30 julho 2011

Charge do dia!!!

Edital para Processo Seletivo 2011: Liga Acadêmica de Oncologia da UnP - ONCOLIGA/UnP


Clique na imagem acima para fazer o download

29 julho 2011

[leia] PNAS: cérebro humano encolhe com o envelhecimento, diferente do que ocorre com os chimpanzés


Várias mudanças biológicas caracterizam o envelhecimento do cérebro em seres humanos. Embora algumas dessas alterações associadas à idade neural também sejam encontradas em outras espécies, o declínio volumétrico de estruturas cerebrais específicas, como o do hipocampo e do lobo frontal, só foi observado em humanos.

No estudo, publicado no Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), cientistas liderados pelo antropólogo Chet Sherwood, da George Washington University, usaram a ressonância magnética para medir o volume total do cérebro, das substâncias branca e cinzenta do neocórtex e do lobo frontal e do hipocampo, em uma amostra transversal de 99 cérebros de chimpanzés abrangendo as idades de 10 a 51 anos. Os estudiosos compararam, pela primeira vez, esses dados com os volumes destas mesmas estruturas cerebrais medidos em 87 humanos adultos de 22 a 88 anos de idade. Em contraste com os seres humanos, que mostraram uma diminuição no volume de todas as estruturas do cérebro ao longo da vida, os chimpanzés não apresentaram significativas mudanças relacionadas à idade. O cérebro humano pode encolher em até 15% à medida que envelhece.

Os cientistas dizem que a magnitude do encolhimento das estruturas do cérebro no envelhecimento humano é evolutivamente nova e é resultado de uma longevidade prolongada. Ao contrário dos chimpanzés e de outros primatas, os seres humanos idosos são vítimas de uma série de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer. Os pesquisadores esperam que através da compreensão da biologia básica do cérebro, eles possam criar maneiras de tratar ou adiar os efeitos mentais nocivos da idade.

Fonte: PNAS – publicação online de 25 de julho de 2011

27 julho 2011

II Semana do Calouro - Medicina UnP

II Semana do Calouro

de 01 a 05 de Agosto de 2011

Realização: Centro Acadêmico de Medicina UnP
Apoio: Escola da Saúde UnP e Curso de Medicina UnP

Charge do dia!!!

26 julho 2011

UnP abre processo de inscrição para monitoria 2011.2



Está aberto o período de inscrições para o programa de monitoria da Universidade Potiguar, que tem por objetivo iniciar o aluno na atividade docente e estimular o aprofundamento de estudos e do trabalho cooperativo. Entre as atribuições dos monitores estão: colaborar com os professores em tarefas didáticas e apresentar relatórios mensais ao professor da disciplina.

O período de atividades desta monitória se inicia no próximo dia 12 de setembro, encerrando no dia 12 de dezembro, conforme a oferta descrita no edital. Os interessados em participar do processo seletivo deverão inscrever-se nas direções de curso, entre os dias 20 de julho e 05 de agosto. Abaixo você encontrará o edital de abertura da seleção com mais informações. Em caso de dúvidas procure o Call Center UnP pelo (84) 3215-1234.

Acesse o Edital clicando em: http://www.unp.br/_private/upload/noticiasarquivos/0/22.pdf

Diretoria do HWG entrega certificados a estudantes de medicina

Estudantes de medicina receberam, na tarde desta sexta-feira, o certificado de conclusão do Programa de Estágio Extracurricular do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG). A entrega foi feita pelo diretor geral Mozar Dias de Almeida. Os 100 alunos concluintes passaram por processo seletivo e puderam conhecer e participar da rotina de atendimentos de todas as UTI’s (Unidades de Tratamento Intensivo) e do Pronto-Socorro Clóvis Sarinho.

A estudante do 8º período do curso de medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Beatriz Amaral, conta que o interesse pelo estágio surgiu da necessidade de uma maior experiência em hospitais públicos de grande porte. "Acho importante entender a realidade de um hospital como o Walfredo Gurgel e a experiência vivida aqui nos ajuda na escolha da especialidade que queremos seguir".

O diretor geral do HMWG, Mozar Dias de Almeida, pediu aos estudantes que sejam multiplicadores de uma cultura de maior valorização do Sistema Único de Saúde (SUS). "Cerca de 60% dos brasileiros dependem do SUS, que por sua vez depende muito de nós, profissionais da saúde por isso desejo que vocês sejam defensores do SUS".

