretamente ligados ao trabalho médico. O momento é de tensão. Gestores públicos anunciam medidas sem se preocupar com consequências para a qualidade da Medicina praticada no país. Ignoram as necessidades de pacientes e profissionais. O lucro político fala mais alto que a responsabilidade técnica e ética.

Na saúde suplementar, as operadoras de planos de saúde querem ganhar mais e mais, sem cumprir as promessas feitas aos 48 milhões de clientes do sistema suplementar e nem valorizar os quase 200 mil médicos que lhes prestam serviços, sem os quais não existiriam. Eles deturparam seu papel e se transformaram o bem estar em produto à venda. O pior é que nem são comerciantes confiáveis, daqueles a quem estendemos as mãos de olhos fechados. Para eles, a vida é menos importante que percentuais e taxas de risco.

Colegas, neste outubro, vamos mirar no que nos espera. Somos muitos e contamos com o respeito e a credibilidade da sociedade. A população espera reação da categoria diante dessas pressões, pois sabe que nossa luta implica em melhores condições de assistência onde quer que seja. O brasileiro, atendido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou dono de uma carteirinha de convênio, sabe que o esforço dos médicos para mudar realidade trará, finalmente, o atendimento que espera.

As bandeiras devem ser manter no alto. Nada de esmorecer. Continuaremos a exigir um ensino médico de qualidade, o aumento dos investimentos públicos em saúde, a melhora das condições de trabalho, a criação de uma carreira do médico no SUS, um basta aos abusos praticados por planos de saúde e a valorização da Medicina, como atividade profissional. Uniremos nossas vozes em um grito único, forte, poderoso, capaz de mover montanhas. O futuro nos chama. É para lá que devemos ir. Os médicos - estou convicto disso - estão prontos para mais essa batalha em defesa da Medicina, da sociedade e do paciente.

Roberto Luiz d’Avila
Presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM).

04 outubro 2012

Quando o aluno não tem o perfil

Antonio Carlos Lopes, 64, é diretor da Escola Paulista de Medicina da Unifesp e presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica

A prática da medicina está ameaçada no Brasil. Basta abrir as páginas dos jornais para constatar uma verdadeira crise anunciada que inclui notícias como a abertura indiscriminada de escolas médicas, a flexibilização da residência médica e as tentativas de revalidar automaticamente diplomas de médicos formados no exterior sem exigir comprovação de capacidade, apenas para citar alguns exemplos.

O resultado desse cenário é um profissional com formação deficiente para exercer a medicina.

Sempre digo que para ser médico, além da disposição para enfrentar, com trabalho árduo, as dificuldades habituais inerentes à profissão, são necessárias características especiais. É fundamental gostar de gente. O bom médico também deve ser imbuído de firmeza de caráter, senso humanístico, consciência coletiva, amor à vida. Esses atributos não são adquiridos na faculdade. É uma questão de formação pessoal.

Hoje, com a porta dos vestibulares aberta, a seleção coloca para dentro das escolas médicas principalmente os candidatos que têm mais conhecimento teórico, não os que de fato possuem as importantes características citadas acima.

Por isso considero absurda a abertura de grande número de vagas sem critério de avaliação rigoroso. Desse jeito, é grande a probabilidade de entregarmos a prática da medicina a indivíduos com as mais distintas fragilidades.

Atualmente, mesmo em vestibulares bem feitos e nas principais escolas medicas, sempre nos deparamos com alunos que passam pela seleção, mas que não têm perfil adequado para a medicina. O indivíduo se arrasta pelo curso de graduação, mas, quando chega à residência médica e é impelido a tomar decisões e conviver com a morte, não possui estrutura psicológica.

No exercício desta profissão, as decisões que podem ou não salvar vidas são tomadas sem ter quem confira. Quem que não tem vocação acaba abandonando o curso, desenvolvendo depressão ou outros distúrbios psicológicos.

Para evitar tantos problemas advindos da deficiência do vestibular, o ideal seria que os pretendentes à carreira médica fossem avaliados também por um exame psicotécnico. Na medicina, não lidamos com máquinas, mas com seres humanos. Essa prerrogativa é, por si só, um diferencial em relação às outras profissões liberais.

O Brasil não precisa de tantos médicos. Precisa, sim, de bons médicos. E selecionar bem os futuros profissionais da medicina é primordial para mudar a triste realidade da saúde no país.

