26 janeiro 2012

Vem aí! I EPEM - Encontro Potiguar dos Estudantes de Medicina

I EPEM

Encontro Potiguar dos Estudantes de Medicina
Data: 18, 19 e 20 de Maio de 2012
Local: prédio de C&T (campus da UFRN)
Realização: CA's da UERN, UFRN e UnP

SJT - Início das aulas Turma Natal (28 e 29 de Janeiro)



Matrículas Abertas: (84) 9907-7774.

23 janeiro 2012

19 janeiro 2012

XIII Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica

Natal a Cidade do Sol, sedia pela 1ª vez o Congresso de Oncologia Pediátrica.

Com isso encurtaremos as distâncias deste Brasil continental, tanto do ponto de vista geográfico, quanto científico, fazendo com que os grandes centros da oncologia façam um intercâmbio de experiências e conhecimentos.

Buscaremos com este encontro propiciar a todos um momento de atualização em suas respectivas áreas, bem como agraciá-los com a descontração peculiar do povo potiguar.

Aguardo vocês de 17 a 20 de abril de 2012 para o XIII Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica em Natal.

Elione Soares de Albuquerque
Presidente do XIII Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica


Informações: www.cbopnatal.com.br

XXX Congresso Brasileiro de Psiquiatria

O XXX Congresso Brasileiro de Psiquiatria está marcado para os dias 10 a 13 de outubro quando especialistas de renome nacional e internacional estarão juntos em Natal, no Rio Grande do Norte para participar do congresso.

Hospitalis, um restaurante temático diferente


Existem vários restaurantes temáticos ao redor do mundo mas certamente, o restaurante Hospitalis, na Letônia, merece destaque. Principalmente no quesito bizarrice.

Neste restaurante as garçonetes são “enfermeiras” e “cirurgiões” preparam bebidas em tubos de ensaio. Para manter a autenticidade, chão, paredes e teto são brancos e o ambiente estéril é decorado com instrumentos cirúrgicos e livros médicos.
A comida é servida em pratos de aço e os talheres foram substituídos por seringas, bisturis e afins. Alguns pratos do menu são preparados de forma a parecerem partes do corpo humano e o “paciente” tem ainda a opção de ser alimentado pelas enfermeiras vestindo uma camisa de força.

Para quem for à Letônia, uma triste notícia. O restaurante foi fechado e ninguém mais pode dar entrada na emergência. Mesmo que estiver morrendo de fome.
Fonte: Telegraph

18 janeiro 2012

15 janeiro 2012

Estágio de Férias do Hospital Giselda Trigueiro - Misto II

Diego Torquato, Carol Amorim, Dr. Antônio Araújo, Luana Jammal, Dr. Thiago Vale, Carol Medeiros, Mayara Araújo, Adriana Kaline, Rachel Boaventura (UERN) e Márcia Moises (UERN)
Dr. Eugênio Rêgo

Agradecimentos:

Muito obrigado a Dr. Thiago Vale, Dr. Eugênio Rêgo e Dr. Antônio Araújo pelo excelente Estágio de Férias no Misto II do HGT.

13 janeiro 2012

SJT - promoção relâmpago!

SJT - cursinho preparatório para Residência Médica - até sábado (14/01) por apenas 12 X R$ 500 reais.
Interessados enviar email para diegotorquato1984@gmail.com ou ligar para (84) 9907-7774.

12 janeiro 2012

SUS vai bancar troca de próteses

O Sistema Único de Saúde (SUS) irá bancar a troca de próteses de silicone de seios que estejam rompidas de mulheres com implantes das marcas francesa Poly Implant Protheses (PIP) e da holandesa Rofil. Serão atendidas pacientes que fizeram o implante para uma reconstrução mamária ou por fim estético nas redes pública ou particular. O Ministério da Saúde já havia informado que o atendimento estava garantido para as pacientes com problemas nos implantes desde que não fosse por motivos estéticos. A rede pública faz cirurgias de implantes de silicone nos seios somente para reparação. A determinação é da presidenta Dilma Rousseff, segundo o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Barbano.

“A partir do momento que se identifica a ruptura do implante, é entendida como uma cirurgia reparadora. O SUS ampara e vai amparar as mulheres independentemente da origem da prótese”, disse Barbano, após reunião com representantes dos cirurgiões plásticos e mastologistas.

A rede pública irá financiar a retirada da prótese e também a colocação de outra, conforme Barbano. Estima-se que 12,5 mil brasileiras usam implantes da PIP e 7 mil da Rofil. As duas empresas usaram silicone industrial, não indicado para próteses de seio. O produto aumenta o risco de ruptura do implante ou vazamento o que provoca inflamação da mama ou outros problemas de saúde.