Ao longo dos seis meses de duração do estágio os estudantes tiveram aulas teóricas, ministradas pelos próprios professores universitários também lotados no Walfredo Gurgel, além de aulas práticas supervisionadas pelos chefes de cada setor. "Os alunos foram divididos em grupos e, em sistema de rodízio, cada um cumpriu 10 horas semanais de aulas práticas, englobando as UTI’s e o Pronto-Socorro", explica o coordenador do estágio, Tadeu Alencar Fonseca.

O Hospital Walfredo Gurgel, pelo seu perfil de unidade de referência no atendimento de urgência e emergência ao paciente politraumatizado, configura-se também como um vasto campo de aprendizado para acadêmicos dos mais diversos cursos da área da saúde, que têm a oportunidade de adquirir conhecimento prático da rotina de atendimentos de média e alta complexidade. O estágio teve duração de seis meses e segundo o coordenador, há perspectiva de realização de um novo processo seletivo para o mês de agosto.

Bolsa de médicos residentes tem novo valor

Em nota, a Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR) alerta os profissionais sobre a vigência do novo valor da bolsa. Conforme a MP 536/2011 — publicada no Diário Oficial da União no último dia 24 — o médico pós-graduando deve receber, a partir de julho, benefício equivalente a R$ 2.384,82.

Em junho, conforme orientação do Ministério da Educação, o valor da bolsa pago será de R$ 2.338,06 (valor estabelecido pela MP 521/2010). “Os locais que já repassaram o valor antigo (R$ 1.916,45) aos residentes devem fazer a complementação até o final do mês, ou até o próximo pagamento”, esclarece o secretário geral da Associação, Natal Katz.

Pressão garantiu reajuste – No dia 24 de junho, o Governo Federal cedeu à pressão dos médicos residentes e editou nova Medida Provisória (MP 536/2011) reassegurando aumento de 22% na bolsa. A medida supre com vantagem a MP nº 521/2010, que perdeu eficácia no Senado Federal no início deste mês. “Com a correção inflacionária, o valor ficou R$ 46 superior ao da MP 521/10”, lembrou Katz. Dúvidas sobre o assunto devem ser encaminhadas para o e-mail anmr@anmr.org.

Recém-formado poderá ter bônus para Residência Médica

Médico trabalharia até 2 anos em cidades carentes, no Programa Saúde da Família, e teria vantagem ao prestar exame de residência

Além de querer expandir vagas para a formação básica em medicina, o plano nacional de educação médica, que está sendo finalizado pelo governo federal, prevê também a distribuição mais criteriosa das vagas de residência, que formam especialistas.

Segundo Milton de Arruda Martins, do Ministério da Saúde, um levantamento do Observatório de Recursos Humanos da Secretaria de Saúde de São Paulo apontou que 82% dos médicos permanecem trabalhando no Estado onde fizeram residência.

"A gente quer garantir as vagas de residência médica de forma que as especialidades sejam distribuídas de acordo com a necessidade de cada Estado", diz.

O governo também quer encontrar formas de manter os médicos nos Estados que mais precisam. Uma das ideias em análise é a proposta do serviço civil, que oferece incentivos financeiros para manter o profissional recém-formado em áreas remotas.

Voluntariamente. A ideia do governo é que, de forma voluntária, o médico recém-formado tenha acesso à lista de cidades mais distantes, onde há carência de profissionais, e passe a integrar o Programa Saúde da Família (PSF) por até dois anos.

"Não existe solução única. Ele receberia salário de médico da família (que gira em torno de R$ 9 mil) e poderá ter um bônus de 10% ou 20% como forma de vantagem quando ele prestar o exame de residência", diz Martins, reforçando que o assunto ainda precisa ser mais discutido com a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM).

"A gente vai oferecer condições para atrair os médicos para o Programa Saúde da Família. Em vez de ele se preparar para o concurso de residência, ele se habilitaria para atender a população. E isso, no futuro, contaria pontos para a prova de residência", diz Jatene.

Coerção. O Conselho Federal de Medicina (CFM) refuta a proposta de beneficiar na prova de residência os médicos que participem do programa. "A medida não configura voluntariedade e também é uma forma de coerção", avalia Carlos Vital.