Paralelamente, é mister continuar lutando pela implantação de uma política de governo sólida que fixe os profissionais em regiões afastadas, com remuneração digna e possibilidade de desenvolvimento contínuo. Aí sim, alcançaremos o que sempre sonhamos.

Fonte: Antonio Carlos Lopes

CA de Medicina promove campanha de arrecadação de lençóis para pacientes do SUS

"Lençol solidário, cubra de esperança os pacientes do SUS-Natal", este é o tema da campanha promovida pelo CA de Medicina da UnP, com o intuito de arrecadar lençóis para pacientes do SUS.

Segundo os organizadores Diego Torquato e Marcos Dantas, da diretoria geral do CA, esta é uma campanha de grande repercussão social e de grande impacto em virtude da situação ao qual se encontra a saúde pública. “Tendo em vista a situação de completo abandono dos pacientes nos hospitais públicos da nossa cidade por parte das atuais gestões municipais e estaduais, surgiu a campanha “Lençol solidário, cubra de esperança os pacientes do SUS-Natal”, explicaram. “Esperamos contar com o apoio para que essa campanha possa permitir um pouco mais de dignidade no atendimento daqueles que precisam”, disseram.

Interessados em doar entrar em contato com os seguintes estudantes:
- César Garcia - 3⁰ período - cesarcgarcia@uol.com.br/ (84) 9602.7807
- Josenilda Vieira - 9⁰ período - josenildav@gmail.com/ (84) 9950.5653
- Laura Rego - 8⁰ período - lauraelizamr@hotmail.com/ (84) 9965.8811
- Mateus Amorim - 3⁰ período - mateus.amorim_@hotmail.com/ (84) 9981.3895
- Maylee Chaves - 5⁰ período - mayleechaves@gmail.com/ (84) 9924.8214
- Rywka Medeiros - 8⁰ período - rywkatmg@hotmail.com/ (84) 8807.4282
- Thaís Collier - 6⁰ período - thaisfcollier@gmail.com/ (84) 9430.0709
- Tiago Diniz - 6⁰ período - tiagobfdiniz@gmail.com/ (84) 9478.8825

Rio Grande do Norte na luta Contra o Câncer de Mama

Um mês inteiro dedicado ao combate ao câncer de mama. Essa é a proposta do Outubro Rosa, um projeto que surgiu há mais de dez anos nos Estados Unidos e ganhou alcance mundial. Pelo quarto ano, o Rio Grande do Norte entra nessa luta para conscientizar e mobilizar a sociedade para o combate à doença. As ações serão realizadas pela Liga Norte-Riograndense Contra o Câncer em parceria com a Rede Feminina Contra o Câncer e o Grupo Despertar.

Dentro do cronograma serão realizadas palestras e panfletagens durante todo o mês em shoppings, escolas, livrarias e diversas comunidades da capital e cidades vizinhas, como também várias outras mobilizações na intenção de alertar sobre a importância da mamografia periódica para todas as mulheres com mais de 40 anos e do diagnóstico precoce. O exame da mama é o melhor meio para detectar tumores ainda em fase inicial, possibilitando a cura em até 95% dos casos.

A campanha começa oficialmente na segunda-feira, 1, a partir das 9h, com a solenidade de abertura no Centro Avançado de Oncologia (Cecan), que contará com a presença de toda a diretoria da Liga, funcionários e os grupos voluntários.

Grande parte da população feminina ainda não se conscientizou da importância da detecção precoce do Câncer de mama. Por esse motivo, mais de 14 mil brasileiras morreram em 2010 em decorrência da doença. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer de mama é responsável por mais de 15% das mortes por câncer no Brasil. Por ano, cerca de 50 mil novos casos desse tipo de câncer são diagnosticados no País. No Rio Grande do Norte, 610 casos foram detectados apenas de janeiro a agosto de 2011, uma média de quase 80 novos casos por mês. Desses, 60% já em estágio avançado, sendo mais de 200 apenas na capital. O índice coloca o RN no quinto lugar entre os estados do Nordeste e 15º em todo o Brasil com maior índice de novos casos.

A mamografia de rotina é o método mais eficaz para o diagnóstico do câncer de mama em estádio inicial, e indicado para mulheres assintomáticas, ou seja, sem anormalidades na estrutura mamária. Ainda de acordo com o INCA, a mamografia periódica permite uma redução de cerca de 30% na mortalidade por câncer de mama em mulheres de 40 a 69 anos.

