31 maio 2011

30 maio 2011

Simulação Integrada para alunos da Escola da Saúde

Acd. Ticiana Benevides (6° período de Medicina)
Acd. Josenilda Vieira (Corrinha)

Nakelly, Gabi e Berg

Acd. Guga Pezzi e profa. Rosangêla

Acd. Bruno (Bife), Acd. Gustavo e Dra. Regina Venturini

Acd. Ana Kelly (quase uma médica)

Irmãos Viana (Dr. Arthur e Dra. Vanessa)

Acd's do 6° período de Medicina UnP

Acd's Gustavo Graco e Bruno Fernandes (Júnior Rebouças)

Dica de Filme: Sem Limites


Nota do blog: O metilfenidato nem chega perto!

A recuperação de uma paciente com AIDS

O vídeo abaixo é um time-lapse do final para o começo do tratamento de uma paciente com TARV (Terapia Antiretroviral).

Trata-se de uma propaganda feita pela ONG Topsy Foundation, premiada num concurso de propagandas bacanas (Ads Worth Spreading).

A relação cintura-quadril, e não o índice de massa corporal, é a melhor medida de obesidade para avaliar o risco de um ataque cardíaco

A relação cintura-quadril, e não o índice de massa corporal, é a melhor medida de obesidade para avaliar o risco de um ataque cardíaco, segundo estudo publicado na revista The Lancet.

Foi publicado na revista The Lancet que a relação cintura-quadril é melhor que o índice de massa corporal (IMC) para prognóstico de risco de ataques cardíacos para vários grupos étnicos. Se a obesidade for redefinida segundo a relação cintura-quadril ao invés do uso do IMC, a proporção de pessoas com risco de um ataque cardíaco triplica, segundo dados do estudo Interheart.

Baseado no peso e na altura, o IMC não leva em consideração a localização da gordura do corpo, nem quanto de musculatura a pessoa possui, diz Arya Sharma, professor de medicina na McMaster University e co-autor do estudo. Um atleta e um sedentário poderiam apresentar IMC semelhantes.

O estudo Interheart, dirigido por Salim Yusuf da McMaster University em Hamilton, Ontario, contou com uma população de 27.098 pessoas de 52 países, entre elas, europeus, asiáticos, africanos e americanos, incluindo 12.461 que tinham sofrido ataque cardíaco prévio. Os pesquisadores avaliaram se outros marcadores de obesidade, principalmente a relação cintura-quadril, poderiam ser fatores prognósticos de relevância para ataques cardíacos comparados à medida convencional do IMC para diferentes grupos étnicos.

No novo estudo, o risco de um ataque cardíaco aumentou progressivamente uma vez que aumentava o índice de relação cintura-quadril. 20% das pessoas no estudo com os índices mais altos tiveram 2,5 vezes maior risco do que os 20% com os menores índices. Este achado sugere a redução na circunferência abdominal, aumento da musculatura do quadril ou a redistribuição de gorduras no organismo.

No geral, os dados encontrados pelos pesquisadores mostraram medidas de cintura com valor de 90% das medidas do quadril. Os melhores índices foram encontrados na China (88%), seguidos do Sudeste Asiático (89%), América do Norte (90%), África (92%), Oriente Médio (93%) e América do Sul (94%). Cinturas largas refletem a deposição de gordura abdominal e são perigosas, enquanto quadris largos, os quais podem indicar a quantidade de músculo nos membros inferiores, são um fator de proteção.

O estudo diz que os mecanismos de proteção ainda não estão claros. Os autores especulam que fatores hormonais possam influenciar na circunferência da cintura e do quadril, podendo apresentar diferenças importantes na composição de gordura nessas duas áreas. Quadris largos podem ser resultado de massa muscular. Se a dieta leva à perda de massa muscular, pode agir contra os benefícios da perda de peso, dizem os autores.

O Interheart mostrou que o risco da população atribuível à relação cintura-quadril é maior que o risco atribuível ao índice de massa corporal. Os resultados sugerem que as estimativas prévias sobre o efeito da obesidade como fator de risco cardiovascular foram demasiadamente baixas.

A relação cintura-quadril é calculada dividindo-se a medida da circunferência da cintura em centímetros pela medida da circunferência do quadril em centímetros. O índice de corte para risco cardiovascular é menor que 0,85 para mulheres e 0,90 para homens. Um número mais alto demonstra maior risco.

Fonte: The Lancet
Mas eu vi no MedTubeBrasil.com

29 maio 2011

Em que situação usaremos RILUZOLE 150mg/d?

Se você sabe a resposta é um bom sinal de que está estudando, e com certeza sabe que o Riluzole 150mg/d bloqueia a liberação de ácido glutâmico e pode tornar mais lenta a progressão da doença por romper a neurotoxicidade mediada pelo glutamato.

Sabe a resposta?
Então deixa o seu comentário!
Mas não vale ir pesquisar.
Tem que responder 'na bucha'.

Em tempo: Lembrando que as provas já estão chegando, e no caso da Neurologia temos que estudar as doenças dos músculos e dos nervos (ELA, Sindromé de Guillain-Barré, Miastenia Gravis, Duchenne, Becker, etc) e distúrbios do movimento (Doença extra-piramidal - Parkinsonismo).

28 maio 2011

26 maio 2011

Charge do dia!!!

26 de Maio: Dia Nacional de Combate ao Glaucoma

O glaucoma é uma doença ocular que provoca lesões no nervo ótico e é causada, principalmente, pela elevação da pressão intraocular. Silenciosa, pode levar à cegueira se não tratada. Segundo especialistas, essa doença é responsável pelo maior número de casos de perda de visão no mundo, e, geralmente, é descoberta tardiamente. O Conselho de Oftalmologia Brasileiro (COB) estima que o problema afete 985 mil pessoas no Brasil e 600 mil delas não sabem que estão doentes.

A doença pode ser desencadeada por uma série de fatores, tais como o sedentarismo, falta de exercícios regulares, idade avançada, histórico familiar e, principalmente, pressão intraocular elevada. O glaucoma crônico costuma atingir pessoas acima de 35 anos de idade e se não for tratado, pode levar à perda da visão gradativa e até mesmo à cegueira.

