31 janeiro 2011

28 janeiro 2011

Primeira edição do jornal Medicina de 2011

A resolução sobre retorno de consulta do CFM é o destaque do jornal Medicina 192, de janeiro. Nesta edição, médicos poderão conhecer os principais itens da norma – considerada um avanço no que diz respeito a autonomia do médico – e conferir uma entrevista com o relator da resolução, conselheiro Antônio Pinheiro, que esclarece dúvidas a respeito.

Outros temas tratados são: a composição e expectativas das novas câmaras técnicas criadas em 2011 – nesta edição, apresentamos as equipes que trabalharão com os temas Acupuntura e Ações Sociais; a integração do CFM com as academias de medicina; as questões suscitadas pela visita do ministro da Saúde, Alexandre Padilha; e temas ligados à educação, como o apoio declarado do CFM ao projeto piloto de revalidação de diplomas estrangeiros, dos ministérios da Educação e Saúde; e a continuidade do movimento dos residentes após a publicação da Medida Provisória (MP) 521/10.

A publicação está disponível no Portal Médico, do CFM, e pode ser acessada clicando aqui: http://portal.cfm.org.br/images/stories/JornalMedicina/2011/jornal-janeiro11.pdf



Fonte: CFM

27 janeiro 2011

26 janeiro 2011

Charge do dia!!!

Alunos e professores da UnP participam do Projeto Rondon

A Universidade Potiguar, única universidade privada do Nordeste a participar pela segunda vez do Projeto Rondon, integra a equipe A (Saúde, Educação e Cidadania) UnP da "Operação Seridó" em Jardim de Piranhas - RN. O grupo que representa nossa instituição é composto por 8 alunos: Remullo, Rayane, Juliana, Gilberto e Lilia (Enfermagem); Suamy (Nutrição), Liliane (Odontologia) e Marcos Antônio "Marcão" (Medicina); além de 2 professores: João Batista e Aline Samaya (coordenadores do Curso de Enfermagem).

No dia 23 de janeiro o grupo partiu de Natal e agora estão alojados na creche Santa Mônica, dividindo atividades com alunos da Universidade Federal do ABC de São Paulo - UFABC. As atividades começaram no dia 24, com as apresentações dos grupos, a equipe gestora e a comunidade. No dia 25 iniciaram as oficinas com temas relacionados a Saúde da Mulher; Infância e Adolescência; Treinamento de Atendimento Pré-Hospitalar (APH), nos três turnos. Já no dia 26 as oficinas foram sobre Aproveitamento Integral de Alimentos; Infância e Adolescência; Saúde, Educação e Sustentabilidade.

"Como coordenadores podemos constatar diante de toda trajetória que antecedeu a viagem e com o sucesso das oficinas que estão acontecendo as competências e habilidades que estão sendo adquiridas pelos alunos da UnP, isso confirma mais uma vez, nossa excelência e diferencial. Os alunos estão Brilhando". (Profa. Aline Samaya e Prof. João Batista).


Fonte: www.unp.br

O que é Restrição Cadastral para o FIES?

Restrição cadastral é um registro de que a pessoa física dona daquele CPF, possuí uma ou mais pendências de dívidas não pagas em alguma loja, empresa, banco, financeira, órgão público, ou qualquer empresa filiada aos órgãos que registram esse tipo de informação.

Os órgãos mais conhecidos que mantêm o controle e registram a restrição cadastral são o SERASA e o SPC.

Outros órgãos que registram as restrições cadastrais são:
- Cartórios de Protestos de Títulos – registram o não pagamento de títulos (boletos / duplicatas);
- CADIN – Cadastro de Inadimplentes - devedores dos órgãos públicos;
- CCF – Cadastro de Cheques sem Fundo – registra os cheques devolvidos de todos os bancos do país.

Esses três órgãos repassam suas informações ao SERASA e SPC, de formas que ao consultar o SERASA ou o SPC, todas as restrições cadastrais aparecem.

“Restrição cadastral” é um termo utilizado pelo comércio por ser mais aceitável aos ouvidos do consumidor. O certo seria Restrição de Crédito, porque quem tem uma restrição cadastral, têm na verdade, um impedimento para conseguir novos créditos (empréstimos, crediário, venda a prazo, compra com cheques, etc).

Exemplos de motivos que levam a pessoa a ter seu nome registrado num órgão de restrição cadastral:

Atrasar o pagamento do juro do FIES por mais de 60 dias, Carnê de loja não pago; Cheque sem fundo; Empréstimo bancário ou de financeira não pago; título protestado no Cartório de Protesto; Cartão de Crédito não pago; Telefone, Net, Luz ou qualquer serviço não pago há vários meses.

Normalmente, a pessoa que esta com a restrição sabe o que é, mas em alguns casos, pode ter havido engano do lojista ou em casos mais raros, o uso do seu CPF por outra pessoa para fazer compras.