   

17 setembro 2012

Médicos realizam nova marcha em defesa da saúde

Em assembleia na noite desta terça-feira (11/09), na sede do Sinmed, os médicos do RN decidiram pela realização de uma nova manifestação em favor de uma saúde pública de qualidade no estado. Dessa vez, o ato público focará os protestos nas condições de trabalho na área de pediatria. A manifestação está programada para sábado (15), às 9h, em frente ao Pronto Socorro Infantil Sandra Celeste, localizado na Avenida Jaguarari, em Natal.

Semelhante ao manifesto da semana passada, em que os profissionais foram às ruas durante o desfile cívico de 07 de setembro, o Sinmed convoca novamente a sociedade para participar do protesto que sairá em marcha pelas ruas próximas à unidade de saúde. O Sinmed orienta os participantes a usar roupas brancas.

Bem como os médicos dos hospitais Memorial e Médico Cirúrgico (parados há uma semana), os médicos da Coopmed-RN, lotados no Sandra Celeste, planejam paralisar as atividades no dia da manifestação. A paralisação do pronto socorro infantil se deve ao não pagamento dos salários pela Prefeitura de Natal. A obstetrícia e pediatria das maternidades Felipe Camarão e Leide Morais deverão parar no sexta (14). Já no hospital Santa Catarina será no dia 21.

“As paralisações deverão tornar ainda mais dramático o quadro de caos na saúde”, declarou o presidente do Sinmed, Geraldo Ferreira.

Segundo Ferreira, já está em gestação outra manifestação ainda maior em defesa da saúde. A marcha “Todos pela Saúde, Contra a Corrupção” cobrará serviços públicos de saúde com qualidade e denunciará o desvio de recursos no setor.

Alunas de intercâmbio recebem certificados do curso de Medicina da UnP

O curso de Medicina da UnP realizou no último dia 10 de setembro a entrega dos certificados das alunas intercambistas da Universidad Europea de Madrid, que estiveram no Brasil durante o último semestre para conhecer aspectos das práticas médicas locais. Para a estudante Rocío Morales esta foi a chance de agregar ao seu currículo uma experiência diferenciada. “Eu queria conhecer um novo país, mas também queria conhecer a Medicina Tropical, uma disciplina que não temos na Espanha”, disse a estudante natural de Madri.

O intercâmbio proporcionado pela rede Laureate International possibilita que os alunos da UnP tenham facilidades para cursar semestres no exterior e aprendam sobre as diferentes práticas profissionais desenvolvidas em todo mundo. Ao mesmo tempo, a Universidade se configura como um ambiente onde culturas interagem para proporcionar uma formação globalizada.

Clique aqui para conferir as fotos: http://portal.unp.br/galeria-det?album=262
 

Laureate lança seu 3° curso de medicina no Brasil: UNIFACS

A Universidade Salvador (UNIFACS), integrante da rede internacional de universidades Laureate, realizou, no dia 10 de setembro, a partir das 19h, no restaurante Barbacoa, evento de lançamento oficial de seu novo curso de Medicina. Na ocasião, a instituição promoveu também a posse do Conselho do curso de Medicina, formado por oito expoentes das áreas médica e de educação médica da Bahia.

Na abertura do evento, o diretor da área de Ciências da Saúde da Laureate Brasil, João Bizário, falou sobre a atuação da rede na área da saúde que tem como objetivo formar profissionais com nível internacional, “preparados para fazer do mundo um lugar melhor”. Segundo Bizário, a Laureate oferece cursos de saúde em 14 países, em 26 instituições para 115 mil alunos.

Já o coordenador do curso de Medicina da UNIFACS, Paulo Jesuíno, a ressalta que a instituição oferece as melhores condições de infraestrutura e docentes para seus estudantes. “Além disso, temos diferenciais muito importantes, como uma metodologia não tradicional que faz uso das novas tecnologias e insere o aluno na prática desde o início do curso”, afirma Jesuíno.

Os membros do conselho que tomaram posse são Antônio Carlos Vieira Lopes, presidente da Associação Baiana de Medicina; o ex-governador da Bahia, Roberto Figueira Santos, Rodolfo dos Santos Teixeira e Geraldo Leite.

Estiveram presentes na cerimônia o secretário de Saúde do Estado, Jorge Solla, o senador Walter Pinheiro, o presidente da UNIFACS, Marcelo Henrik, a reitora da universidade, Marcia Barros, o chanceler e fundador da instituição, Manoel Barros, o coordenador do curso de Medicina, Paulo Jesuíno, e Sergio Timerman, diretor da Escola de Ciências da Saúde da Universidade Anhembi Morumbi, que também faz parte da Rede Laureate Brasil.