“Ninguém é imune ao câncer de mama”


É com essa chamada que uma associação de luta contra o câncer de mama de Moçambique assina uma campanha genial.
Ninguém é imune ao câncer, nem mesmo as heroínas da DC e Marvel que estampam a campanha fazendo o auto exame.
“When we talk about breast cancer, there’s no women or superwomen. Everybody has to do the self-examination monthly. Fight with us against the enemy and, when in doubt, talk with your doctor.”
É isso meninas! Nunca é demais lembrar da importância do auto exame em sua rotina mensal. É o único super poder que nós temos contra esse mal. ;)

Via, mas eu vi no Saber é bom demais.

10 janeiro 2012

Ipea mostra que Norte e Nordeste têm menos médicos do SUS

A média de médicos por mil habitantes que atendem no Sistema Único de Saúde (SUS) é 3,1 nas regiões Norte e Nordeste, 1,9 no Sul e 2,4 no Sudeste, indicou a pesquisa o Estado no Brasil, que analisa a atuação do Estado em diversas áreas, divulgada hoje (5), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Segundo a pesquisa os dados permitem concluir que os profissionais mais bem qualificados estão concentrados nas regiões mais desenvolvidas economicamente.

De acordo com o presidente do Ipea, Márcio Pochmann, a desigualdade na saúde ocorre porque os equipamentos e a presença dos profissionais é diferenciada. “O Estado tem uma atuação bastante complexa do ponto de vista de um país continental e com uma população que é a quinta do mundo. Essa complexidade é maior pelo fato de termos um sistema único de saúde especialmente na atuação pública fazendo com que todo o país seja atendido embora as regiões mais ricas sejam aquelas que possuem melhores equipamentos e maior presença de profissionais, quando os estados mais pobres não têm o mesmo padrão de intervenção”.

Na área da educação o estudo mostrou que a taxa de frequência permanente no ensino fundamental é maior em Mato Grosso do Sul (94,4%), no Ceará (93,5%) e em São Paulo (93,4%) e mais baixa no Pará (87,2%), Sergipe (87,3%) e em Pernambuco (87,6%). Segundo Pochmann, o resultado mostra que o acesso à presença na escola não é universalizado no país.

No caso do ensino médio, o Distrito Federal tem maior permanência com 68,8 % da população na escola, seguido por Goiás (64,1%) e Mato Grosso (60,9%). No outro extremo aparecem Roraima (31,6%), Acre (33,3%) e Amazonas (34,4%).

O resultado é 2,2 vezes de diferença entre um extremo e outro. “A taxa de frequência do ensino médio é inaceitável. O Brasil precisa universalizar não apenas o ensino fundamental, mas também o médio, pois eles são requisitos básicos da sociedade de conhecimento e construção”.

A pesquisa também analisou a presença dos bancos públicos nas regiões. Quando se fala em número de agências bancárias por mil habitantes o resultado é que há 5,3 agências no Sul, 3,9 no Centro-Oeste, 3,7 no Sudeste, 2,8 no Nordeste, e 2,6 no Norte.

Quanto a cobertura bancária é medida por número de cidades em cada região, o Centro-Oeste tem a maior cobertura com 66% dos municípios atendidos, o Sudeste tem 60,2%, o Sul 56,8%, o Nordeste 39,4% e o Norte 38,3%.

Na área de segurança pública, a polícia civil está presente em 82,4% dos municípios brasileiros, o número de delegacias no país é de 4.660. O Nordeste é a região que concentra o maior número de delegacias (1.794), seguido do Sudeste com 1.668, do Sul com 1.188, do Centro-Oeste com 466 e do Norte com 449.

SUS financia troca de prótese mamária em caso de risco à saúde da paciente

Pacientes com problemas nas próteses de silicone para seios da marca francesa PIP podem procurar atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Em caso de problemas ou risco à saúde da mulher, a rede pública vai financiar a retirada ou troca da prótese.

De acordo com o Ministério da Saúde, qualquer mulher com problema na prótese mamária, de qualquer marca, pode buscar o atendimento no SUS. O atendimento não é exclusivo para as portadoras do implante com a prótese PIP.

A pasta destaca que a remoção ou troca da prótese só poderá ser feita se indicada por um médico conveniado ao SUS e se o implante apresentar problema ou colocar em risco a saúde da paciente. A rede pública, explica o ministério, não faz cirurgias de implantes mamários para fins estéticos, ou seja, apenas para aumentar o tamanho dos seios.