"É um desrespeito ao egresso remetê-lo a áreas longínquas e sem condições de trabalho, e também à população do local, que será servida por profissionais recém-formados, tensos e ansiosos pelas condições de trabalho e pela pouca experiência. Não é justo com o médico nem com a população", diz Vital.

Antonio Carlos Lopes, médico da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e ex-secretário executivo da CNRM, tem posição semelhante. "Dessa forma, o mérito é jogado fora. Quem participa do Programa Saúde da Família é médico iniciante que quer juntar dinheiro e profissional em fim de carreira", diz. "É ruim para a população, porque os recém-formados são médicos, mas não são especialistas."

A atual secretária executiva da CNMR, Maria do Patrocínio Tenório Nunes, disse que prefere ter conhecimento do plano para opinar.


Fonte: O Estado de S.Paulo

19 julho 2011

Vagas no curso de Medicina serão aumentandas nas universidades públicas


Ministérios da Saúde e da Educação finalizam um plano nacional de educação médica que terá, entre seus objetivos, a meta de aumentar o número de médicos por habitantes no País e tornar mais rígido o processo de abertura de novas vagas em cursos de Medicina. Estudos das duas pastas indicam a necessidade de criação de 2,5 mil vagas, prioritariamente em instituições públicas.

As últimas autorizações para abertura de vagas de Medicina foram concedidas no início de 2010 pelo Ministério da Educação (MEC) a duas instituições públicas. Hoje existem 45 processos parados no Conselho Nacional de Educação (CNE). O conselho aguarda a publicação da portaria interministerial que vai definir as novas regras par dar andamento aos pedidos.

É a primeira vez que os dois ministérios juntam esforços para fazer estudos para identificar a necessidade de profissionais e discutir a qualidade da formação médica. A proposta foi oficialmente apresentada no início do mês aos conselhos nacionais de Educação e Saúde.

18 julho 2011

Charge do dia!!!

Estudante de Medicina dispensado do serviço militar até outubro de 2010 não pode ser convocado após o curso

Estudantes de Medicina, Farmácia, Odontologia e Veterinária (MFDV) dispensados por excesso de contingente até 26 de outubro de 2010, não estão sujeitos à prestação do serviço militar obrigatório após concluírem o curso. A tese foi definida pela 1ª Seção do STJ em julgamento de um recurso repetitivo.

Anteriormente, no STF, foi analisou o caso de um ex-estudante de medicina da UFRGS, que mesmo dispensando por excesso de contingente em 1999, foi convocado depois da formatura, em 2007.

O Supremo considerou indevida a convocação do aluno.

Contudo, o entendimento aplica-se apenas aos casos anteriores à Lei n.12.336/2010, que alterou normas do serviço militar obrigatório. O ministro do STJ Herman Benjamin observou que há uma dissonância entre regras previstas no artigo 4º da referida norma legal, o qual dispõe sobre a prestação do serviço militar pelos MFDV. Enquanto o caput permite apenas a convocação do estudante que tenha obtido o adiamento da incorporação, o parágrafo 2º do mesmo artigo abrange também os dispensados por serem MFDV.

O ministro ainda salienta que deve prevalecer o entendimento firmado no caput. Para ele, a aplicação do parágrafo 2º – que permitiria a convocação dos dispensados após o término do curso – seria tratar os MFDV de forma diversa dos demais dispensados, ferindo o princípio da isonomia. Isso, porque, os outros universitários dispensados por excesso de contingente, só podem ser convocados até o dia 31 de dezembro do ano em que completarem 19 anos, nos termos da Lei n.4.375/1964.

Além disso, destacou que as alterações feitas pela Lei n.12.336/10 – que revogou o parágrafo 2º e acrescentou o termo "dispensados" ao caput – não se aplicam ao caso em questão, pois passaram a vigorar somente a partir de 26 de outubro de 2010.

Em suma, o juízo de 1ª instância e o TRF4 declararam nulo o ato de convocação, dispensando o ex-estudante. Tendo como base o parágrafo 2º do artigo 4º da Lei n.5.292/67, que diz respeito à prestação de serviço militar pelos MFDV, a União recorreu ao STJ. Argumentou que mesmo os estudantes dispensados estão sujeitos à convocação até um ano após o término do curso. No entanto, a tese foi rejeitada pela Seção.