09 setembro 2012

Governo do Brasil tortura a Medicina

Chega um determinado momento em que a indignação não pode ser contida. É possível fechar os olhos perante o problema uma vez, mas quando o incômodo cresce em ritmo exponencial, a gente explode. E o “incômodo” de que precisamos tratar é sobre o que estão fazendo conosco, com os estudantes de medicina e com os médicos formados.

São projetos de lei que visam diminuir o salário dos médicos federais em 50% – ou aumentar sua carga horária para o dobro, o que é a mesma coisa – ou é o deputado Edson Pimenta propondo que o médico autônomo atenda pacientes por valores abaixo da tabela do SUS, a título de “caridade”, gerando uma economia para o Estado. E sobre o ensino médico, temos hoje a meta da Presidenta Dilma de criar 4.500 novas vagas de medicina no país, por ano, em universidades que sequer têm hospital escola ou são reconhecidas pelo MEC, ou mesmo enquanto as universidades que já existem sequer estão em atividade devido à greve, por falta de negociação com os professores, que também trabalham em regime de “caridade, gerando economia para o Estado”.

O Ministério da Educação já autorizou, em junho, a abertura de 9 cursos de medicina particulares, num total de 800 novas vagas anuais, sendo a maior parte delas nas regiões sul e sudeste do país, regiões em que o número de médicos é muito maior do que a demanda. Há a escassez de médicos em regiões sem infra-estrutura, onde, enquanto o governo não investir seus impostos, nenhuma alma bondosa vai arriscar a sua vida e sua profissão trabalhando sem recursos, sem segurança e sem materiais. O PROVAB – Projeto de Valorização da Atenção Básica – procura levar os médicos formados nos grandes centros para as regiões mais remotas e já está sendo um fracasso, simplesmente porque médicos não são curandeiros e não podem resolver os problemas de saúde apenas com um estetoscópio.

Enquanto isso, os médicos vão se formando e se acumulando nos grandes centros, submetendo-se a altas cargas de trabalho para receberem dignamente, ou digladiando-se para conquistarem uma vaga na residência médica. Afinal, nenhum profissional vai sair desbravar o Brasil sem garantia de retorno, de plano de carreira, de valorização.

Ainda assim, o MEC anunciou que irá criar mais 2.415 novas vagas de medicina em cursos já existentes até 2014. Parece não haver argumento que convença o Planalto de que essa manobra eleitoreira e demagógica vai ruir as bases do bom atendimento à saúde em nosso país. Médicos existem! Somos já o segundo país com o maior número de escolas de medicina (196) perdendo apenas para a Índia (202). Porém, a Índia tem mais de um bilhão de habitantes, em quanto nós estamos na casa dos 200 milhões. Em defesa da saúde dos cidadãos e da qualidade do exercício da medicina do Brasil, a Associação Médica Brasileira, a Associação Paulista de Medicina e o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, com apoio das sociedades de especialidade, repudiaram em nota oficial a intenção do Ministério.

Este é um apelo à população médica e também à população geral, que não compactuemos com essa medida política errônea que vai contaminar toda a medicina brasileira. Precisamos é de infra-estrutura, precisamos que nossos impostos retornem em hospitais, em políticas de saúde resolutivas, verbas para que o SUS funcione, educação de qualidade, com professores que sejam bem pagos e ensinem com vontade. As políticas de saúde têm sido tratadas com medidas simplistas e errôneas, guiadas pela demagogia. O câncer dessa gestão está enviando metástases para a medicina, e vamos sucumbir lentamente se nenhuma terapia for administrada.

Mais de 90% dos ginecologistas dizem que planos de saúde dificultam a realização de exames de alta complexidade

Pesquisa do Datafolha mostra que 90% dos obstetras e ginecologistas afirmam existir pressões de planos de saúde no exercício da medicina. E 93% deles dizem que as operadoras de planos de saúde também dificultam a realização de exames e procedimento de alta complexidade.

O estudo foi apresentado nesta quinta-feira (30/08) pela Sogesp (Associação de Obstetrícia e Ginecologia de São Paulo), no Congresso Paulista de Ginecologia e Obstetrícia.

A associação afirma que “está se tornando inviável prestar serviço aos convênios, particularmente em virtude da interferência na prática médica”.

