31 maio 2012

29 maio 2012

Charge do dia!!!

28 maio 2012

Médicos protestam

O Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed/RN) organiza uma mobilização pública contra a MP 568/2012 hoje, às 7h, em frente ao Hospital Onofre Lopes e, em seguida, seguem em caminhada até a maternidade Januário Cicco.

Além disso, o movimento pretende retomar os contato com deputados, senadores e com a imprensa, a fim de esclarecer o tema e tomar medidas jurídicas locais e nacionais através de assessorias e confederações.

Por Ricardo Rosado.

27 maio 2012

Governo quer aumentar número de médicos formados no País

O governo federal estuda meios de aumentar a quantidade de médicos disponíveis para a população, incrementando o número de profissionais formados nas universidades brasileiras. De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, a meta é aumentar em 4 mil vagas a capacidade do sistema de ensino até 2020.

Conforme o estudo Demografia Médica no Brasil, publicado em dezembro do ano passado pelo Conselho Federal de Medicina, há 1,95 médico por mil habitantes no Brasil. A proporção é inferior à de países com economia menor do que a brasileira como Cuba (6,39), a Grécia (6,04), Portugal (3,76), a Argentina (3,16) e o México (2,89).

— Por sermos a sexta economia do mundo, pelo nosso PIB [Produto Interno Bruto] per capita há um déficit de médicos.

O ministro calcula que, para chegar a 2,5 médicos por mil habitantes até 2020, é preciso abrir 9 mil vagas, "o que é absolutamente impraticável, porque vaga em medicina tem que abrir com segurança, tem que ter qualidade".

— Não é só ter médico, mas ter bons médicos. Estamos lidando com as vidas das pessoas.

Mercadante destacou que “cada aluno de medicina tem que ter cinco leitos do SUS [Sistema Único de Saúde] para a sua formação, tem que ter hospital [para residência médica], tem que ter laboratório, tem que ter uma equipe médica docente, tem que ter estrutura.

Para aumentar o número de médicos formados, Aloizio Mercadante prevê a expansão em 12% do número de vagas nas faculdades de medicina das universidades federais; a criação de mais faculdades da rede pública estadual e da rede privada (com boa avaliação no Ministério da Educação), além da abertura de faculdades de hospitais de excelência, como o Sírio-Libanês e o Albert Einstein (São Paulo).

— Estamos dialogando.

O governo também irá instalar faculdades de medicina em quatro instituições de ensino superior que serão abertas nos próximos anos: Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará; Universidade Federal da Região do Cariri; Universidade Federal do Oeste da Bahia e Universidade Federal do Sul da Bahia.

A necessidade de novas faculdades de medicina é questionada, no entanto, dentro da própria comunidade médica. Conforme artigo postado no site do Conselho Federal de Medicina pelo cirurgião oncológico Alfredo Guarischi, membro da Câmara Técnica de Oncologia do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro, “O Brasil só perde para a Índia no número de faculdades de medicina. Vencemos até os EUA”.

Para Guarischi, o Brasil é reconhecido pela qualidade dos serviços prestados em algumas áreas. "O nosso maior problema está na desigualdade de oferta de serviços, entre as regiões do país, em um mesmo mesmo estado, entre suas cidades ou mesmo em sua capital”.

Aloizio Mercadante disse que o Ministério da Saúde está discutindo uma política que permita a melhor distribuição dos médicos, assim como estimule os profissionais a irem para regiões mais carentes.

— Há um problema de fixação e um problema de oferta, esse segundo é problema do MEC.

Mercadante falou à Agência Brasil após o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela EBC Serviços e pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República. Durante o programa, Mercadante informou que todos os municípios ganharão reajuste de 66,7% para a compra da merenda escolar; e que os prefeitos receberão antecipadamente os recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para a manutenção de creches. O governo federal também estuda a possibilidade de utilizar material pré-moldado para acelerar a construção dessas unidades.

23 maio 2012

22 maio 2012

Faltam médicos ou planejamento?

Novamente o sistema de saúde, que representa 8,8% do PIB brasileiro, competindo com o Petróleo (10%), divide a primeira capa dos jornais. O sistema de saúde é dissecado nas páginas de economia, policial e de ciência, infelizmente, não obrigatoriamente nesta ordem. As curas são superadas pela corrupção e descaso. Aqui pouco importa a ordem. Sofremos pelas doenças e com a hipocrisia.

Os jornais retratam o óbvio. A questão não é salarial. Médicos não são atraídos por salários de R$ 39 mil reais para trabalhar no importante Programa de Saúde da Família. Por que será? Querer ir para o interior já foi um atrativo, mas não é mais. Inicialmente a questão parecia ser salarial. Paga-se então mais. Mas poucos querem ir e muitos, após pouco tempo, voltam as suas origens ou buscam outros lugares. Por que? Ganha-se mais, gasta-se menos e quem sabe um dia vira-se prefeito?

Para começo de conversa ninguém, em sã consciência, pode trabalhar em saúde sozinho e sem estar adequadamente preparado. O curso médico é de seis anos. Após sua conclusão é necessário uma residência médica de dois a três anos. Então, este profissional, sem supervisão direta, pode cuidar de pacientes e continuar estudando pelo resto de sua vida profissional. Isto é ser um médico.