Fonte: STJ

OS GRANDES MESTRES DA MEDICINA

OS GRANDES MESTRES DA MEDICINA

Reconhecidamente, os pais da Medicina Moderna foram o sábio grego Hipócrates e seu sucessor Claudio Galeno, médico e filósofo romano de origem grega, natural de Pérgamo, antiga cidade grega deixada em testamento pelo rei Átalo III aos romanos, sendo que o nome de Galeno virou sinônimo de Médico.

Mas também tivemos, no primeiro século depois de Cristo, a escola médica dos terapeutas de Alexandria, no Egito, sacerdotes-médicos que praticavam a alta medicina (do corpo e do espírito). Também assim, em Tebas, no Egito antigo, a medicina era praticada, lá pelo ano de 1.364 a.C., sob o reinado de Akhenaton, na chamada Casa da Vida, que era também uma faculdade de medicina que funcionava em cima do Palácio Real, enquanto no subsolo havia a Casa da Morte, onde se embalsamavam os corpos dos cadáveres, conforme nos relata o escritor finlandês Mika Waltari, em seu romance Sinuhe, baseado na história deixada pelos escribas em seus papiros e pergaminhos.

Foram, porém, os seguidores de Nestório, Arcebispo de Alexandria, que conseguiram resgatar alguns importantes manuscritos médicos ainda remanescentes do incêndio da grande Biblioteca. Os nestorianos, cujos remanescentes culturais constituem hoje no Brasil alguns dos ramos da Gnose e da Rosacruz, foram excomungados e expulsos da Alexandria pelo Concílio de Nicéia, no quarto século depois de Cristo, e se refugiaram na antiga Pérsia.

Mais tarde os árabes conquistaram a Pérsia. Porém, como o seu costume era o de preservar a ciência e a cultura de outros povos, mantiveram a boa acolhida à ciência dos Terapeutas e de seus continuadores persas quanto ao estudo, preservando as obras originais, trazidas pelos nestorianos da Alexandria e enriquecidas com novas contribuições.

Na cidade de Bagdá, que era o centro do mundo islâmico, surgiram as primeiras escolas médicas e também a chamada Casa da Sabedoria, onde se estudava a Medicina como a principal das ciências.

Um dos maiores nomes da ciência médica árabe foi Rhazes -- Abu Bakr Muhammad Ibn Zacariya Al-Razi -- que se tornou, pelo estudo pessoal e individual, um grande pesquisador. Estudava muito, de dia e de noite, à luz de velas, e acabou ficando com a sua visão prejudicada. Foi então que precisou de cuidados médicos e ficou impressionado com os poderes curativos desta ciência. Então a estudou profundamente e tornou-se também médico e professor de medicina, escrevendo um dos primeiros tratados completos da medicina árabe. Além disso, mantinha dois consultórios, um para os que podiam pagar e outro para os pobres, consoante aos princípios islâmicos de caridade que incluíam também os deserdados da sorte. Com o passar do tempo Rhases foi atacado de cataratas nos dois olhos e não quis se tratar, pois achava que estava velho demais e que já tinha visto muitas coisas. E acabou morrendo pobre e cego.

Depois vieram Avicena -- Abu Ali AL-Hussain Ibn Abdallah Ibn Sina --, grande médico e filósofo árabe, que escreveu o Cânone da Medicina em catorze volumes; Averróes (Ibn Roshd), que além de médico foi um sábio alquimista; e o judeu-árabe-espanhol Maemonides (Rabi Moshe ben Maimon), um dos últimos estudiosos e difusores da escola médica árabe antiga, o qual, juntamente com os hospitalários, a introduziu e propagou no ocidente.

A Medicina Árabe, que bebeu da fonte persa, egípcia, grega e romana, contribuiu grandemente com seus próprios estudos para o enriquecimento da Medicina Universal e Tradicional durante quatrocentos anos, entre 640 a 1.040, sendo que essa contribuição se estendeu por todo o mundo árabe, desde a Ásia Menor, Europa e norte da África.

Uma das difusoras da Medicina no ocidente foi a Ordem dos Hospitalários, que se originou como ordem militar de cavalaria durante as Cruzadas, antigamente denominada Ordem de São João de Jerusalém, constituída principalmente de guerreiros-médicos, que trouxeram e difundiram a Medicina por vários países da Europa, como Suíça, Holanda, França, Alemanha, Portugal, Espanha, Itália e Inglaterra; e de lá foi trazida para a América, principalmente pelos padres jesuítas, com sua formação multidisciplinar, tornando-a conhecida nas antigas colônias européias, entre as quais o Brasil.