Praticamente 6 em cada 10 médicos denunciam alto grau de interferência. Entre os tipos de interferências avaliados, 88% dos ginecologistas destacam divergências quanto a procedimentos ou medidas terapêuticas; 80% reclamam de interferência em atos diagnósticos e terapêuticos.

Seis em cada 10 apontam pressões quando o procedimento indicado é a internação e também no pré operatório, o que para a Sogesp representa um risco à prática segura da medicina, à saúde e à vida de muitas pacientes e de seus bebês.

Apenas 12% consideram a qualidade dos serviços oferecidos pelas operadoras de saúde como ótima ou boa. Quase metade, 47%, avalia como ruim ou péssima.

Abandono à obstetrícia

Outra fase da pesquisa constatou que 13% dos médicos disseram que já deixaram de exercer a obstetrícia, devido aos baixos honorários e a obrigatoriedade de disponibilidade em período integral.

Para a pesquisa, foram realizadas 451 entrevistas distribuídas no Estado de São Paulo.

Fonte: Do UOL

04 setembro 2012

X JIMED - Jogos Internos de Medicina UnP

Vem aí!  X JIMED - Jogos Internos de Medicina UnP


Neste semestre, por ser uma edição comemorativa (10a edição) haverá uma mesa redonda e uma abertura oficial na sexta-feira dia 19 de outubro, ás 19 horas.

As competições acontecem no Sábado e Domingo, 20 e 21 de Outubro.
Para mesa redonda do dia 19 de Outubro, todos os atletas inscritos já estão convidados a participar sem nenhum custo adicional e receberão certificado de 5 horas se participarem desse momento. Os demais alunos que desejarem participar desse evento farão sua inscrição com o líder de turma nos mesmos moldes do CIPAM (no período que será divulgado posteriormente) e o valor para os não atletas será de R$5,00 (cinco reais). Os atletas receberão também uma declaração emitida pelo CAMEDUnP que contará com 5 horas complementares por participarem da competição.

Calendário X JIMED
Abertura: 19 de Outubro de 2012 - 19 horas - Local a definir;
Jogos : 20 e 21 de Outubro - Local: Ginásio de Esportes do Colégio Maristela;
Inscrições: 03 de Setembro à 19 de Setembro;
Congresso Técnico: 20 de Setembros às 19 horas - Loca a definir;

Organização: CAMEDUnP - Centro Acadêmico de Medicina UnP

Base de dados da UnP é selecionada pelo Ministério da Saúde para inclusão no Portal da Saúde

A Base de dados ProQuest Hospital Collection, cuja assinatura está disponível no Setor de Pesquisa Virtual – SPV do Sistema Integrado de Biblioteca – SIB, foi uma das 6 bases de dados selecionadas pelo Ministério da Saúde para inclusão no Portal da Saúde, após ampla análise por um conselho de notáveis em cada área de especialização da Saúde, selecionado pelo próprio Ministério.

O Portal da Saúde foi criado pelo Ministério da Saúde em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), baseado em Evidências e tem o objetivo de fornecer acesso rápido ao conhecimento científico por meio de publicações atuais e sistematicamente revisadas. Vale lembrar que a equipe do Setor de Pesquisa Virtual trabalha com apresentações e orientações, mediante agendamento, à pesquisa no ambiente digital (bases de dados e ebooks). O SIB pode solucionar dúvidas através do número (84) 3215-7912 ou pelo e-mail pesquisavirtual@unp.br. Outras informações estão disponíveis no link abaixo: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/index.cfm?portal=pagina.visualizarArea&codArea=392

29 agosto 2012

24 agosto 2012

UnP divulga edital da Seleção de Monitores para cursos de Graduação em 2012.2

MONITORIA 2012.2

A UNIVERSIDADE POTIGUAR, mantida pela APEC - Sociedade Potiguar de Educação e Cultura S.A, com sede em Natal - RN, nos termos de seu Regimento Geral, torna públicas as regras de funcionamento da Monitoria em Cursos de Graduação, cria vagas para o seu o programa de monitoria em 2012.2 e define os critérios de seleção de monitores.
As inscrições podem ser feitas de 24 a 27 de agosto nas Direções de curso.
Veja o Edital clicando no link abaixo!
http://portal.unp.br/_private/upload/noticiasarquivos/2/469.pdf

Fonte: www.unp.br

Charge do dia!!!