Estudo realizado por Paul T. Williams, do Laboratório de Berkeley, nos Estados Unidos, mostra que o sedentarismo e a falta de exercícios físicos regulares também podem ser fatores de risco para o surgimento do glaucoma. No inicio de maio desse ano, foi publicado na revista Nature Genetics um estudo realizado pela Universidade de Flinders, na Austrália, que identificou dois novos genes que podem auxiliar no tratamento da doença.

O estudo australiano concluiu que 18% da população do país possui variações de risco nestes dois genes, o que significa que essas pessoas têm três vezes mais chances de desenvolver glaucoma severo. O resultado da pesquisa pode ajudar a identificar pacientes com maior risco de ficarem cegos.

O glaucoma geralmente na apresenta sintomas, o que dificulta a detecção da doença. Para prevenir, o COB recomenda a consulta regular de um oftalmologista, em especial para pessoas maiores de 40 anos e com histórico da doença na família. Uma vez diagnosticado o glaucoma, a pressão interna do olho poderá ser controlada com o uso de colírios específicos. Como é uma doença crônica, esse tipo de tratamento dura toda a vida.


Fonte: SV Comunicação

25 maio 2011

VI Congresso Médico do RN

Inscrições: Centro Acadêmico de Medicina UnP


COMUNICADO INSTITUCIONAL REFERENTE A GREVE DO TRANSPORTE PÚBLICO


A Reitoria da Universidade Potiguar comunica a comunidade acadêmica a suspensão das aulas dos turnos vespertino e noturno em todas as Unidades do Campus Natal, em função da paralisação geral dos motoristas de ônibus coletivos de Natal, prevista para hoje à tarde.

Ao final do dia de hoje, a Reitoria emitirá novo comunicado, de acordo com o andamento das negociações entre os empresários e os motoristas.


Atenciosamente,

Sâmela Soraya Gomes de Oliveira
Reitora

24 maio 2011

6° período no Hospital Simulado UnP

Dr. Ricardo Jorge (cardio), Dra. Regina Venturini (gastro) e Acd's do 6° período

23 maio 2011

22 maio 2011

Charge do dia!!!



Conselhos de medicina são contra abertura indiscriminada de escolas médicas no país

O Conselho Federal de Medicina (CFM) e os 27 conselhos regionais de medicina (CRMs) reiteraram nesta quinta-feira (19) sua posição contrária à abertura indiscriminada de novos cursos da área no país. A crítica é uma reação às notícias publicadas na imprensa de que o Governo Federal pretende lançar um Plano Nacional de Educação Médica, cujo objetivo principal seria a ampliação do número de profissionais em atividade no Brasil. De acordo com as entidades que assinam o documento, o governo – por meio de setores da gestão – e alguns especialistas insistem na simplificação do problema da desassistência no Brasil atribuindo-o a uma suposta falta de médicos.

Em nota à sociedade, distribuída na semana passada, os conselhos de medicina já faziam um alerta para os riscos implícitos na proposta. De acordo com as entidades, a falta de critérios na abertura de novas escolas por parte das autoridades responsáveis contribui para a má formação de médicos e, por consequência, coloca em risco a saúde da população. Além disso, os conselhos ressaltam que um dos principais argumentos do Governo – o aumento do número de médicos para melhorar a qualidade da assistência em áreas remotas – não se sustenta.

Levantamento feito pelas entidades mostra que entre 2000 e 2010, o número de cursos de Medicina aumentou em 80% no país (de 100 para 181 escolas). No entanto, esse fenômeno não implicou em ganhos para a assistência. “A abertura de novos cursos de Medicina não resolverá o caos do atendimento, ao contrário do que defendem alguns. A duplicação do número de escolas médicas - entre 2000 e 2010 - não solucionou a má distribuição dos médicos, mantendo a desassistência, inclusive nos grandes centros urbanos”, apontaram CFM e CRMs.

As entidades alertam ainda para a falta de qualidades dos cursos que estão sendo abertos indiscriminadamente. “Boa parte delas (as novas escolas) não tem condições de funcionamento. Elas não têm instalações adequadas, contam com ambulatórios e hospitais precários (ou inexistentes) e não oferecem conteúdo pedagógico qualificado”, argumentam. Diante desse quadro a formação do estudante fica comprometida, o que pode resultar em falta de condições para exercer a Medicina dentro dos padrões exigidos de técnica, segurança e ética.

O Ministério da Saúde não colabora com o Ministério da Educação no sentido de cobrar a obediência às regras que autorizam o funcionamento das escolas, colabora com a abertura de cursos de forma indiscriminada e com a formação de médicos despreparados para atender a população, acrescentam as entidades, que, por sua, vez querem abertura de um amplo diálogo sobre a questão.

“Convidamos o governo, o parlamento e a sociedade para um debate descontaminado de paixões, já que o valor da saúde do povo brasileiro é muito maior do que explicações simplistas”, afirmam o CFM e os 27 CRMs. Os dados do Conselho Federal mostram que não existe este déficit (os números mais recentes apontam um contingente de 347 mil médicos no Brasil, com a previsão de formar 16 mil novos profissionais a cada ano). Contudo, há forte concentração de 72% desse total nos estados do Sul e Sudeste.

Na avaliação das entidades, isso acontece “em decorrência da falta de políticas públicas para a interiorização da Medicina e da assistência”. Na nota conjunta, a criação de uma carreira de Estado para o médico é apontada como a saída para corrigir diferenças deste tipo. Na avaliação das entidades, essa solução traz embutida oferta de honorários dignos e perspectivas de progressão funcional, além de garantir ao médico de áreas remotas condições de fazer diagnósticos e tratamentos, com a garantia pelo Governo de infraestrutura às comunidades (instalações, equipamentos e pessoal) para a realização do trabalho médico.