Se você algum dia estiver com seu nome constando em um órgão de restrição cadastral como o SERASA ou o SPC, verifique se não esqueceu de pagar alguma conta de banco, crediário, empréstimo, etc. Caso não lembre na hora, peça para a pessoa que esta lhe informando que você tem restrição, que lhe ajude e lhe diga “de que tipo é” – se é cheque sem fundo, se é um carnê de loja, se é uma companhia telefônica; se ela esta olhando no SERASA ou no SPC.

Se a pessoa não lhe informar (ela não é obrigada a fazer isso), dirija-se ao SPC de sua cidade e peça informações. Lembre-se que eles só registram as restrições enviadas pelas empresas. Eles não são culpados de nada.

Também, se você possui uma conta bancária, verifique se não foi devolvido nenhum cheque e peça ajuda ao seu gerente de banco para que verifique que tipo de restrição esta aparecendo no seu CPF.

Depois de identificar qual a empresa que alega que você não pagou alguma dívida, dirija-se até ela para resolver a situação. Não espere as coisas se resolverem sozinhas.

Se já pagou toda a conta, leve os recibos para provar e solicite o acerto imediato. É importante saber que a restrição pode demorar de 01 até 15 dias para desaparecer em todas as lojas. Bancos geralmente tiram a restrição em 01 até 05 dias. Nesse período, é melhor não tentar fazer novas compras à prazo, pois poderá ter o crédito ainda negado.

Se realmente não fez o pagamento por esquecimento ou por não ter condições de pagar, procure a empresa e pague ou proponha uma renegociação da dívida, parcelando o valor. Dessa forma, você limpa seu nome nos órgãos de restrição.

Em alguns dias, seu nome estará novamente “limpo” na praça.

A situação será bem mais complicada se alguém usou o seu CPF para dar golpes no comércio ou em um banco. Nesse caso, busque orientação no próprio SPC ou no PROCON da sua cidade.

Busque sempre dirimir suas dúvidas sobre o FIES antes de adotar qualquer procedimento.


Site para médicos mostra interações entre remédios

Um site de acesso gratuito para médicos traz uma relação com 155 mil interações possíveis entre remédios e as consequências adversas que elas podem causar. Isso permite aos profissionais evitar que suas prescrições - somadas a outras que o doente já toma - causem complicações.

O software identifica também a combinação de drogas em que uma anula a outra. O endereço é www.saudedireta.com.br .

"É um sistema que evita erros", define o dermatologista Paulo Freire, coordenador do núcleo de Tecnologia da Informação do Departamento de Dermatologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O software foi desenvolvido no Centro de Incubação de Empresas Tecnológicas da Universidade de São Paulo, em parceria com a empresa americana Lexi-Comp.

Segundo Freire, o site vai economizar tempo. "Com o sistema, o médico tem o resultado pronto e mais tempo para conversar com o paciente."

Ele explica que a interação medicamentosa é comum, principalmente em idosos e crianças. Estudos apontam que o risco de interação entre drogas atinge 13% dos pacientes que fazem uso de dois medicamentos. Quando esse número sobe para seis medicamentos, o risco aumenta para 85% e 100% para oito drogas. As interações podem ser leves e moderadas - como intoxicação -, mas também podem matar.

No Brasil, existem 11 mil remédios com 18 mil princípios ativos. Com o sistema, o profissional insere os nomes do medicamentos e recebe as possíveis interações e consequências. O programa alerta se é necessário modificar a terapia prescrita.

A ferramenta oferece um prontuário eletrônico que o médico pode acessar de qualquer lugar. As receitas são impressas, o que evita erros de prescrição e de interpretação dos farmacêuticos.

Cerca de 3 mil médicos no Brasil usam o site, assim como dentistas. O objetivo é, a partir dessas informações, montar um banco de dados que poderá ser usados também pelos serviços públicos.


Maioria dos prontuários médicos é mal preenchida, diz pesquisa

De 750 fichas analisadas por estudo da Fiocruz, 60% estavam incompletas, ilegíveis ou em branco Falta de informações leva a problemas como erros na administração de remédios e atrasos na realização de exames.

A maioria dos prontuários de pacientes não é preenchida de forma completa pelos médicos, segundo pesquisa da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) de Pernambuco. O prontuário é um direito do paciente, segundo o Código de Ética do CFM (Conselho Federal de Medicina).

Entre os riscos que o paciente corre quando o prontuário não é bem preenchido estão erros na administração de remédios e falta de continuidade no tratamento. Os próprios médicos podem ser prejudicados, em casos de questionamentos sobre as condutas adotadas e processos jurídicos.

A pesquisa analisou 750 prontuários de internação de adultos e crianças em cinco hospitais de Recife. Desses, 60% estavam incompletos, em branco ou ilegíveis, contrariando o que estabelece o CFM.

Devem estar no documento informações como identificação do paciente, exames, evolução do caso e procedimentos adotados. O estudo deu notas aos prontuários de acordo com os itens que eles deveriam conter. Para elaborar esses requisitos, o pesquisador se baseou em protocolos das escolas de medicina do país.