No último ano, foram usadas 1.326 próteses PIP em cirurgias reparadoras ou reconstrutiva de mama nos serviços públicos de saúde. Mais de 84% delas nas regiões Sul e Sudeste, conforme dados fornecidos pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), com base no banco de dados nacional do ministério. Cada hospital escolhe e é responsável pela compra dos implantes.

A recomendação do ministério, assim como da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é que a paciente com implante da Poly Implant Protheses (PIP) procure o médico ou o hospital onde foi operada para avaliar as condições da prótese.

Em comunicado divulgado no último dia 4, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica descarta uma remoção preventiva das próteses da marca PIP. Segundo a entidade, não há motivo para pânico.

O governo da França aconselhou 30 mil mulheres a remover os implantes. Autoridades sanitárias do país informaram que a empresa usou silicone não autorizado na fabricação dos produtos, como gel industrial. Nesses casos, o risco da prótese romper ou vazar é maior em comparação ao de outras marcas.


Fonte: Agência Brasil

08 janeiro 2012

A medicina no bando de Lampião

A última edição da revista “História, Ciências, Saúde”, da Fiocruz, traz um artigo sobre o estudo do professor Iranilson Buriti de Oliveira, da Universidade Federal de Campina Grande, na Paraíba, a respeito dos remédios e rezas usadas no bando de Lampião.

Diz que Dadá, mulher de Corisco, levava “plantas mezinhas para aliviar perturbações, cachaça para suportar dor, água oxigenada para limpar feridas e produtos com ação antibactericida para evitar o tétano”.

Segundo o estudo, a faringite era tratada com chá de formiga. A enterite, com chá de cidreira. A cefaléia, com folhas de algodão aquecidas ou gengibre. Para piolho, usavam raspa de coco e enxofre. Para epilepsia, chá de pena de garça. Difteria, banho de sândalo e alcaçuz.

04 janeiro 2012

Este truque simples permite ver os vasos sanguíneos dentro do seu olho


A adaptação sensorial, o mesmo fenômeno que faz você parar de ouvir um relógio fazendo tic-toc depois de algum tempo, também evita que você veja a rede de vasos sanguíneos dentro do seu olho. Exceto quando você usa este truque simples, demonstrado no vídeo acima (pule para o ponto 6:20).

O vídeo foi postado por thegnome54, um usuário do YouTube que estuda neurociência cognitiva na Universidade Brown (EUA). Tudo o que você precisa em casa é de um papel com um pequeno orifício – ou seu dedo, como o narrador mostra no vídeo – e uma fonte constante de luz, como a tela branca do seu navegador. Como o cérebro se acostuma a ver a sombra formada pelos vasos sanguíneos dia após dia, você para de vê-las. E acredita-se que isso já acontece pouco depois de nascermos.

Mas o truque simples, que envolve olhar pelo pequeno orifício mexendo-o rapidamente em movimentos circulares, muda esta sombra o bastante para seu cérebro reconhecer os vasos sanguíneos de novo. Isto permite visualizar os vasos cruzando seu globo ocular, como galhos em uma árvore. Vê-los pela primeira vez é meio louco, mas fiquei mais impressionado com a rapidez em que o cérebro volta a ignorá-los quando o orifício para de se mover. [YouTube via Geeks are Sexy]

01 janeiro 2012

Medicina Nordestina

Sou médico, meu trabalho tem valor

O título deste artigo foi slogan de campanha das entidades médicas nacionais, em 2004, pela valorização do trabalho médico e da medicina. Passados quase oito anos, a situação pouco mudou, a despeito da luta incessante de instituições como a Associação Médica Brasileira (AMB). É certo que conquistas foram obtidas, como no recente movimento na saúde suplementar. Em vários Estados do País operadoras de saúde promoveram reajustes em consultas durante 2011. Mas ainda não chegaram aos patamares mínimos reivindicados pelos médicos nem resolveram a dramática defasagem dos demais procedimentos.

A exploração do trabalho médico impacta diretamente a qualidade da medicina, bem como a assistência aos cidadãos. Para quitarem suas contas e garantirem sua sobrevivência médicos são obrigados a acumular vários empregos, cumprindo jornadas de 60, 70 ou mais horas semanais. Nenhum indivíduo, seja de que área for, consegue manter a excelência de seu trabalho com tamanha sobrecarga. Mais alarmante ainda é ver que a problemática da desvalorização do médico e da medicina parece atender a uma política deliberada. Se juntarmos algumas peças do quebra-cabeças da saúde, é a essa conclusão que chegaremos, fatal e lamentavelmente. Vamos mudar esse rumo!