“Alguns setores do Governo insistem em atribuir ao aumento do número de profissionais no país a solução para os problemas assistenciais. No entanto, sem políticas de recursos humanos, os médicos continuarão a se formar e permanecer nos grandes centros, especialmente no Sul e Sudeste. Por outro lado, mesmo os que os optarem por trabalhar no interior terão dificuldade em se fixar e exercer seu trabalho plenamente. Afinal, sem estrutura não terá condições de tratar a população. É preciso entender que um médico com um estetoscópio nos rincões não é sinônimo de ampliação do acesso à assistência. Isso é desviar a atenção dos reais problemas do SUS”, afirmou o presidente do CFM, Roberto Luiz d’Avila.

Confira abaixo a íntegra da nota do CFM e dos CRMs:


Abertura indiscriminada de escolas médicas põe em risco saúde da população

O Conselho Federal de Medicina (CFM), em defesa do bom exercício do trabalho médico e da qualidade da assistência, manifesta seu repúdio à abertura indiscriminada de novos cursos de Medicina, pelos motivos a seguir:

1) Há 347 mil médicos no Brasil, com a previsão de formar 16 mil novos profissionais a cada ano. Contudo, a concentração de 72% desse contingente no Sul e Sudeste configura grave problema em decorrência da falta de políticas públicas para a interiorização da Medicina e da assistência.

2) A média nacional é de um médico por 578 habitantes. Contudo, em Roraima, o índice é de um médico por 10.306 habitantes. A criação de uma carreira de Estado para o médico é a saída para corrigir estas distorções, com oferta de honorários dignos e perspectivas de progressão funcional.

3) É preciso ir além: o governo deve assegurar mais recursos para o SUS e qualificar a gestão do sistema público, garantindo-lhe infraestrutura adequada ao seu funcionamento.

4) A abertura de novos cursos de Medicina não resolverá o caos do atendimento, ao contrário do que defendem alguns. A duplicação do número de escolas médicas - entre 2000 e 2010 - não solucionou a má distribuição dos médicos, mantendo a desassistência, inclusive nos grandes centros urbanos.

5) Neste período, foram criadas 80 escolas. Boa parte delas não tem condições de funcionamento. Elas não têm instalações adequadas, contam com ambulatórios e hospitais precários (ou inexistentes) e não oferecem conteúdo pedagógico qualificado.

6) O Ministério da Educação, ao não cobrar a obediência às regras que autorizam o funcionamento das escolas, colabora com a abertura de cursos de forma indiscriminada e com a formação de médicos despreparados para atender a população.

Convidamos o Governo, o parlamento e a sociedade para um debate descontaminado de paixões, já que o valor da saúde do povo brasileiro é muito maior do que explicações simplistas.


Fonte: Conselho Federal de Medicina (CFM) e Conselhos Regionais de Medicina (CRMs)

20 maio 2011

19 maio 2011

Charge do dia!!!

De Hipócrates à hipocrisia

Planos de saúde ofereceram uma melhor remuneração, denominada "consulta bonificada" a médicos que pedissem menos exames a seus pacientes. A Associação Médica Brasileira denunciou a prática como antiética e a Agência Nacional de Saúde proibiu sua utilização. Em tempo.

Se um médico pede um exame é porque julga necessário. Não pedi-lo em troca de dinheiro seria pôr em risco a saúde do paciente. Por outro lado, se não era necessário e mesmo assim pediu, por que o fez? A quem interessava o pedido indevido?

A confiança na palavra do médico, ponte entre a vida e a morte, é a essência da relação com o paciente. É gravíssimo desmoralizá-la a troco do que em profissões menos nobres se chamaria gorjeta.

Essa relação tem uma origem sagrada. Deus tutelar da medicina, Esculápio viveu em Epidauro e foi elevado ao Olimpo por suas práticas curativas, misto de conhecimento e deferência com o sofrimento humano. À sua morte espalharam-se pelo mundo antigo templos em seu louvor, construídos por discípulos e sacerdotes aos quais acorriam peregrinos em busca de alívio para seus males. Neles havia espaço para que pernoitassem e repousassem durante a convalescença. Nasciam os hospitais e seus médicos.

Gerações mais tarde um descendente de Esculápio, Hipócrates, abre caminho para a medicina moderna anunciando que os males não vinham dos deuses, mas da natureza, e que, descobertas as causas do mal, na própria natureza encontraríamos seu remédio. Nascia o diagnóstico. Os escritos de Hipócrates são o fundamento da ética médica.

A travessia da dor e da morte empresta à relação médico-paciente um caráter de confiança mesclada de gratidão.Transformada em prestação anônima de serviço, essa relação está adoecendo. Quem não teve, em um hospital ou posto de saúde, a experiência de ser atendido por um médico, depois controlado por outro, e mais tarde por um terceiro, desconhecido? Quem não sentiu, então, a vertigem do desamparo? Onde a intimidade que unia o paciente ao médico, autorizando a nudez do corpo e da alma fragilizados?

Mais que um serviço, o que se poderia explicar pelas necessidades do atendimento de massa, contaminada pela lógica do mercado , a medicina corre o risco de se tornar um produto.

O episódio da consulta bonificada fere a dignidade dos médicos e o direito dos pacientes. A solicitação de exames desnecessários, por sua vez, suscita interrogações sobre a medicina tecnológica. Apesar dos inestimáveis serviços que presta, sobretudo na prevenção de doenças como o câncer de mama, estaria a medicina tecnológica induzindo a um hiper consumo de exames oferecidos por uma pletora de empresas?

Onde a verdade, onde a impostura? Não estaria o paciente sendo vítima do fogo cruzado de uma sombria batalha por lucros? Essas dúvidas só a ética médica pode dirimir.

Segundo ato, a definição mesma de doença. Antes uma sensível pane do corpo, hoje ela se define como um avesso da expectativa da saúde perfeita, horizonte marqueteiro que recua quanto mais nos aproximamos dele. A cada item dessa pauta inesgotável corresponde uma oferta terapêutica, um produto novo colocado no mercado ou um serviço que alguém se dispõe a prestar. Afinal, não é a oferta que induz a demanda?