19 agosto 2012

Onde vão parar os alunos de medicina?

Onde vão parar os alunos de medicina?

Entra governo, sai governo e se mantém o vilipêndio ao ensino médico no Brasil. O Ministério da Educação autorizou, em junho, a criação de mais nove cursos de medicina particulares com 800 vagas no total, sendo 520 nas regiões Sul e Sudeste, onde hoje já se concentram 72% dos médicos brasileiros. As novas escolas estão nas cidades de Votuporanga (60 vagas) e São José do Rio Preto (160 vagas em dois cursos), em São Paulo; Belo Horizonte (120 vagas) e Betim (120 vagas), em Minas Gerais; e Londrina (60 vagas), no Paraná. As demais ficam em Recife/PE (120 vagas), Cajazeiras/PB (60 vagas) e Salvador/BA (100 vagas).

Ao ler estes números, é simples constatar quão infundado se apresenta o argumento de que seriam necessárias mais escolas de medicina porque há cidades e regiões que não contam com esses profissionais. Falácia. Provavelmente, nenhum dos médicos que vierem a se formar em um desses novos cursos privados irá trabalhar em uma cidade ou região carente de médicos. Eles farão, sim, parte de um sistema saturado de médicos nas instituições de melhor qualidade. Disputarão acirradamente vagas em programas de residência médica e poucos conseguirão ser selecionados. Resistirão a trabalhar na periferia dos grandes centros onde estudaram. Se vierem a fazê-lo, perderão muitas horas de sua vida no trânsito e estarão sujeitos a todo tipo de cobrança e violência nas unidades de saúde. Precisarão fazer muitos e muitos plantões para somar uma remuneração razoável, que sequer de longe será suficiente para cobrir, em médio prazo, as altas mensalidades pagas à faculdade. Não se sentirão atraídos a começar a vida profissional em um local distante, sem garantias e sem perspectiva de retorno. Acabarão tendo múltiplos empregos e vínculos, sem conseguir dedicar-se à prática médica da maneira como sonharam. Sem conseguir estudar de forma continuada. Sem conseguir cuidar de si. Esperando que, um dia, o trabalho médico venha a ser valorizado no serviço público e pelos planos de saúde. Sabe-se lá quando.

Se esta é a realidade dos atuais médicos jovens, o que se dirá a respeito dos futuros profissionais? E o MEC foi além. Anunciou publicamente que pretende criar mais 2.415 vagas em cursos de medicina já existentes e em outros a serem abertos até 2014. Em defesa da saúde dos cidadãos e da qualidade do exercício da medicina do Brasil, a Associação Médica Brasileira, a Associação Paulista de Medicina e o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, com apoio das sociedades de especialidade, repudiaram em nota oficial a intenção do Ministério.

Atualmente, já temos 196 escolas médicas no país, somando 16.892 vagas. Sete foram criadas em 2011, sendo cinco particulares, uma municipal e uma estadual. Este ano, além das nove já mencionadas, foi criada uma federal em fevereiro. No quadro geral, são 82 cursos públicos (federais, estaduais e municipais) contra 114 privados, criados principalmente de 1967 a 1970 (auge do período militar), 1997 a 1999 (segundo mandato do governo FHC) e desde 2002 até nossos dias (governos Lula e Dilma). A interesses de quem o Executivo tem se empenhado em atender? Os dados estão todos disponíveis no site www.escolasmedicas.com.br.

Curioso é que, embora anuncie sem pudor ou justificativa plausível a proliferação de escolas médicas, o MEC não menciona nada sobre o que será feito com os cursos de má qualidade, o que se comprova nas notas do Enade, o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes. Das 141 instituições avaliadas na última edição, 23 (quase 17%) tiveram notas entre um e dois e nenhuma obteve a nota máxima (5). O ex-ministro da Saúde, Adib Jatene, convidado para presidir uma comissão de especialistas responsável por avaliar essas escolas, desistiu após meses e meses de diversas visitas técnicas, pareceres, termos, estabelecimento de critérios e... avanço nenhum. Precisamos ser mais incisivos ao cobrar, diuturnamente, essas respostas.

*João Sobreira de Moura Neto
Diretor de Defesa Profissional da Associação Paulista de Medicina (APM)

Curso de Medicina Diagnóstica

Abertas as inscrições para o Curso de Medicina Diagnóstica.
Informações:
Telefone: (84) 4009.5567
E-mail: sec.depecom@liga.org.br

 
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