O Brasil é um dos países que menos investem em saúde no mundo. Meses atrás, a Organização Mundial da Saúde divulgou relatório anual com dados sobre a saúde no mundo, entre eles os investimentos no setor por país. Entre os 192 avaliados, ocupamos a medíocre 151.ª posição. Aqui a parcela do Orçamento reservada à saúde é em torno de 7%. A média africana, extremamente mais pobre e com inúmeros problemas sociais, é de 9,6%.

O Sistema Único de Saúde (SUS) sofre com recursos insuficientes, impedindo a prática da boa medicina. A triste consequência surge com significativa parcela de profissionais qualificados se afastando cada vez mais da rede pública. Isso sem falar nos salários irrisórios; na tabela do SUS, que, por exemplo, remunera uma consulta básica de clínico geral, ginecologista e pediatra em menos de R$ 3; na falta de um plano de cargos e vencimentos, de uma carreira de Estado; na violência nas periferias - entre tantos outros complicadores.

São conhecidas por todos as péssimas condições de trabalho e assistência no SUS, gerando frustração e desmotivação. Graves obstáculos ao atendimento adequado marcam o dia a dia de postos de saúde, ambulatórios e hospitais. Quanto mais carente a região e mais necessitada a população, pior é o quadro, bem evidenciado nas longas filas de espera por consultas, exames e cirurgias. Angustia-nos ver pacientes jogados em macas nos corredores, a falta de profissionais, de medicamentos e equipamentos. Mortes evitáveis ocorrem, em especial nas grandes emergências.

Se já consideramos o retrato da saúde pública como filme de guerra, vejamos o que mais há por aí. Nos últimos anos faculdades de medicina foram criadas às dezenas de norte a sul do País, a maioria escolas privadas (estarão visando somente o lucro?) sem estrutura mínima para formar bons médicos. Falamos de cursos sem hospital-escola, com corpo docente não adequadamente qualificado, bibliotecas precárias, grade pedagógica deficiente.

O resultado é o que vimos dias atrás, quando o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo apresentou o resultado das avaliações de prova facultativa com estudantes do último ano de Medicina. Quase metade deles não sabe interpretar uma radiografia, fazer um diagnóstico após receber as informações dos pacientes. Metade ainda faria o tratamento errado para infecção na garganta, meningite e sífilis e não é capaz de identificar uma febre alta como fator que eleva o risco de infecção grave em bebê. O que podemos esperar? E nossos filhos, pais, amigos e parentes de pessoas formadas com tamanha insuficiência de conhecimento? É, de fato, assustador.

Poderíamos parar por aqui para alicerçar o argumento de que médicos e medicina vêm sofrendo ataque deliberado nos últimos anos, assim como a assistência à população. Mas há muito mais. Agora o governo federal, com a cumplicidade de alguns Estados, sinaliza a possibilidade de facilitar a revalidação de diploma de médicos brasileiros formados na Escola Latino-Americana de Medicina de Cuba. Comenta-se que a ideia é permitir que façam estágio em hospitais públicos, recebendo bolsa (com recursos de nossos impostos), enquanto fazem cursinho de reforço para se prepararem para uma prova. Um absurdo, que merece o devido parecer do Ministério Público Federal. Por que essa predileção por Cuba? Não somos contra médicos formados fora do Brasil virem morar e trabalhar aqui, mas defendemos direito igual para todos.

Existe o Revalida, devidamente chancelado pelo Ministério da Educação e que deve ser o caminho para todos os que querem revalidar o seu diploma obtido no exterior. Fortaleçamos o Revalida e não permitamos que qualquer faculdade ou universidade faça revalidação de diploma fora desse contexto.

Defendemos o sistema público de saúde. Não é possível o SUS continuar com recursos insuficientes e profissionais desvalorizados. Ao fazer vista grossa para a má formação e facilitar o ingresso na linha de frente da assistência de quadros não capacitados formados no exterior, afrontam-se as reais necessidades dos cidadãos brasileiros, põem-se em risco a saúde e o bem-estar dos pacientes, desvalorizam-se os bons médicos e bombardeia-se a nossa medicina - hoje ainda uma referência como excelência.

Como presidente da AMB, registro publicamente para que fique claro: reagiremos à altura em nome da boa prática médica e da adequada assistência ao povo brasileiro. Jamais defenderemos castas, pois queremos uma mesma medicina para todos. Deve prevalecer sempre o mérito, e não vieses surgidos de arroubos, que não sabemos que interesses defendem. Sou médico e tenho compromisso com a vida, com a medicina e com a saúde da população.

Florentino Cardoso, presidente da AMB

Fonte: O Estado de S.Paulo

 
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