Prospera a invenção das doenças. A criança travessa - diagnosticada como hiperativa - precisa supostamente de atendimento psicológico ou de tranqüilizantes. E há quem, sem necessidade de cuidados especiais, pague a um personal - esse anglicismo abreviado que se incorporou ao nosso vocabulário - para simplesmente caminhar a seu lado, já que o exercício diário é necessário e, se não praticado, mandamos para nós mesmos a conta da culpa.

As farmácias assépticas que substituem nas esquinas a alegria dos bares são o depoimento urbano sobre a medicalização da vida e a ampliação do mercado da saúde. Os filósofos iluministas já desconfiavam que esse negócio iria prosperar. Voltaire, na rubrica "doença" de seu Dicionário Filosófico, põe na boca de um médico: "Nós curamos infalivelmente todos aqueles que se curam a si mesmos." Rousseau, no Emílio, é ainda mais categórico: "Impaciência, preocupação e, sobretudo, remédios mataram pessoas que a doença teria poupado e o tempo curado."

A saúde é, hoje, uma caixa-preta a ser aberta pelos médicos que honram o juramento de Hipócrates e pacientes inseguros que querem se defender das hipocrisias. Ela guarda as duas faces perversas de um mesmo negócio: a deriva da medicina de mercado e o mito da saúde perfeita. Em todos os sentidos, ambos nos custam caríssimo.


Rosiska Darcy de Oliveira é escritora


Este artigo foi reproduzido pelo jornal O Globo, na edição de 30 de abril de 2011.

Prova da LINECAP- Sábado 28/05




Membros Fundadores e Dr. Maurício Galvão (Professor Coordenador)


A prova para preencher as 11 vagas de Membros Efetivos da LINECAP (Liga Acadêmica de Nefrologia e Cardiologia Potiguar) será sábado, dia 28 de Maio às 8h na UnP - Campus Salgado Filho.


A prova será composta por 25 questões de Multipla Escolha baseada nos assuntos ministrados na I Jornada de Emergências Cardionefrológicas.



Obs.: Pré-requisito para fazer a prova: Ter participado da Jornada!

Obs.2: Só serão aprovados os alunos que tenham cursado (ou estejam cursando) as disciplinas de Cardiorenal: Cardiologia e Nefrologia.

País terá Plano Nacional de Educação Médica

O governo federal pretende ampliar em 120 mil o número de médicos formados no País até 2020. O objetivo é alcançar a taxa de 2,5 médicos por mil habitantes ante o índice atual de 1,73 profissional por mil pessoas. Os dados, obtidos com exclusividade, compõem as diretrizes do Plano Nacional de Educação Médica, que será lançado pelos ministérios da Educação e da Saúde em cerca de dois meses. O projeto - o primeiro a mapear uma carreira no Brasil - será estendido a outras profissões estratégicas para o desenvolvimento do País, como as engenharias.

Para atingir o índice, que se aproxima de países como Japão (2,1), Grã-Bretanha (2,3) e Argentina (2,7), está em estudo a criação de um estágio remunerado nos prontos-socorros federais, por um período de dois anos, logo após a conclusão do curso. O estágio teria valor semelhante ao das titulações acadêmicas, como mestrado e doutorado, e garantiria um bônus nas provas de residência médica em que o profissional concorrer.

Hoje, são formados cerca de 16 mil médicos por ano no País em 180 escolas médicas, segundo dados do Conselho Federal de Medicina (CFM). O governo quer ampliar para 20 mil anuais, com perfil para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS).

O desafio, contudo, é equalizar a distribuição geográfica dos profissionais. É gritante a desproporção de médicos entre os Estados, dentro de cada região e entre a capital e o interior. Enquanto o Maranhão tem um médico para cada 2.066 pessoas, o Rio tem um para 306. Em São Paulo, o terceiro colocado no ranking, há um para cada 443. Na média, 70% dos profissionais se concentram nas capitais.

O plano também tem o desafio de equalizar a distribuição de vagas de graduação e residência, garantindo formação de qualidade em todo o País. "Não queremos um aumento indiscriminado de vagas", diz Milton Arruda Martins, coordenador do plano.

Hoje, a maior necessidade é a de clínicos gerais para trabalhar no SUS, segundo Antônio Celso Nunes Nassif, um dos membros da comissão de especialistas do MEC e autor do site Escolas Médicas. Estão em discussão a ampliação da oferta de bolsas de residência e de valorização do salário do médico do SUS.

O CFM vê o plano com ressalvas. Contrário à expansão das escolas médicas, o conselho critica a autorização "indiscriminada" à abertura de faculdades de Medicina. "Não trouxe nenhum benefício", diz Emanuel Fortes Silveira Cavalcanti, diretor do Departamento de Fiscalização do CFM. "O que resolve é plano de carreira, com remuneração digna e perspectivas (de ascensão) nas áreas mais remotas."


Fonte: JORNAL DA TARDE - O Estado de S.Paulo

16 maio 2011

Cuidando da Síndrome do Túnel do Carpo

Síndrome do Túnel do Carpo é o nome dado à doença que ocorre quando o nervo mediano, que passa por uma região do punho chamada túnel do Carpo, fica submetido à compressão. Comum entre mulheres entre 35 e 60 anos, atinge, principalmente os dedos indicador, anelar e médio, causando dormência e formigamento, geralmente no período noturno.

Existem alguns exercícios que podem ajudar a prevenir e aliviar a dor da síndrome. Embora sozinhos não substituam o tratamento adequado e o posicionamento ergonômico, eles podem oferecer algum alívio.

Você pode tentar esta série de movimentos no início e no final de seu turno de trabalho, bem como durante os intervalos ao longo do dia:

  • Levante-se em linha reta e estenda os dois braços para a frente.
  • Estenda seus pulsos e dedos de forma aguda, como se estivesse dando um sinal de "pare". Fique nesta posição por 5 segundos.
  • Agora, estique os pulsos, enquanto relaxa os dedos.
  • Mantenha os pulsos retos, faça um punho e aperte-o bem. Segure por 5 segundos.
  • Mantenha os punhos fechados e dobre-os para baixo. Mantenha esta posição por 5 segundos.
  • Estique os dois punhos e relaxe os dedos novamente.