Dois dos hospitais avaliados eram públicos, dois eram particulares e um era filantrópico (público, mantido por instituição privada). Os nomes das instituições não foram revelados. Os hospitais particulares tiveram o maior número de prontuários péssimos: 68,3% do total. Nos dois hospitais públicos, 60% dos documentos receberam a pior nota. No filantrópico, 59,5% das fichas eram péssimas.

MOTIVOS Segundo Adriano Cavalcante Sampaio, professor da Faculdade de Ciências Médicas da UPE e autor da pesquisa, esses números revelam que o problema, já conhecido, é mais profundo do que se imaginava. A pesquisa também entrevistou os médicos para saber os motivos das falhas. Eles alegaram falta de tempo e de cobrança dos hospitais.

O presidente da Sociedade Panamericana de Medicina Hospitalar, Guilherme Barcellos, afirma que a visão antiga da medicina não estimulava o compartilhamento das informações, e isso tem mudado só recentemente. O multiemprego piora a situação. "O médico trabalha em dez lugares ao mesmo tempo, mas em nenhum de forma plena, e deixa os prontuários para o final", afirma.

Sampaio cita falhas na formação dos profissionais, que não estimula a qualidade ética do atendimento. "Se você respeita o paciente, você respeita o direito dele." Para Antonio Carlos Lopes, professor de clínica médica da Unifesp, muitos médicos têm má vontade. "O prontuário acaba virando uma 'colcha de retalhos'."


Fonte: Folha de São Paulo

24 janeiro 2011

Charge do dia!!!


Médicos sem especialização

Há muito tempo, venho observando o movimento oscilatório que o Brasil vive na área educacional. Por vezes chego a ter vertigem. Acredito que nem mesmo as autoridades do Ministério da Educação (MEC) - que ditam as regras - saberiam explicar a atual situação. O aumento impulsivo do número de faculdades, universidades e centros universitários chega a deixar os nossos jovens confusos.

Além da natural indecisão com a escolha profissional, agora eles também são abatidos com as inúmeras opções de instituições de ensino superior. O panorama é realmente assustador. Comparativamente, é como espalhar sementes com potencial germinativo em concreto armado.

Estes jovens fazem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), vestibulares e enfrentam longos anos de graduação. E depois? Fomados, esses profissionais são literalmente "jogados" no mercado de trabalho, que a cada dia exige sempre mais especialização.

Consultando sites do governo, procurei saber sobre a situação em que se encontram os estudantes que escolheram a medicina como profissão. É importante destacar que este curso é o mais caro e um dos mais concorridos em todo o Brasil. Analisei primeiro o número de vagas oferecidas em todo território nacional. Se levarmos em consideração as regiões, podemos destacar: na Região Norte, são 802 vagas; Nordeste, 3.636; Centro-Oeste, 1.340; Sul, 1.576; e Sudeste, 9.674 vagas. Estes números significam que todos os anos formam, no Brasil, cerca de 17.028 médicos por ano. Até aí não vemos problemas, já que os currículos foram ajustados para as faculdades formarem profissionais generalistas, que poderão exercer a medicina por meio do Programa Saúde da Família (PSF).

Mais uma vez, procurando nas estatísticas, me deparei com algo muito grave. Em todo o país, são oferecidas apenas 489 vagas de residência médica para todas as especialidades aprovadas pelo Conselho Nacional de Residência Médica. Em síntese, mais de 17 mil médicos disputam, anualmente, menos de 500 vagas de especialização. Números realmente discrepantes.

Constitucionalmente, todo cidadão tem o direito de fazer uma especialização e manter-se atualizado. Mas, no Brasil, o recém-formado em medicina não tem muitas opções. Apesar do enorme interesse em continuar estudando e se capacitar, resta a esse profissional apenas o caminho do PSF.

A maioria desses jovens se frustra, pois o PSF não oferece condições para a prática de uma medicina de qualidade e um início de carreira como eles sonhavam. Portanto, o que vemos é a usual prática de encaminhamento de pacientes para outros serviços. Ou seja, mais uma vez a população é prejudicada. Vale lembrar Paulo Freire: "O conhecimento não se estende do que se julga sabedor até aqueles que se julga não saberem; o conhecimento se constitui nas relações homem-mundo, relações de transformação, e se aperfeiçoa na 'problematização' crítica destas relações".


Autora: Raquel Virgínia Rocha Vilela - PhD, sócia e diretora do Instituto Superior de Medicina e Dermatologia, professora da Faculdade de Farmácia da UFMG
Fonte: Estado de Minas

Erro médico – cuidado com o uso indiscriminado

Todos ficamos chocados e consternados pelo dano fatal ocorrido com a adolescente Stephanie Teixeira. Morte injustificada que toda a mídia noticiou das mais diversas formas. Novamente esta tragédia foi prontamente contabilizada para os médicos. É o que todos entendem quando se fala que houve “ERRO MÉDICO”.