Por Luciano Machado

15 julho 2011

Charge do dia!

14 julho 2011

Campanha!

13 julho 2011

MEDICINA NA DOSE CERTA

MEDICINA NA DOSE CERTA

Desde os tempos hipocráticos que se concebe a medicina como ciência e arte. Ciência, do latim scientia, significa o ramo de conhecimento sistematizado como campo de estudo ou observação e classificação dos fatos atinentes a um determinado grupo de fenômenos e formulação das leis gerais que os regem. Arte, no sentido da arte de curar a que se atém a medicina, envolve sensibilidade para perscrutar além da sistematização da ciência, que cobra lógica, mas que pede habilidades, talentos humanísticos capazes de visitar e identificar detalhes nos recônditos de um ser humano que sofre.

Há profissionais com acuidade científica, porém míopes para as percepções que só a arte médica pode visualizar e aferir. Outros há que se utilizam de muita arte, porém pouca ciência. Ambos incompletos, limitados para o exercício da medicina, que não abre mão do equilíbrio, da dose certa de aliar boa ciência e boa arte.

O domínio da ciência sobre a arte de curar tende a fazer do médico um cético caçador de sinais e sintomas clínicos que busca o diagnóstico através de uma lógica linear, por vezes reducionista. Lógica que em ocasiões ousa subestimar o que de mais humano o ser humano tem: seus sentimentos em relação à sua existência, em relação à vida.

Por outro lado, a predominância da arte sobre a ciência pode afastar a medicina de seu compromisso com a cientificidade dos fenômenos biológicos e a lança num campo inseguro, minado pelo empirismo que a desqualifica como a ciência que fundamentalmente é.

É preciso, portanto, não confundir arte médica com devaneios baseados em crendices, mitificações, deduções carentes de respostas; enfim, tentativas irresponsáveis, portanto perigosas, que apenas expõem a ignorância do médico carente em ciência, mas hábil para confundir com verbalizações ou encenações próprios de exploradores da credulidade. A arte médica serve, principalmente, para estabelecer laços empáticos entre o médico e seu paciente. A arte médica faz com que o enfermo se sinta gente. Daí agir como um catalisador da medicina ciência.

A medicina enquanto ciência que é exige que aquele que a pratique domine o conhecimento da forma, da fisiologia, da fisiopatologia e dos fenômenos químicos e físicos dos seres que trata no âmbito das células que o compõem. Porque é na célula, a unidade da vida, que os fenômenos normais e patológicos acontecem. É sobre elas que os agentes causadores das enfermidades, dos danos de qualquer ordem e das terapêuticas incidem e se expandem pelos tecidos que formam para provocar resultados. A percepção, portanto, precisa ser microscópica. Somente através dela é que podemos enxergar plenamente a medicina científica. À medida que nos afastamos dessa ótica, o olhar se torna macro, e nos distanciamos do domínio efetivo da medicina como ciência.

Encontrar a dose certa da arte e da ciência médicas é uma busca continuada do médico de verdade. Enquanto as qualidades intuitivas e a capacidade para perceber além do que a semiologia e os exames complementares mostram − atributos indispensáveis para exercer a medicina com arte − são talentos que deveriam ser natos do um médico, a medicina ciência exige muito estudo atento e continuado durante toda a vida profissional do médico.


Dr. Viriato Moura
Médico especialista em ortopedia, traumatologia, medicina do esporte e medicina do trabalho, Diretor-presidente do Complexo Hospitalar Central, Presidente da Academia de Medicina de Rondônia, Membro da Academia de Letras de Rondônia, jornalista DRT-RO 1067 e Presidente da Regional de Rondônia da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores. Apresenta aos domingos (das 12 às 13 horas) o programa Viva Porto Velho na RedeTV! Rondônia e é colaborador do Portal Gente de Opinião. Contato através do E-mail: viriatomoura@globo.com

49° COBEM - Congresso Brasileiro de Educação Médica

Trabalhos Científicos: Prorrogado a data limite para submissão dos resumos 14/08/2011


Inscrições: www.cobem2011.com.br

12 julho 2011

Charge do dia!!!