Repita a série de 5 a 10 vezes, então, relaxe os braços.

Mesmo se você ainda não sentiu os sintomas da Síndrome do Túnel do Carpo, esses exercícios são simples, fáceis e ótimos para quem usa computadores, trabalha com ferramentas manuais, costura, toca um instrumento ou faz outras tarefas repetitivas com os dedos/mãos.

Não espere até que suas mãos e pulsos lhe causem dor. Tome medidas preventivas!

Fonte: Dra. Elisabete F. Almeida - drabete@lincx.com.br

Nefrologia - Aspecto diagnóstico da proteinúria em adultos

Um discreto grau de proteinúria pode ser observado em até 17% da população. Embora possa estar presente em um grande número de doenças, apenas 2% dos pacientes com proteinúria positiva vão apresentar doença grave do aparelho urinário.

Define-se proteinúria como a excreção urinária de proteína de mais de 150 mg por dia. Proteinúria benigna é a perda de proteína na urina, em quantidades variáveis, não associada a nenhuma morbidade ou mortalidade. Cerca de 20% das proteínas normalmente excretadas na urina são moléculas de baixo peso como imunoglobulinas (peso molecular de 20.000), 40% albumina de elevado peso molecular (65.000) e 40% mucoproteínas secretadas pelo túbulo contornado distal.

Mecanismo da proteinúria
O glomérulo é a primeira barreira para impedir a perda urinária de proteínas. Sua malha capilar fina impede a filtração de moléculas com peso molecular maior que 20.000. Além disso, a membrana basal e as células epiteliais viscerais são recobertas de carga elétrica negativa. Proteínas com peso molecular maior que 20.000 e carga elétrica negativa dificilmente ultrapassam o glomérulo. As proteínas com peso molecular menor são quase todas reabsorvidas no túbulo contornado proximal.

Os mecanismos de proteinúria podem ser classificados em: glomerular, tubular ou "por excesso"

A doença glomerular é a causa mais comum de proteinúria. Diversas doenças glomerulares alteram a permeabilidade da membrana basal dos glomérulos, resultando em perda urinária de albumina e imunoglobulinas. Estas lesões quase sempre implicam em grandes perdas de proteína, geralmente mais de 2 g em 24 horas.

A proteinúria de causa tubular ocorre nas doenças túbulo-intersticiais, que impedem o túbulo contornado proximal de reabsorver proteínas de baixo peso, filtradas nos glomérulos. Geralmente perde-se menos que 2 g / 24 h de proteínas. Incluem-se aqui a nefroesclerose da hipertensão arterial sistêmica e a nefropatia túbulo-intersticial causada por antiinflamatórios não hormonais.

Na proteinúria "por excesso" de proteínas, uma superprodução de proteínas de baixo peso excede a capacidade máxima de reabsorção dos túbulos. O exemplo mais comum é a superprodução de imunoglobulinas no mieloma múltiplo (proteína de Bence Jones).

Proteinúria isolada
Pacientes que apresentam proteinúria, com função renal normal, sem evidência de doença sistêmica que possa causar doença renal, exame de Urina I normal e pressão arterial normal, são considerados como portadores de proteinúria isolada. A perda de proteína é geralmente menor que 2 g por dia. Estes pacientes têm 20% de chance de desenvolverem insuficiência renal nos próximos 10 anos e devem ser acompanhados clinicamente. Pacientes com proteinúria isolada mas com perdas que excedem 2 g por dia devem ser melhor estudados, eventualmente encaminhados para um nefrologista.

Conclusão
O encontro de proteinúria pode ter vários significados clínicos. Uma abordagem sistemática deste achado pode distinguir entre proteinúria benigna e a associada à doença renal. Na maioria dos pacientes que apresentam proteinúria esta tem uma causa benigna. Pacientes com proteinúria maior do que 2 g em 24 horas, ou nos quais não se encontrou uma causa que explique este achado, devem ser encaminhados para um nefrologista.

Fonte:
CARROLL, M. F. & TEMTE, J. Proteinuria in Adults:
A Diagnostic Approach. Am Fam Physician 62:1333-13402000.

Editora responsável: Dra. Elisabete Almeida - drabetty@lincx.com.br

15 maio 2011

CFM alerta: Pós-graduação não garante obtenção de título de especialista

A simples existência de um curso de pós-graduação lato sensu, ainda que reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), não habilita o médico se anunciar como especialista, tendo somente valor acadêmico. Apenas duas formas podem levar o médico a obter a especialização: por meio de uma prova de títulos e habilidades das Sociedades de Especialidades filiadas pela Associação Médica Brasileira; e/ou por residência médica reconhecidas pela Comissão Nacional de Residência Médica. O alerta é feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) que debateu o assunto em Sessão Plenária desta quarta-feira (11), em Brasília.

“O CFM está atento a propagandas de alguns cursos de pós-graduação que induzem interpretação equivocada”, afirmou o presidente da entidade, Roberto d’Avila. A Plenária do CFM ressaltou que o médico somente poderá anunciar especialidade quando estiver registrado o título no Conselho Regional de Medicina em que estiver inscrito.

Saiba mais com a Resolução CFM nº 1634/2002: (http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2002/1634_2002.htm).


Fonte: CFM - Conselho Federal de Medicina

I Simpósio Multidisciplinar sobre Sexualidade

Clique no Cartaz para Ampliá-lo

1° Intermed PB

14 maio 2011

[Slides] I Jornada de Emergências Cardionefrológicas da LINECAP




Para fazer download dos slides das palestras clique sobre os link's!