As mídias necessitam urgentemente aprender a usar com precisão algumas terminologias. Necessitam dissecar seus significados para não condenar sem julgamento. O uso equivocado pode implicar em grandes danos de diversas naturezas para os profissionais. O uso indevido de ERRO MÉDICO, pelas mídias, para o que aconteceu com a adolescente, precisa ser encarado minimamente como falta de conhecimento e de profissionalismo. Afinal, jornalistas são parte da elite cultural do país e a grande penetração, especialmente da mídia televisiva, carrega em si uma enorme responsabilidade, que muitos ainda não perceberam ou estão dispostos ao vale tudo a qualquer preço.

É de domínio público que a maioria dos serviços médicos, entre eles, os serviços hospitalares, são multidisciplinares. Embora a finalidade dos hospitais seja a prestação de serviços médicos, cada classe de profissionais necessária ao funcionamento de cada serviço de saúde tem suas responsabilidades específicas expressas em normas legais.

É leviano imputar ao médico, a priore, todos os erros e danos ocorridos em pacientes nos serviços de saúde. Para que seja caracterizado como ERRO MÉDICO, esse precisa ser gerado pelo médico em seus atos profissionais e motivado por negligência e/ou imperícia e/ou imprudência. Da mesma forma ocorre com os demais profissionais da saúde não-médicos. Portanto, a culpabilidade individual precisa ser esclarecida, assim como a da instituição, seja ela pública ou privada.

Nós médicos, estamos cansados de ser o “bode expiatório” e ansiamos por um pouco de justiça. O silêncio da maioria não é indicativo de aceitação dos fatos publicados, mas apenas falta de tempo para lutar em tantas frentes com as quais nos deparamos diuturnamente.


Escrito por Vera Mello
Coordenadora da Comissão de Ética e Defesa Profissional da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva – SOBED.

CFM e academias de medicina intensificam parceria

Os presidentes do Conselho Federal de Medicina (CFM), Roberto Luiz d´Avila, e da Federação Brasileira das Academias de Medicina (FBAM), José Leite Saraiva, além do 1º vice-presidente do CFM, Carlos Vital Corrêa Lima e representantes de 20 academias estaduais, se reuniram dia 19, em Brasília, em um segundo encontro das entidades. O primeiro ocorreu em maio de 2010.

Sobre a integração, o presidente do CFM falou da importância das academias de medicina para o movimento médico. “A FBAM é uma entidade médica, reconhecida por nós, pela Associação Médica Brasileira e pela Fenam (Federação Nacional dos Médicos) e vai estar junto em todas as nossas decisões políticas e profissionais”. A intenção de Roberto d´Avila é promover esses encontros a cada 2 meses e o próximo deverá ser realizado em março.

Na reunião, o presidente do Conselho anunciou a decisão de realizar anualmente o Congresso Brasileiro de Humanidades em Medicina. O primeiro ocorreu em 2010 e o próximo está previsto para o mês setembro, em Brasília (DF). D´Avila explica que o evento irá “discutir ciência, mas no sentido amplo do conhecimento humano. Não é um congresso de técnicas para desentupir o coração, mas sobre temas relacionados à filosofia, antropologia, sociologia e cultura, para que a formação médica tenha uma visão humanística.” Para planejar a realização do II Congresso Brasileiro de Humanidades em Medicina será criada, em breve, uma comissão organizadora do evento.


Fonte: Portal Médico

21 janeiro 2011

UnP oferece 16 vagas pra Medicina no PROUNI 2011

As inscrições para o PROUNI 2011 começaram nessa sexta-feira, dia 21 de janeiro, e lá contém um link para ver os cursos oferecidos pelas universidades.

Para Medicina na UnP foram ofertados 16 vagas, sendo:

- 5 integrais (100%) - 3 Cotas e 2 para ampla concorrência;

- 11 parciais (50%) - 6 Cotas e 5 para ampla concorrência.

Segundo o resultado do Vestibular foram aprovados 59 novos alunos, somados às 16 vagas do PROUNI, então teremos uma nova turma com 75 alunos?

A mensalidade (com desconto até o dia 30) é de R$ 4.033,00, ou seja, só no curso de medicina são arrecadados por mês R$ 302.475,00.

19 janeiro 2011

Definido novo piso salarial dos médicos para 2011

Conforme deliberação do XI Encontro Nacional de Entidades Médicas (XI ENEM), que aconteceu entre os dias 6 e 8 de junho de 2007, em Brasília, a Federação Nacional dos Médicos ( Fenam), informa o valor do novo PISO SALARIAL DOS MÉDICOS que deverá servir de parâmetro, para orientar as reivindicações da categoria em dissídios, convenções, acordos coletivos de trabalho e demais negociações.

É de R$ 9.188,22 o piso salarial dos médicos em 2011, para uma jornada de 20 horas semanais de trabalho. O valor, que passou a vigorar em primeiro de janeiro, é resultado da atualização monetária pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor - (INPC), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - (DIEESE), cujo índice acumulado em 2010 foi de 6,91%.