Para resolver a falta de profissionais, surgiu uma ideia mágica e incrível: forme-se, vá para interior, ganhe um “bom” dinheiro, treine (bastante) no pobre. Após um ou dois anos você tem assegurado um “bônus” extra nos pontos das provas seletivas para vaga numa residência ou pós-graduação, concorrendo com quem não foi para o interior “treinar”.

Criar mais vagas em cursos de medicina e facilitar a validação do diploma de quem se formou em outros países é outra ideia mágica. E mais um grande equívoco. O Brasil só perde para a Índia no número de faculdades de medicina. Vencemos até os EUA.

Das 185 faculdades de medicina autorizadas para funcionar no Brasil, a maioria é particular. O curso de medicina é o mais lucrativo de todos de ensino superior (R$ 3,5 a R$ 6 mil apenas pela mensalidade). Menos de 8% deixam de receber o diploma, um dos menores índices de abandono ou reprovação entre os cursos de nível superior. Estará havendo permissividade no ensino e na aprovação?

Após a diplomação, a maioria não consegue, por falta de vagas, fazer uma residência médica ou uma pós-graduação. Apenas com o diploma e com três ou quatro empregos, na maioria plantões de emergência, vão seguindo na vida. Preferem ganhar menos que a metade do que receberiam no interior em troca de ficar com suas famílias, com auxílio de outros profissionais e uma infraestrutura mínima. Dinheiro não é tudo, acreditem.

A ideia de validar automaticamente os diplomados em escolas argentinas, bolivianas e, principalmente, cubanas é uma ação criminosa. A maioria destes cursos tem curriculum defasado e faculdades mal equipadas. Os alunos, em grande parte, não foram submetidos a um processo seletivo regular, mas por indicação de caráter político, ideológica e condições sociais.

O índice de reprovação de mais de 98% destes candidatos pelo sistema atual de validação confirma o alerta feito pelo Conselho Federal de Medicina, a Associação Médica Brasileira e a Federação Nacional dos Médicos. Dos formados em Cuba, menos de 9% conseguiram validar seu diploma no Brasil. A experiência chinesa de formar meio médicos (barefoot doctors) ou os médicos de família cubanos que se preocupam com as “doenças das classes populares” é outro equívoco.

A doença não tem ideologia. A mais eficaz medicina preventiva não depende de médico ou de enfermagem, mas de saneamento, educação básica e funcional. O dengue, a tuberculose, a mortalidade materno infantil e a diarreia podem ser evitados com medidas sócioeducativas. Não poder pagar um professor primário menos de R$ 1,5 mil mensais é ridículo diante dos desvios das verbas públicas, verdadeiros casos de polícia. Talvez, e apenas nestas situações, adotar uma solução judicial chinesa ou iraniana não seria uma má ideia. Quem rouba da saúde, mata.

O sistema de saúde não é composto apenas por médicos. Necessita também de enfermeiros, técnicos, farmacêuticos e fisioterapeutas, apenas para citar algumas das mais de 20 categorias profissionais deste sistema. O SUS, nos grandes centros, é acessível a quase toda a população e de razoável qualidade.

Apenas perdemos em transplante de órgãos para os EUA. Tratamos os pacientes com Aids, diálise para renais crônicos e nosso programa de vacinação é altamente elogiado. O nosso maior problema está na desigualdade de oferta de serviços, entre as regiões do país, num mesmo mesmo estado, entre suas cidades ou mesmo em sua capital.

Não há sistema de saúde sem médicos e demais profissionais da equipe de saúde bem formados e que tenham condições mínimas para o exercício profissional. A maioria não vai ou não fica no interior por dinheiro, mas por querer compactuar com uma falsa assistência. As entidades médicas e demais categorias profissionais têm estudos com boas sugestões. Estamos abertos ao diálogo. Importar ou formar pela metade, vai duplicar o problema.

Autor
Alfredo Guarischi
Cirurgião oncológico e membro da Câmera Técnica de Oncologia do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj)
alfredoguarischi@yahoo.com.br

Liga realizará Curso de Atualização em Patologia

Com o apoio da Liga Contra o Câncer, será realizado nos próximos dias 5 e 6 de junho, o Curso de Atualização em Patologia. O evento tem como público alvo os médicos patologistas, urologistas, cirurgiões de cabeça e pescoço, oncologistas e radioterapeutas.

O destaque fica por conta de conferência do professor Dr. Fernando Augusto Soares, do Hospital do Câncer de São Paulo, no dia 5, às 13h45, no auditório do CECAN da Liga, com o tema DA MORFOLOGIA TRADICIONAL À MORFOLOGIA MOLECULAR - A EVOLUÇÃO DO DEPARTAMENTO DE ANATOMIA PATOLÓGICA DO HOSPITAL A. C. CAMARGO EM 15 ANOS.

