27 dezembro 2010

CNRM aprova descanso pós-plantão

Por unanimidade, a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) aprovou o descanso pós-plantão, pelo qual o pós-graduando terá direito a seis horas de folga depois de ter realizado um plantão noturno. A medida será normatizada no próximo encontro da CNRM, em janeiro.

“A decisão representa segurança para o paciente e o médico”, resume o presidente da Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR), Nivio Lemos Moreira Jr. “Há vários estudos científicos demonstrando a relação entre a privação do sono e o erro”, completou.

As Comissões Regionais de Residência Médica (Coremes) devem organizar-se para fazer valer a nova regra.


Fonte: ANMR

26 dezembro 2010

Horário do 6° período - MED6DA

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23 dezembro 2010

Feliz Natal a todos da T06!


Ufersa inicia implantação de novo curso de Medicina em Mossoró

O reitor da Universidade Federal Rural do Semiarido, Ufersa, Josivan Barbosa, anunciou que já trabalha internamente a possível implantação o curso de medicina na instituição.

Segundo ele, a maioria das universidades federais do país já oferece cursos tradicionais como direitos, engenharias e medicina.

"O nosso primeiro desafio foi implantar, na Ufersa, os cursos de Direito e algumas Engenharias. O próximo desafio é passar a oferecer cursos na área da saúde, inicialmente com Nutrição e em seguida Medicina", revelou o reitor.

Josivan Barbosa explica que os argumentos para que o curso seja viabilizado junto ao Ministério da Educação são muitos, e vão do ponto de vista científico como econômico. "Se sairmos de Mossoró até Petrolina, onde é oferecido outro curso de medicina, são mais de oitocentos quilômetros percorridos. Como um estudante carente da nossa região vai sair daqui para essa cidade estudar medicina? Sabemos que a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Uern, oferece esse curso, mas o número de vagas ainda é muito insuficiente. São apenas vinte e seis vagas por ano. Ou seja, quando conseguiremos suprir a necessidade de médicos no estado, que hoje é de quase dois mil? Daí a necessidade da Ufersa passar a oferecer mais esse curso", afirma Josivan Barbosa que vai além "O interior do Rio Grande do Norte não pode esperar mais do que já esperou por cursos de medicina. Essa é uma luta de cada norteriograndense", completa.

De acordo com o planejamento da instituição, os trabalhos e estudos para a implantação do curso de Nutrição já estão bem adiantados, e em seguida o de Medicina.

"A nossa entrada na área da saúde será com o curso de Nutrição. Recentemente a Ufersa construiu vários laboratórios que servirão também para esse processo. Iniciaremos 2011 estudando o comportamento do governo que assumirá em janeiro e se sentirmos abertura iremos lutar pela implantação do curso de medicina o mais breve possível", planeja.

De acordo com o reitor a expectativa é que sejam oferecidas cinqüenta vagas anualmente para o curso. "Será um grande momento da nossa universidade. Pretendemos abrir uma média de cinqüenta vagas anualmente. Para isso já estamos preparando toda a estrutura da Ufersa para comportar mais esses cursos. Aportar medicina vai ser importante para o estado, e bem recebido pela população, assim como pelas instâncias do Ministério da Educação", coloca.

A notícia animou alguns estudantes que sonham em prestar vestibular para o curso de Medicina. "A expectativa é enorme. Ainda mais com esse número de vagas. Os estudantes do Rio Grande do Norte terão mais chances de chegar a ocupar uma vaga", acredita a estudante do ensino médio, Jussara Helena da Costa.

Para Rodolfo Lima a instalação do curso na Ufersa é a possibilidade real de realizar um sonho. "Já tentei vestibular para medicina duas vezes e ainda não consegui chegar. Hoje faço enfermagem, mas quando abrir as vagas para medicina na Ufersa vou tentar novamente. Serão cinqüenta vagas, com isso as nossas chances aumentam. Quem sabe não acabo sendo aprovado e realizando o sonho da minha vida?", disse com brilho nos olhos.

O curso de medicina da Universidade Federal Rural do Semiárido ainda não tem data definida para ser implantando, mas a previsão é que a parte burocrática seja resolvida até o final de 2011.

Fonte: Correio da Tarde

"Consentimento livre e esclarecido" é estimulado pelo CFM

A plenária do CFM reiterou a importância do consentimento livre e esclarecido no exercício docente. O ensino prático para o acadêmico de medicina é incentivado pelo CFM desde que “o paciente seja devidamente informado sobre a realidade da instituição de ensino, que não seja submetido a riscos desnecessários e que existam regras quanto aos princípios do respeito à sua autonomia e da confidencialidade das informações obtidas durante esta prática pedagógica”, concluiu parecer da entidade. Como regra geral, não há necessidade de se obter a autorização por escrito quando da realização de exame físico.

O conselheiro relator, Jecé Brandão, recomenda ao docente que registre no prontuário que o consentimento verbal foi solicitado e obtido. “O que sempre se pede é que o professor seja competente e cuidadoso, para que nestes momentos possa exercer seu dever de assistência e ensino, com a participação do acadêmico, num clima de respeito absoluto à pessoa do paciente e sua dignidade”.

O art. 110 do Código de Ética Médica trata sobre o assunto e obriga o médico, no exercício da docência, a obter o consentimento do paciente, zelando por sua dignidade e privacidade, sem discriminar aqueles que negarem o consentimento solicitado. Em paralelo, o art. 27 prevê o respeito ao interesse e à integridade o paciente em qualquer instituição na qual esteja recolhido, independente da própria vontade.