COMUNICADO: Grupo de Pesquisa Multidisciplinar em Educação e Saúde do Curso de Medicina

GRUPO DE PESQUISA MULTIDISCIPLINAR EM EDUCAÇÃO E SAÚDE DO CURSO DE
MEDICINA

Comunicado 10/2011
Trabalhos aprovados para o Congresso Brasileiro de Cirurgia/Fortaleza-CE de 21 a 25 de
agosto de 2011.

e
Comunicado 11/2011
Trabalhos aprovados para o Congresso Brasileiro de Cirurgia/Fortaleza-CE de 21 a 25 de
agosto de 2011 sob supervisão do Prof. Dr. Francisco Edilson Leite Pinto Júnior.




Sendentarismo = Doença!

O intuito deste post não é escrever simplesmente sobre as inúmeras maravilhas da prática regular do exercício, mas sim alertar sobre uma questão que está sendo cada vez mais discutida: sedentarismo é doença.

Até pouco tempo a gente costumava pensar que a pessoa ao escolher não fazer nenhuma atividade física ela estava apenas se privando dos diversos benefícios desse hábito como controle da pressão arterial, manutenção do peso corporal, facilitador do emagrecimento, melhor controle da glicemia e do metabolismo do colesterol, prevenção de várias doenças como diabetes, osteoporose, doenças cardíacas, câncer, entre outras.

Mas a questão não é tão simples, ao ficar sedentária a pessoa está ocasionando em seu organismo uma condição não fisiológica que gera diversas alterações inflamatórias, hormonais e psicológicas que podem desencadear/acelerar o início de diversas doenças.

Se pensarmos na evolução do ser humano é fácil compreendermos como não é da nossa natureza ficarmos o dia inteiro sentado na frente do computador, TV, videogame. Claro que não precisamos mais sair caçando alimentos ou fugindo de predadores, mas nossa natureza é de movimento e precisamos dele!

Não precisa necessariamente se inscrever na academia mais próxima, mas pequenas atitudes já fazem grande diferença. Se for possível vá para o trabalho a pé/bicicleta, suba escadas ao invés do elevador, enquanto falar ao celular fique andando, desça antes no ponto de ônibus, vá a padaria a pé. A principal orientação é realizar 150min de exercício aeróbio (caminhada, bicicleta, patins, corrida..) por semana.

Por isso, se você ou alguém próximo está sedentário faça essa reflexão!


Fonte: UOL

MEC torna obrigatório descanso pós-plantão para residentes

Resolução publicada no "Diário Oficial da União" estabelece que os residentes de medicina devem cumprir descanso obrigatório após trabalharem em plantões noturnos.

De acordo com o texto, da Comissão Nacional de Residência Médica, vinculada à Secretaria da Educação Superior do Ministério da Educação, o descanso obrigatório deve começar logo após a realização de plantão noturno de 12 horas.

A resolução diz ainda que o descanso deve ser de seis horas consecutivas e proíbe o acúmulo de horas de descanso para serem gozadas depois.

A resolução considera o "desgaste físico e psíquico do médico residente" e as "evidências científicas que evidenciam o estresse sofrido" nos plantões.

Os programas que não cumprirem a resolução poderão sofrer penalidades que chegam até seu descredenciamento.

VEJA A ÍNTEGRA DA RESOLUÇÃO

RESOLUÇÃO CNRM Nº 4, DE 16 DE JUNHO DE 2011

Dispõe sobre o estabelecimento e condições de descanso obrigatório para o residente que tenha cumprido plantão noturno.

O presidente da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), no uso das atribuições que lhe conferem o decreto 80.281, de 05 de setembro de 1977, e a lei 6.932, de 07 de julho de 1981, e considerando o disposto no art. 5º da Lei nº 6.932, de 7 de julho de 1981, que se refere à carga horária semanal dos programas de residência médica, bem como a quantidade de horas semanais destinadas ao plantão;

Considerando o desgaste físico e psíquico do médico residente decorrente do treinamento em serviço desenvolvido em plantão;

Considerando as evidências científicas nacionais e internacionais que evidenciam o estresse sofrido pelos médicos residentes, durante o treinamento em serviço nos plantões e suas consequências, resolve:

Art. 1º: Estabelecer o descanso obrigatório para o residente que tenha cumprido plantão noturno.

§1º: O plantão noturno a que se refere o caput terá duração de, no mínimo, 12 (doze) horas.

§2º: O descanso obrigatório terá seu início imediatamente após o cumprimento do plantão noturno.

Art. 2º: O descanso obrigatório será de, invariavelmente, de 6 (seis) horas consecutivas, por plantão noturno.