O piso salarial dos médicos serve como referência e é parâmetro para orientar as reivindicações da categoria em dissídios, convenções, acordos coletivos de trabalho e demais negociações.


Fonte: Fenam

Charge do dia!!!

Médicos que trabalham em excesso sofrem de estresse e depressão

O estudo foi publicado na revista "Archives of Surgery" e encomendado pelo American College of Surgeons. As perguntas foram respondidas por e-mail, de forma anônima.

Os cirurgiões eram indagados sobre se haviam tido pensamentos suicidas no último ano.

Não havia questões sobre tentativas de suicídio mas os autores afirmam que até 50% das pessoas que pensam em se matar acabam tentando.

A pesquisa não perguntou o motivo dos pensamentos, mas sugere que depressão, estresse e erros médicos contribuem. Outros fatores associados são ser solteiro, divorciado e sem filhos.

Os médicos trabalham, em média, 60 horas por semana e 40% relatam estresse extremo com o trabalho ("burnout") e 30% dizem ter sintomas de depressão. A maioria afirma que o trabalho permite pouco tempo para vida pessoal e em família.

Poucos dos que trabalhavam menos de 40 horas semanais tiveram pensamentos suicidas.

As autoras Kelly McCoy e Sally Carty, cirurgiãs da Universidade de Pittsburgh, afirmam que essas questões são ignoradas com frequência.

Os cirurgiões têm expedientes longos e irregulares, num ambiente que valoriza a resiliência e a autonegligência, e tende a interpretar imperfeições como falhas, afirmam as autoras.


Fonte: Revista "Archives of Surgery"

O que esperar em 2011 na saúde e na medicina no Brasil

Ao final de mais um ciclo, aí está 2011. Como a cada virada de ano, renovamos nossos sonhos, expectativas, deixando no ar uma onda de esperança e de tempos melhores. No fundo, o que buscamos é uma sociedade mais justa, com igualdade de oportunidades e respeito ao próximo. Não é muito, apenas o básico.

Falar em atender às necessidades sociais mais prementes da população nos dias de hoje nos remete diretamente à saúde. No último pleito eleitoral, essa questão foi apontada como a principal preocupação dos brasileiros. Não é para menos. Em pleno século XXI, nossos hospitais seguem lotados, muitos sem condições adequadas de atendimento, cidadãos padecem em filas esperando por uma consulta ou sobre macas nos prontos-socorros, além de outros tantos problemas que se agravam drasticamente.

Obviamente esse é o tipo de situação que deve ser resolvida com urgência. Esperamos que os novos governantes honrem a palavra empenhada em suas campanhas, dando à saúde e ao exercício da medicina a prioridade que merecem.

É imperioso, por exemplo, que todos orientem suas bancadas de deputados e senadores a aprovar a regulamentação da Emenda Constitucional 29. Assim, teremos mais recursos para o setor e regras rigorosas para impedir desvios de verbas para outras rubricas.

É essencial também conter a abertura indiscriminada de escolas da medicina. Precisamos de bons médicos para atender adequadamente aos pacientes, sejam eles carentes ou mais abastados. Ou seja, não precisamos de quantidade, e sim de qualidade.

Devemos sepultar a tortuosa tese de formar aos montes médicos para o SUS. Isso é mais uma distorção da interferência incompetente no currículo médico de bacharéis em medicina que nada sabem, de fato, de medicina.

Também é hora de discutir sobre os recursos humanos. Os gestores, tanto do sistema público quanto do suplementar, não podem mais continuar remunerando de forma absurda médicos e profissionais de saúde. Eles têm de receber salários dignos, pois são essenciais ao bom desempenho da assistência.

Enfim, mais do que tudo, precisamos, nessa nova etapa, da união de médicos, pacientes, lideranças da sociedade civil e governantes para que consigamos nosso objetivo maior, que é a humanização da saúde. Os que estão em cargos públicos têm obrigação de transformar em realidade nossos anseios e necessidades. Então, que o façam imediatamente.


Fonte: ANAHP

Cursos de Ensino à Distância para estudantes de Medicina

A empresa EAD Cursos Livres Ltda abrirá turmas com cursos destinados aos profissionais e estudantes de Medicina, na modalidade de Ensino à Distância. Segue abaixo a relação dos cursos oferecidos:

- Elaboração e Publicação de Artigos Científicos;
- Os Fitoterápicos mais utilizados em Medicina Tradicional Chinesa;

- Microscopia Alimentar;
- Capacitação de Gestores ;
- Saúde e Qualidade de Vida;
- Sustentabilidade.

Turmas com início previsto para 24 de janeiro de 2011.

Maiores informações sobre todos os cursos através do site http://www.eadcursoseventos.com.br/ ou e-mail coordenacao@eadcursoseventos.com.br

18 janeiro 2011

16 janeiro 2011

Durante as férias...