Imagem em Emergência Nefrológica - Dr. José Maciel Neto
Urgências em Nefrologia & Urologia.ppt

Síndromes Hipertensivas - Dr. Gustavo Torres
Crise Hipertensiva.pptx

ICC Descompensada - Dr. José Martins
AULA DE ICC LIGA UNP.pptx

Síndromes Coronarianas Agudas - Dr. Lawrence da Nóbrega
SCA.ppt

Síndrome Cardio-Renal - Dr. Rivaldo Santos
Síndrome Cardiorenal.ppt

PCR (Parada Cardiorrespiratória) - Dr. Lawrence da Nóbrega
PCR 2011.ppt

Distúrbios Eletrolíticos - Dr. Luís Alcides
DISTÚRBIOS HIDRO-ELETROLÍTICOS.pptx

IRA e Síndrome Urêmica - Dr. Flávio Ribeiro Dantas
IRA.ppt

Distúrbios do Metabolismo Ácido-Básico - Dr. Maurício Galvão
Aula disturbios acido-basicos UNP-2011-1 final.ppt


Obrigado a todos os participantes!
LINECAP - Liga Acadêmica de Nefrologia e Cardiologia Potiguar

13 maio 2011

Charge do dia!!!



11 maio 2011

Marinha divulga edital de concurso para ingresso de médicos

Os médicos que desejam ingressar na Marinha do Brasil (MB), como oficial de carreira, podem se inscrever para o Exame de Admissão ao Corpo de Saúde da Marinha, desde 18 de abril até o próximo dia 16 de maio.

Todos os candidatos médicos, de ambos os sexos, poderão prestar o concurso para qualquer especialidade oferecida, independente de ser especialista ou não.

Para aqueles que ingressaram sem especialidade concluída, a Marinha oferecerá o Curso de Aperfeiçoamento, à semelhança de Residência Médica.

O candidato deverá optar por uma das vagas oferecidas para as seguintes especialidades: Anestesiologia, Cardiologia, Cirurgia Cardiovascular, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica, Clínica Médica, Coloproctologia, Dermatologia, Gastroenterologia, Geriatria, Ginecologia e Obstetrícia, Infectologia, Medicina Intensiva, Medicina Legal, Neurologia, Ortopedia e Traumatologia, Pediatria, Pneumologia, Psiquiatria e Radiologia.

A inscrição é obrigatória, preferencialmente via Internet, pelo próprio candidato, na página oficial da Diretoria de Ensino da Marinha, no endereço www.ensino.mar.mil.br, ou via Organizações Militares da Marinha Responsáveis pela Divulgação (ORDI), relacionadas no Edital do Concurso, que poderá ser consultado no citado endereço.

As provas escritas serão aplicadas no dia 03 de julho nas cidades de Vila Velha(ES), Salvador (BA), Natal (RN), Olinda (PE), Fortaleza (CE), Belém (PA), São Luís (MA), Rio Grande (RS), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Ladário (MS), Brasília (DF), São Paulo (SP), Manaus (AM), Rio de Janeiro (RJ).

A CARREIRA DO MÉDICO COMO OFICIAL DO CORPO DE SAÚDE DA MARINHA

1 – O CORPO DE SAÚDE DA MARINHA
O Quadro de Médicos do Corpo de Saúde da Marinha (CSM) destina-se a suprir esta Força com Oficiais para o exercício de cargos técnicos relativos às atividades de medicina assistencial (em Ambulatórios, Policlínicas e Hospitais Navais), medicina operativa (em navios e tropas), medicina pericial (nas Juntas de Saúde) e pesquisa, no Instituto de Pesquisas Biomédicas (IPB).

2 – O CURSO DE FORMAÇÃO
Os candidatos aprovados no Processo Seletivo realizarão um curso de nove (9) meses, no Centro de Instrução Almirante Wandenkolk (CIAW), situado na Ilha das Enxadas (Baía de Guanabara), na cidade do Rio de Janeiro.

Durante o curso, no posto de Guarda-Marinha (GM), receberão vencimentos mensais de cerca de R$ 5.150,00.

Os oficiais-alunos terão as seguintes vantagens:


- Auxílio para aquisição de uniformes;
- Assistência médica-hospitalar;
- Alojamento e alimentação, entre outros benefícios.

O curso de Formação Militar-Naval consta basicamente de disciplinas atinentes à atuação do Oficial Médico na Marinha do Brasil e de Palestras, em especial sobre os seguintes temas:

- Medicina de aviação;
- Medicina de submarino e escafandria; e
- Saúde mental.

É previsto também a realização do Estágio de Aplicação de Oficiais (EAO), com a finalidade de adaptar o candidato às características do serviço naval inerentes à profissão, à complementação de sua formação militar-naval e à avaliação complementar para o desempenho de funções técnicas e administrativas.

O EAO terá a duração de dez (10) semanas, conduzido pela Diretoria de Saúde da Marinha (DSM), quando o candidato terá a oportunidade de conhecer “in loco” as diversas Organizações Militares (OM) hospitalares e congêneres do Sistema de Saúde da Marinha (SSM).

Após a aprovação no curso de formação, os GM serão nomeados Oficiais da Marinha do Brasil, no posto de Primeiro-Tenente (Md), com vencimentos mensais de cerca de R$ 6.800,00, sendo indicados para o exercício de funções em Organizações Militares hospitalares ou que possuam facilidades de saúde.

Os médicos poderão alcançar o posto de Vice-Almirante (Md), o mais alto posto do Corpo de Saúde da Marinha.

3 – CURSOS EXTRAORDINÁRIOS
O Oficial, ao longo da carreira, poderá realizar cursos extraordinários de pós-graduação, lato sensu e stricto sensu, no Brasil ou no Exterior, destinados ao seu aprimoramento técnico-profissional. Serão em caráter de voluntariado, por número de vagas estabelecido, de acordo com a Sistemática de Planejamento de Pessoal da Marinha.

4 – AS VANTAGENS
Durante a carreira, de acordo com a necessidade do serviço, os Oficiais terão oportunidades de serem selecionados para:

- realizarem cursos extraordinários em instituições civis e militares no Brasil e no exterior;
- dirigirem OM hospitalares, Policlínicas Navais e Unidades Médicas;
- atuarem em missões da Organização das Nações Unidas (ONU);
- participarem de Comissões nos Navios de Assistência Hospitalar (NAsH), os “Navios da Esperança” ;e
- participarem de Comissões Antárticas, dentre outras.