Art. 3º: Não será permitido o acúmulo de horas de descanso para serem gozadas a posteriori.


Fonte: Folha de S. Paulo

Novo valor da bolsa para residentes deve ser pago em julho

A reportagem da Assessoria de Comunicação da Federação Nacional dos Médicos entrevistou esta semana o presidente da Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR), Victor Fernando Lima, a fim de informar os médicos residentes de todo país sobre a aplicação e vigência do novo valor da bolsa auxílio, instituído pela MP 536/2011, publicada no Diário Oficial da União em 24 de junho.

De acordo com a nova MP, os residentes devem receber, a partir de julho, bolsa auxílio no valor de R$ 2.384,82. Em junho, o valor correto ainda era o estabelecido pela MP 521/2010, de R$ 2.338,06, Os residentes que receberam o valor antigo da bolsa, equivalente a R$ 1.916,45, devem conversar com os representantes do hospital responsável pelo pagamento ou procurar as associações do seu estado. "A primeira coisa é tentar conversar no seu próprio hospital, pois na maior parte das vezes o problema é resolvido lá mesmo. Caso o problema não seja solucionado, o residente deve entrar em contato com as associações estaduais ou com a ANMR", explicou o presidente da associação.

Para Vitor Lima, a nova MP contempla as expectativas dos residentes, mas alguns pontos serão reivindicados com o relator da matéria, que ainda não foi designado pelo Congresso. "O grande temor dos residentes era o retorno do valor da bolsa e a perda dos direitos como moradia e alimentação e esses foram contemplados, mas por alguns pontos como a possibilidade de reajuste anual vamos lutar com o relator da nova medida para que tudo isso seja incluído."

A moradia, contemplada pela nova MP, ainda é, segundo o presidente da ANMR, uma luta constante com o governo. De acordo com Vitor Lima, não são todas as instituições que oferecem o benefício, o que prejudica os residentes.

"A moradia é o ponto de maior discussão com o governo. A grande questão é que existem diversos locais que ainda não oferecem moradia aos residentes e essa é uma luta contínua da ANMR com o governo para que isso seja cumprido."

Entenda o que aconteceu:

No último dia de seu governo, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a MP 521/2010, que ampliava de R$ 1.916,45 para R$ 2.338,06 a bolsa auxílio dos médicos residentes de todo o país, mas a MP foi derrubada no Senado no início de junho por conta do prazo de votação.

Cedendo às pressões dos residentes que ameaçavam paralisar os atendimentos, a presidência da República publicou, no dia 24 de junho último, a MP 536/2011, que voltou a assegurar aos médicos residentes uma bolsa auxílio de R$ 2.384,82 por 60h/semanais, em regime especial de treinamento em serviço, além de licença paternidade de cinco dias ou licença maternidade de cento e vinte dias.


Fonte: FENAM

01 julho 2011

Medicina UnP recebe Conceito 4 pelo MEC

A Universidade Potiguar conseguiu mais uma grande conquista hoje ao receber o credenciamento do Ministério da Educação para o curso de Medicina. Em sua avaliação o MEC classificou o curso com a nota 4, em uma escala onde o peso máximo é 5, o que coloca a UnP como uma das principais referências em ensino da saúde no país.

A excelente pontuação é um reflexo do investimento pesado na formação de um corpo docente altamente capacitado para a pesquisa científica e no ensino voltado para a formação de profissionais médicos prontos a enfrentar qualquer desafio imposto pelo seu campo de atuação. Aliado a estes fatores está o empenho dos alunos, que se mobilizaram para a concretização desta resposta positiva ao trabalho realizado pela universidade.

“Esse resultado pertence a uma grande equipe, que está focada na produção de ensino de qualidade para os alunos. Isso valida não apenas uma instituição que trará desenvolvimento local, mas também para ensino da saúde do país”, explicou a Diretora da Escola de Saúde, Professora Giselle Gasparino.

A Professora frisou que o alto nível da validação que a UnP está recebendo veio pela utilização de uma proposta pedagógica inovadora, que tem a sua disposição o mais avançado aparato tecnológico da área de saúde. Lembramos que outros cursos estão prestes a receber suas notas pelo Governo Federal. Fique de olho nas informações lançadas pelo nosso site ou pelas redes sociais para saber mais sobre este assunto.

Fonte: www.unp.br

Curso de Neuropsicofarmacologia Clínica

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