14 janeiro 2011

Charge do dia!!!

Consulta disciplinada

Jean Steen, séc. XVII, Consulta médica de uma gestante, Galeria Nacional de Praga
Editorial

Nada mais antiquado do que a noção de que a medicina equivale a um sacerdócio. Médicos são profissionais cuja remuneração deve fazer jus a seu longo período de formação e especialização – que pode ultrapassar uma década.

Tal reconhecimento não impede que o benefício ao paciente (o valor mais alto) por vezes entre em choque com práticas do mercado de serviços médicos. Nesses casos, como o da controversa cobrança pelos prosseguimentos de consultas (os chamados “retornos”), a intervenção de uma entidade reguladora se faz necessária para reequilibrar a tríade de interesses envolvidos – de médicos, clientes e planos de saúde.

Alguns médicos cobram quando o paciente volta ao consultório para inteirar-se do resultado de exames. Diante disso, a reação dos planos de saúde tem sido fixar prazo de 30 dias para remunerar uma segunda consulta com o mesmo profissional.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) considera que a medida representa uma interferência na autonomia do médico. De fato, não há como excluir de antemão que haja razões legítimas para duas consultas com o mesmo profissional no período de um mês.

Para dirimir a querela, o CFM baixou a resolução nº 1.958, que proíbe instituições de assistência hospitalar ou ambulatorial, empresas de saúde suplementar e operadoras de estabelecer prazo de intervalo entre consultas.

A resolução também disciplina o ato médico completo da consulta, que deve abranger entrevista, exame físico, elaboração de hipóteses ou conclusões diagnósticas, solicitação de exames complementares, se necessário, e prescrição. Com a explicitação dos requisitos, qualquer paciente poderá concluir se a visita correspondeu a uma consulta ou a um “retorno”.


Fonte: Folha de S. Paulo

Três em cada dez alunos do ensino superior privado têm bolsa ou financiamento

O Censo da Educação Superior, divulgado quinta (13/01) pelo Ministério da Educação (MEC), mostra que três em cada dez alunos do ensino superior privado têm algum tipo de bolsa ou benefício que os isenta do pagamento da mensalidade.

Entre o total de 1,2 milhão de bolsistas, 82% recebem benefícios reembolsáveis – que deverão ser pagos depois que o estudante concluir a graduação – e 17%, não reembolsáveis, como as bolsas oferecidas pelo Programa Universidade para Todos (ProUni).

Nas universidades públicas, 10% dos ingressos de novos alunos registrados em 2009 ocorreram por meio de sistemas de reserva de vagas. Os dados apontam que 69% usam como critério de seleção o fato de o candidato ter ou não estudado em escola pública. Um quarto das reservas de vagas é preenchida a partir de critérios etnorraciais.

Fonte: Agência Brasil

Não fique de fora, seja um DOADOR!

Já são 2 milhões os doadores voluntários cadastrados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). O Redome é o terceiro maior registro do mundo, atrás apenas dos EUA e da Alemanha. O avanço amplia as chances de pacientes aguardando transplante de medula óssea fazerem o procedimento com a medula de um doador voluntário (não-aparentado). Desde que começou a ser gerenciado pelo INCA, há 11 anos, o Redome teve um aumento de 16.000% no número de cadastrados.

Entre 1984 e 2010, os transplantes de medula óssea cresceram 57,51% no país, incluindo os três tipos de procedimentos: aparentado, autólogo (medula retirada da própria pessoa) e não-aparentados. “Só no ano passado, dois terços dos transplantes no Brasil foram feitos graças ao material encontrado no Redome”, comemora Luís Fernando Bouzas, diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea do INCA.

O acesso ao Redome é feito pelo próprio médico por meio de sistema informatizado. Hoje, há cerca de 1.200 pessoas procurando por um doador compatível no cadastro. Anualmente, no Brasil, são realizados, em média, 1.800 transplantes, dos quais 150 entre não-aparentados que foram localizados por meio do Redome.

A quantidade de doadores em potencial cresceu de forma exponencial, motivada por campanhas de sensibilização promovidas pelo Ministério da Saúde por meio do INCA. “Como a chance de se encontrar um doador não-aparentado é de uma em cem mil, foram mobilizados hemocentros, laboratórios, ONGs, instituições públicas e privadas e a sociedade em geral”, finaliza Bouzas.

Rede de vida

Para aumentar ainda mais as chances de encontrar doador compatível, desde 2004, o Ministério da Saúde criou a Rede BrasilCord, que está implantando bancos públicos de sangue de cordão umbilical e placentário em todas as regiões do país. O sangue de cordão umbilical é outra fonte para o transplante de medula óssea. Hoje, existem 11 bancos em diversas regiões do país para contemplar a diversidade genética da população. A coleta, o processamento e o armazenamento são totalmente financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A meta é chegar a 13 bancos públicos de sangue de cordão umbilical este ano. Os bancos em funcionamento estão localizados em São Paulo (4), Rio de Janeiro, Distrito Federal, Florianópolis, Belém, Porto Alegre, Recife e Fortaleza.