A Carreira Naval também possibilita:

- Perspectiva de crescimento profissional ao longo da carreira;
- Bom ambiente de trabalho;
- Plano de carreira bem definido, com possibilidade de ascensão contínua com aumento de salários proporcionais;
- Estabilidade após cinco anos de serviço;
- Ingresso sem exigência de experiência anterior;
- Salário inicial compatível com o mercado;
- Moradia, quando fora da cidade do Rio de Janeiro;
- Assistência médico-hospitalar para si e para seus dependentes em instalações exclusivas da Marinha e credenciadas;
- Instalações sócio-recreativas para si e seus dependentes, mediante pequena mensalidade;
- Ajuda para aquisição de uniformes;
- Alimentação; e
- Aposentadoria com vencimentos integrais.

Ao ingressar no Quadro de Médicos do Corpo de Saúde da Marinha do Brasil, o candidato estará optando por abraçar a carreira militar como Oficial da Marinha, e não por exercer apenas sua profissão técnica.

Serão abertas diversas novas possibilidades, muitas vezes diferentes do que aquelas permitidas por sua formação original.

Por isso, se você deseja ultrapassar os limites de sua formação técnica, ampliando seus horizontes e seguindo uma carreira cheia de possibilidades e emoções, plena de realização profissional, numa das mais antigas e conceituadas instituições do país, inscreva-se já.

A carreira militar naval é muito mais que uma simples profissão. É uma grande aventura e um compromisso de vida, que prima pela observância de valores éticos e morais.

Ao escolher a Marinha do Brasil, você fará parte de uma equipe capacitada, motivada e atuante, sempre a serviço do país e do cidadão brasileiro.

Acesse os sites www.ensino.mar.mil.br e www.dsm.mar.mil.br


Fonte: Diretoria de Saúde da Marinha (DSM)

Ofício do MEC comunica mudança no ingresso na Residência em 2012

A Secretaria de Ensino Superior do Ministério da Educação (Sesu/MEC) enviou ofício às comissões estaduais e locais de Residência Médica (Corens e Coremes) comunicando-as da aprovação, por unanimidade, da mudança do período de ingresso para os programas, a partir de 2012.

A decisão da plenária da Comissão Nacional de Residência Médica, a ser publicada em breve por meio de Resolução, estabelece o primeiro dia útil de março de cada ano como o início das pós-graduações. A mesma norma restringirá o período de provas de seleção, a começar no primeiro dia de novembro.

A CNRM deliberou levando em conta solicitações de vários Estados, decorrentes de debates em fóruns de ensino. Os médicos residentes em curso terão seu término garantido em 31 de janeiro de 2012. Assim, não haverá ingresso de residentes em nenhuma instituição em fevereiro do próximo ano. O ofício circular no 18/2011 é assinado por Jeanne Michel, coordenadora geral de Residências em Saúde.

Verifique como fica a sua situação:

Médico ingressante em 2012— Começará suas atividades no PRM para o qual foi aprovado no primeiro dia útil de março.

Médico residente em curso que finalizará em 31 de janeiro de 2012— Deverá concluir nesta data, salvo no caso de entrada em data posterior ao primeiro dia útil de fevereiro do ano de ingresso.

Médico residente em curso (programas de dois ou mais anos de duração iniciados em 2011)— Progredirá para o nível seguinte de treinamento, no primeiro dia útil de fevereiro de cada ano, até o término de seu treinamento, conforme a regra em vigor, por ocasião de seu ingresso.


Fonte: ANMR

Charge do dia!!!

09 maio 2011

Aprovação para Residência pode ter ponto de corte

Médico residente: você aprova o estabelecimento de um ponto de corte para a aprovação nas provas de Residência?

A proposta, cujo debate já começa a ocorrer no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, pretende estabelecer um escore mínimo de desempenho aos candidatos, eliminando automaticamente quem não o atingir, mesmo havendo sobra de vagas na especialidade. A Associação dos Médicos Residentes do RS quer ouvir a opinião da categoria, haja vista a possibilidade do tema ser levado à Comissão Estadual de Residência Médica (Cerem-RS).

A AMERERS, bem como as associações hospitalares dos pós-graduandos e os seus representantes em Coremes e na Cerem-RS, necessitam formar uma posição por meio de reuniões internas. “Vamos analisar vantagens, desvantagens, dos pontos de vista teórico, prático e até mesmo filosófico”, conclama o presidente, Diego Menegotto.

O ponto de corte foi defendido por alguns membros da Comissão de Residência Médica (Coreme) do HCPA, no seu último encontro, e voltará à pauta no próximo. “Por este motivo, é importante que os residentes do hospital discutam bastante o assunto previamente, e que a diretoria da AMEREHCPA e demais colegas estejam presentes para defender suas posturas”, diz Menegotto.

Segundo ele, a polêmica pode ganhar maior âmbito. “O coordenador da Coreme do Clínicas também é membro da Comissão Estadual de Residência Médica e já jogou a semente a respeito, sugerindo que também compete à Cerem discuti-lo”.


Fonte: AMERERS

NOTA CONTRA ABERTURA DE ESCOLAS MÉDICAS

Fonte: FENAM (http://portal.fenam2.org.br/portal/showData/393648)

Americano que fez transplante completo de rosto aparece em público pela 1ª vez

Dallas Wiens, de 25 anos, ficou desfigurado após tocar fio de alta tensão. Operação envolveu mais de 30 profissionais e durou 15 horas em Boston.

O primeiro norte-americano a receber um transplante completo de rosto fez nesta segunda-feira (9) a sua primeira aparição pública após a cirurgia.

Dallas Wiens, de 25 anos, apareceu cercado de cirurgiões em um hospital de Boston, pouco antes de deixar o hospital.

Ele havia sido operado em março , em um procedimento que durou 15 horas e envolveu uma equipe de 30 profissionais de saúde.