17 maio 2012

14 maio 2012

Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos poderá virar lei

O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) foi apresentado esta semana como Projeto de Lei 138/2012, pelo senador Paulo Davim (PV/RN). A matéria está na Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS) e aguarda indicação do relator. Se aprovada depois da tramitação, transforma o Revalida em lei.

Segundo o autor do projeto, o poder público enfrenta grandes desafios como o de democratizar o acesso à saúde e, ao mesmo tempo, proteger a qualidade dos respectivos serviços e por isso, torna-se essencial garantir a disponibilidade de profissionais bem formados. "A vinda de médicos formados no exterior tem sido vista como uma fórmula de atacar o problema da carência em localidades mais remotas do Brasil. Então, é preciso consolidar o Exame e, para isso, sugerimos elevar sua instituição à categoria de lei, de forma que ele se transforme em política de Estado, e não apenas de governo".

A proposta no Senado atendeu a demanda das três entidades médicas nacionais (AMB, CFM e Fenam), por meio do trabalho realizado no Congresso pela Comissão de Assuntos Políticos (CAP), integrada pelas próprias. O conselheiro federal e secretário de comunicação da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), Waldir Cardoso, explicou a ação realizada pela Comissão. "A quantidade de projetos deletérios à qualidade do processo de revalidação fizeram com que as entidades optassem pela via parlamentar. A iniciativa de articular a transformação do Exame em lei foi maturada pela Fenam, CFM e AMB em discussões bastante aprofundadas. O objetivo é subsidiar os procedimentos conduzidos por universidades públicas", afirma Waldir.

Ele completou que a proposta do senador vai propiciar um debate sobre a qualidade do processo de revalidação e a sua importância para a sociedade e lembrou que o processo já é uma portaria do Ministério da Saúde e da Educação.

Confira aqui o Projeto de Lei do Senado 138 de 2012: http://pt.scribd.com/doc/93226432/PROJETO-DE-LEI-DO-SENADO-N%C2%BA-138-DE-2012

Fonte: Fenam

13 maio 2012

07 maio 2012

Presidente do Sinmed participa do I Encontro Potiguar dos estudantes de medicina

Centros acadêmicos de medicina das universidades do Rio Grande do Norte realizam o I Encontro Potiguar dos Estudantes de Medicina – Epem, entre os dias 18 e 20 de maio, no Centro de Ciências e Tecnologia da UFRN.

De acordo com os organizadores, o Encontro surgiu da necessidade de integração entre as escolas médicas potiguares na tentativa de promover a unidade entre os estudantes de medicina, além de abrir espaço para discussão de temas não abordados na academia, como a carreira profissional e seus desafios.

O Tema central do evento é “Desafios Médicos: da formação à profissão”. A cada dia será desmembrado um viés da temática central, através dos seguintes tópicos: Paradigmas da formação médica entre Generalistas e Especialistas (dia 18); Segurança do paciente: consciência no prescrever e cuidado no tratar (dia 19); Desafios da carreira médica após a formação: Diminuindo a distância entre a teoria e a prática (dia 20).

O Presidente do Sinmed, Dr. Geraldo Ferreira, ministrará a palestra do domingo (19/05), às 9h, sobre carreira médica.

Durante o evento também vão acontecer Grupos de Discussão (GDs) e apresentação de trabalhos científicos (banner). As inscrições podem ser feitas através do endereço: epemed.blogspot.com.br

A organização do I Epem é dos Centros Acadêmicos de Medicina da UERN (CACER), UnP (CAMED) e UFRN (CANECA).

UnP participa de mais uma edição do Dia Nacional de Ação Voluntária

A UnP participará no próximo dia 19 de maio de mais uma edição do “Dia Nacional de Ação Voluntária”, uma atividade realizada através da Pró-Reitoria de Graduação e Ação Comunitária da Universidade e visa integrar alunos e professores com a sociedade. O evento será realizado na Escola da Fundação Bradesco, localizada na Rua Antônio Trigueiro nº 500, no bairro de Felipe Camarão.

O projeto visa atender à população do bairro e adjacências nas áreas de Educação, Saúde Esporte, Lazer e Cidadania. Desta forma A UnP propõe também a integração entre ensino e pesquisa como resposta às demandas dos setores populares da sociedade, ao mesmo tempo em que possibilita uma troca de conhecimento entre a sua comunidade acadêmica e outras instituições que oferecem serviços de atendimento social.

Serão disponibilizados os serviços de: avaliação e orientação nutricional, aferição de pressão arterial, teste de glicemia, atendimento médico ginecológico, alimentação saudável, alimentação funcional, avaliação de postura, prevenção de artrose, divulgação em veículos de comunicação próprios, avaliação e orientação sobre lombalgia, orientação fonoaudiológica, atendimento odontológico, atividades lúdicas, presença do Museu Itinerante, oficinas com papel reciclado, Brinquedoteca e prática jurídica.

Em seu sexto ano de participação no “Dia Nacional de Ação Voluntária” a Universidade Potiguar convida todos os seus alunos, docentes e funcionários a participarem e contribuírem na realização da atividade. Os professores ligados ao evento irão entrar em contato com os alunos interessados em participar, através das Direções de Cursos envolvidos.

03 maio 2012

 
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