Fonte: INCA

13 janeiro 2011

Janilson Bruno é operado no Hospital da UNIMED e passa bem!

O colega Janilson Bruno (vulgo "Moreno do Gera" ou "Janjam") passou hoje pela tarde por um delicado procedimento cirurgico no joelho, devido a uma lesão causada durante o JIMED do ano passado.
A cirurgia foi um sucesso e ele já está recebendo visitas: Hospital da Unimed, Apartamento 203.

Momento exato da Lesão!


Adendo: Se Deus quiser vai dar tudo certo durante sua recuperação e em breve ele voltará a pescar. Já quanto ao futebol, tomara que ele nunca mais se atreva a querer jogar. O time da T06 e todos os peladeiros da UnP agradecem!

11 janeiro 2011

Rotina nas férias!

Essa tem sido a rotina de muitos durante as férias...

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06 janeiro 2011

Edição on-line do jornal Medicina de dezembro está disponível no Portal

Está disponível, a partir desta quinta-feira (5), no Portal Médico, a edição de dezembro do jornal Medicina, do CFM. Como um dos destaques, o jornal traz as novas regras para reprodução assistida editadas pelo conselho. Com as novas diretrizes, há permissão para a realização de procedimentos com material biológico criopreservado após a morte e a possibilidade de mais pessoas se beneficiarem com as técnicas, independente do estado civil ou orientação sexual. O jornal mostrará as principais mudanças e o que o Código de Ética Médica diz a respeito.

O leitor poderá se informar também sobre a vitória do Conselho Federal de Medicina ao ter sua resolução 1.805/06, que trata de critérios para a prática da ortotanásia, revalidada pela justiça, após período de suspensão por liminar.Para o CFM, a decisão assinala a valorização da prática humanista na medicina, oferecendo bem-estar e respeito aos indivíduos.

A edição traz ainda as primeiras interações entre o CFM e o novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, bem como o perfil político do novo gestor.

Médicos brasileiros já estão recebendo seus exemplares em casa, mas o Portal Médico disponibiliza também o arquivo on-line para facilitar o acesso aos textos.

Clique aqui para acessar a versão eletrônica da edição de dezembro do jornal Medicina: http://portal.cfm.org.br/images/stories/JornalMedicina/2010/jornal%20cfm_191%205.pdf


Fonte: Portal Médico

Livro sobre o Código de Processo Ético-Profissional Médico e sua aplicação

Nesta obra Décio Policastro, autor do livro Erro Médico e suas consequências jurídicas - 3ª edição, 2010, Editora Del Rey -, traz ao público explicações das regras que regulamentam as sindicâncias e os processos éticos destinados a apurar as denúncias de violação do Código de Ética Médica.

Poucos sabem o que fazer quando sentem os efeitos de uma infração médica de ordem ética. Como denunciar e a quem? E o médico como deve se defender diante de uma denúncia justa ou injusta? Não raro o desconhecimento da mecânica dos procedimentos disciplinares prejudicam a vítima e a defesa do médico.

Assuntos variados como: os Conselhos de Medicina; quem possui o poder de aplicar penalidades; prioridade na tramitação dos processos às pessoas idosas; distinção entre sindicância e processo ético; conciliação na sindicância; recursos ao Superior Tribunal de Ética; interdição do exercício da profissão; prescrição da punibilidade; revisão da decisão condenatória e reabilitação do médico punido estão tratados de maneira simples e sintética, numa linguagem fácil de entender.

A obra traz a íntegra do Código de Processo Ético Profissional com as alterações da Resolução CFM n. 1.953, de 14.9.2010 e inclui as orientações do Conselho Federal de Medicina para a apresentação de denuncias, as diretrizes das sessões de julgamento no Tribunal Superior de Ética e as Súmulas do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo utilizadas em processos disciplinares. Inclui, ainda, o Regimento Interno do Conselho Federal de Medicina, o Estatuto para os Conselhos de Medicina, o Regulamento das Comissões de Ética, resoluções, pareceres dos Conselhos Federal e Regionais de Medicina, e julgados em matéria processual do Superior Tribunal de Ética Médica e de Tribunais Judiciais.

É uma obra que interessa aos médicos, ao denunciante da infração ética, aos estudantes de medicina e aos leigos, podendo ser encontrada nas melhores livrarias.

Formato do livro: 13.5x21, 240 p. Editora: Del Rey, 2011. Mais informações no site www.livrariadelrey.com.br ou pelos telefones (11) 3101-9775, (31) 3273-2971.


Fonte: CFM

04 janeiro 2011

Charge do dia!!!