Morador da cidade texana de Fort Worth, ele recebeu novos nariz, lábios, pele, músculos e nervos de um doador morto, não identificado.

A cirurgia foi paga pelo Pentágono, que espera usar os conhecimentos obtidos para ajudar soldados com ferimentos faciais graves.

Wiens teve o rosto desfigurado e queimado e ficou cego do olho esquerdo após tocar um fio de alta tensão quando pintava uma igreja, em novembro de 2008.
Dallas Wiens antes (à esquerda) e nesta segunda-feira (9), em Boston, após a cirurgia (Foto: AP)

Fonte: G1.com

Analgésico é ligado a alergias em crianças

O uso do paracetamol em crianças pode estar ligado ao desenvolvimento de alergias e asma mais tarde em suas vidas, segundo um estudo.

Mas maiores pesquisas são necessárias para esclarecer essa descoberta, e os benefícios do paracetamol para controlar a febre ainda são maiores do que o potencial para o desenvolvimento posterior de alergias, disse Julian Crane, professor da Universidade de Otago, em Wellington, autor do estudo.

"O problema é que o paracetamol é dado livremente às crianças", afirmou.

O relatório, publicado na revista "Alergia Clínica e Experimental", é baseado no Estudo Cohort em Asma e Alergia, da Nova Zelândia, que investigou o uso de paracetamol em 505 crianças na cidade de Christchurch e 914 crianças entre 5 e 6 anos de idade na mesma cidade para ver se desenvolviam sinais de sensibilidade para asma ou alergias.

"A maior descoberta foi que crianças que usam paracetamol antes dos 15 meses de idade (90 %) tinham mais de três vezes maior probabilidade de se tornarem sensíveis a substâncias alérgicas e duas vezes mais probabilidade de desenvolver asma aos 6 anos em relação às crianças que não usam paracetamol", disse Crane, em comunicado.

"No entanto, ainda não sabemos por que isso ocorre. Precisamos de testes clínicos para ver se essas associações são causais ou não, e esclarecer o uso dessa medicação."

Mas as descobertas mostram um risco maior para aqueles com graves sintomas de asma.

Ele disse que na falta de outras opções e estudos confirmando uma ligação causal, o paracetamol deveria continuar sendo usado por enquanto.

"Se eu tivesse um filho com febre, eu lhe daria paracetamol", acrescentou.

Fonte: Folha.com

Crianças e exames de Raios-X: há perigos?

Uma das dúvidas que muitos pais têm a respeito de exames de raios-X em crianças está relacionada aos possíveis efeitos danosos que a exposição à radiação pode gerar.

Estatísticas americanas mostraram que 70% da exposição médica aos raios X provêm dos exames tomográficos, tendo sido realizados, no ano de 2002, mais de 60 milhões de tomografias computadorizadas, e supondo-se que 6 a 11% destes exames tenham sido realizados em crianças. Vale ainda lembrar que em um exame tomográfico a quantidade de radiação recebida a cada corte/imagem equivale a uma radiografia simples.

É certo que as crianças são mais sensíveis à radiação recebida de exames de imagem que os adultos. Sendo assim, é extremamente importante que a dose de radiação seja inferior à da executada em pessoas de mais idade. Por este motivo, a necessidade de realização de exames radiológicos deve ser muito bem avaliada, nas crianças, inclusive porque a irradiação tem poder cumulativo. Isto é, cada carga recebida é acumulada no organismo, somando-se a uma futura radiação recebida, seja ela por exames radiológicos, radiação solar (aquecimento global) ou por vazamento de usinas nucleares.

As gestantes também podem se submeter a uma radiografia, desde que estritamente necessário. Seguindo bem os cuidados, tais como o uso do colete de chumbo, tanto a mãe quanto o bebê sofrerão riscos menores.

O importante é se precaver do uso abusivo do exame radiológico, principalmente nos dias de hoje, cuja perspectiva de vida é de até 120 anos, e com isso uma pessoa estará muito mais exposta à radiação (natural ou diagnóstica), aumentando muito o risco de contrair moléstias em consequência desta superexposição, como câncer de pele, linfomas, etc.

Antes de submeter seu filho a qualquer exame ou tratamento, fale com o seu pediatra. Ele deverá fornecer a orientação correta de como proceder. O importante sempre é verificar a real necessidade do exame e quantidade de radiação utilizada, especialmente em exames de repetição. Qualquer radiação não justificada, deve ser descartada.

Por último, um dado importante a acrescentar é que a radiação também tem seu lado positivo, tanto em diagnósticos médicos, por facilitar a descoberta de doenças, como em outras áreas, como na desinfecção de alimentos, esterilização de material, entre outros.

Fonte: Blog do Pediatra.

Adolescentes também enfrentam fadiga crônica

Um estudo feito na University Medical Center de Utrecht, na Holanda, mostrou que a fadiga crônica, geralmente associada a adultos e idosos, também pode atingir adolescentes. De acordo com os autores da pesquisa, muitos adolescentes têm a síndrome e não são diagnosticados. O estudo foi feito com dados coletados de 354 clínicos gerais da Holanda e com registros de novos diagnósticos de adolescentes com fadiga crônica nos hospitais pediátricos, incluindo o número de novos casos por ano.

De acordo com o levantamento, um em cada 900 adolescentes tem fadiga crônica – mas quase 75% não são diagnosticados. Entre os clínicos gerais, apenas metade considerou a síndrome como um diagnóstico possível para os pacientes avaliados. Por outro lado, 96% dos pediatras julgaram que a doença poderia ser uma possibilidade para os adolescentes.

Os principais sintomas da síndrome são dores musculares e articulares, gânglios inchados, dor de garganta, problemas de memória ou de concentração e dores de cabeça. Ao contrário do cansaço, a sensação não passa com uma boa noite de sono e se mantém por semanas.

Para ler mais sobre a pesquisa acesse:
http://pediatrics.aappublications.org/cgi/content/abstract/peds.2010-1147v1

Fonte: Dr. Jairo Bouer

 
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