Governo reajusta bolsa de Residência Médica

A Medida Provisória (MP) 521/2010, publicada no último dia do Governo Lula, concedeu aos médicos residentes o reajuste de 22% na bolsa-auxílio, fruto do acordo da greve da categoria, realizada entre agosto e setembro de 2010. Assim, o pagamento referente ao mês de janeiro a todos os pós-graduandos já será pelo novo valor: R$ 2.388,06 para uma jornada de 60 horas semanais. Veja a MP do reajuste: http://www.anmr.org/userfiles/file/mp_reajuste_bolsa_2010.pdf.

A MP, entretanto, acabou sendo adicionada de outro artigo, por meio de uma mudança na redação da Lei 6.932/81. Em seu inciso 5o, ficou estabelecido (sem acordo com a ANMR e na contramão das negociações) que “a instituição de saúde responsável por programas de residência médica fornecerá ao médico-residente alimentação e condições adequadas para repouso e higiene pessoal durante os plantões”. O MEC defende a visão de alojamento, enquanto a ANMR defende a noção de moradia.

Para o presidente da ANMR, Victor Lima, a mudança unilateral contraria os interesses dos médicos e prejudica o andamento das negociações do Grupo Interministerial de Trabalho (GT), encarregado de discutir as reivindicações apresentadas pela categoria durante os 33 dias em que ela parou suas atividades no ano passado. No GT, a ANMR sempre manteve o posicionamento a favor da moradia, inclusive com um Projeto de Lei em tramitação no Congresso Nacional (http://www.anmr.org/index.php?formulario=noticias&metodo=0&id=96&url=Zm9ybXVsYXJpbz1ub3RpY2lhcyZtZXRvZG89NCZvcmRlbmFtZW50b25vdGljaWFzPURhdGElMjBkZXNjLCUyMGlkJTIwZGVzYyZvcmRlbW5vdGljaWFzPSZwYWdpbmE9NA==&voltar=sim).

“A moradia ou auxílio-moradia é fundamental para muitos colegas manterem seus estudos”, argumenta Lima. A entidade está se mobilizando para reaver, no Legislativo, a redação alterada no apagar das luzes. Embora já tenha força de lei, a MP deve ser analisada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal.


03 janeiro 2011

Medicina em risco

Desde 2005, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) avalia o desempenho dos estudantes do sexto ano de Medicina das escolas médicas paulistas. Em 2010, 43% foram reprovados na primeira fase e 68% não passaram na segunda etapa, uma prova prática que simula situações de atendimento médico.

Mesmo considerando as limitações de um Exame, que é facultativo, a alta reprovação pode ser um indicador de falhas graves no ensino de graduação em Medicina e na formação de novos médicos em São Paulo que já concentra 30 escolas médicas que formam 2.300 jovens médicos por ano.

Em 2010 chamou a atenção o baixo índice de acertos em especialidades que concentram a solução de muitos problemas de saúde da população. Muitos jovens médicos desconhecem o diagnóstico ou o tratamento adequado de problemas de saúde comuns e de doenças como sífilis, hanseníase e tuberculose. Outros tiveram dificuldade na leitura de exames como angiografia, raio X e eletrocardiograma.

O Exame do Cremesp , uma proposta inovadora de avaliação externa do ensino médico, dá um recado que precisa ser levado em conta. O ensino médico vai de mal a pior e os atuais mecanismos de avaliação in loco realizado pelas próprias faculdades durante o processo de graduação e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade/MEC), são insuficientes para provocar as mudanças necessárias.

À qualidade duvidosa de boa parte das escolas médicas brasileiras soma-se outro problema: brasileiros e estrangeiros formam-se em cursos do exterior - em Cuba, Bolívia, Paraguai, dentre outros países - que não garantem o mínimo de conhecimentos, habilidades e competências requeridos para o exercício da medicina.

Em 2010 acompanhamos o inédito processo unificado de revalidação de diplomas estrangeiros, uma ação conjunta dos Ministérios da Saúde e Educação, que conta com o apoio do Conselho Federal de Medicina, que sempre defendeu maior isonomia, transparência e padronização no processo de revalidação de diplomas de médico obtidos no exterior.

Mesmo cientes da péssima formação oferecida por essas escolas, ficamos surpresos que apenas dois candidatos, dentre mais de 500 inscritos, conseguiram a revalidação após a análise de equivalência curricular, e provas objetiva, discursiva e prática.

Sem diploma válido, emitido por cursos que não se exigem vestibular e cobram mensalidades mais baratas que as escola privadas brasileiras, centenas de recém-formados entram na ilegalidade e muitos chegam a atuar no Brasil, nas regiões de fronteira e periféricas, colocando em risco a saúde da população assistida.

Por isso, ao mesmo tempo em que defendemos uma reforma do ensino médico no Brasil, somos contrários à aceitação automática de diploma estrangeiros e defendemos a manutenção de rigoroso processo de revalidação, além do incremento na fiscalização do exercício ilegal da Medicina em defesa da qualidade à assistência da nossa população.


Escrito por Desiré Carlos Callegari
1º secretário do Conselho Federal de Medicina


Fonte: Portal Médico

01 janeiro 2011

FELIZ ANO NOVO!

 
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