Fonte: PORTAL MÉDICO

Horário de Atendimento (Central de Atendimento, Biblioteca, etc)

Horário de atendimento durante as férias

Durante o período de férias, as Centrais de Atendimento, Centrais do Candidato e o Call Center funcionarão normalmente de segunda a sexta-feira, no horário das 9h às 21h, e aos sábados, no horário das 8h às 12h, fechando nos dias 24 e 31 de dezembro de 2010. Fique atento!

Bibliotecas

Por motivo superior, informamos que as bibliotecas das unidades: Floriano Peixoto, Salgado Filho e Nascimento de Castro estarão fechadas no mês de Dezembro/2010 para reformas, funcionando apenas para Devoluções e Nada Consta.

OBS: A biblioteca da unidade Roberto Freire estará funcionando normalmente das 7h15 às 2145 para atendimento ao público, com exceção dos dias 24 e 31/12/2010, quando estará fechada.


Fonte: www.unp.br

21 dezembro 2010

O beija-flor e o incêndio

Era uma vez uma floresta encantada, onde todos os animais viviam em paz.

Ao amanhecer de um certo dia, todos os animais começaram a correr, fugindo de um grande incêndio.

Eis que, naquele momento, uma cena muito estranha acontecia.

Um beija-flor voava da cachoeira ao fogo, levando gotas d'água em seu pequeno bico, tentando amenizar o grande incêndio.

O elefante, admirado com tamanha coragem, chega e pergunta ao beija-flor:

- Seu beija-flor, o senhor está ficando louco? Não está vendo que não vai conseguir apagar esse incêndio com gotinhas d'água? Fuja enquanto é tempo!

E o beija-flor responde:

- Sei que apagar este incêndio não é problema só meu. Eu apenas estou fazendo a minha parte! Esta floresta é meu lar, e não se abandona um lar antes de lutar para salvá-lo!

Lembre-se sempre:

Você pode fazer a diferença!!!

18 dezembro 2010

APROVADOS: T06 aprova 2 no estágio do Santa Catarina

ARTHUR VIANA acertou 29 questões e está entre os classificados.

GABRIELA DINIZ acertou 28 e está na suplência. Sem dúvidas será chamada, e com méritos!!!

Parabéns aos dois!!

17 dezembro 2010

Resultado: Vestibular de Medicina UnP 2011.1


UNIVERSIDADE POTIGUAR
VESTIBULAR PARA MEDICINA 2011.1
LISTA DOS APROVADOS EM ORDEM ALFABÉTICA

Para saber a pontuação, o candidato deve pessoalmente ligar para o Callcenter (84)3215-1234.
MATRÍCULA: de 20 a 22/12, das 9 às 21h, Unidade Salgado Filho, Natal.
Ordem Alfabética

1 ALANA DANTAS DE MELO
2 ALLAN MAGNUS CARVALHO MORENO
3 ANA BEATRIZ RODRIGUES DA MOTA
4 ANA BEATRIZ SEABRA SANTOS DE ARAUJO
5 ANA CLAUDIA DE SOUZA R. GABRIEL FERREIRA
6 ANA KLEYCE CORREIA ROCHA
7 ANDRE DOS SANTOS LIMA
8 ANDRE EMIDIO CARVALHO MORENO
9 ANNA BEATRIZ GRACIANO ZUZA
10 ARTUR DANTAS FREIRE
11 BÁRBARA CANDICE FERNANDES DE VASCONCELOS
12 BÁRBARA MONITCHELLY FERNANDES CHAVES
13 BERNARDO MONTE NUNES ARAUJO
14 CAIO MORENO ALVES DE MACEDO PASSOS
15 CAROLINA MAIA XAVIER
16 CLARA RAFAEL SILVA XAVIER
17 DIEGO CÉSAR FERREIRA TRIGUEIRO
18 EDRIELISSON JALES DE OLIVEIRA
19 ERASMO FELIPE LEAO NOGUEIRA
20 FERNANDA LOUISE GOMES BEZERRA ALENCAR
21 FERNANDO DELGADO CARLOS TELES
22 GLENA MARIA DE ALMEIDA MARCELINO
23 INGRID NÓBREGA ARAÚJO QUEIROZ
24 ISAFRAN EMANUELE DOS SANTOS SILVA
25 JÉSSICA FARIAS REBOUÇAS
26 JULIANA CÂMARA MARIZ
27 JULIANA SANTOS DE CARVALHO
28 KAIO CÉSAR AMARAL NOGUEIRA E SILVA
29 KALLINY ROSARIO LISBOA ALVES
30 KARINA DANTAS GOMES
31 LARA MARIA TAUMATURGO DIAS CORREIA
32 LEANY FARIAS DE MEDEIROS
33 MAKSLANE MAX ARY TORRES DE LIMA COSTA NO
34 MARCOS ANTONIO COSTA FERREIRA DE MACEDO
35 MARIANNE RAMOS PASCHOAL
36 MARVIN FELIPE DE OLIVEIRA
37 MATEUS HENRIQUES DA COSTA BEZERRA DE FIG
38 MICAELA GÓIS DIAS
39 NATÁLIA LUZ DE AQUINO
40 NATHÁLIA RAYANE SILVA WANDERLEY
41 PAULA DE CARVALHO MARTINS FONSECA
42 PEDRO BEZERRA NÓBREGA
43 PEDRO BRUNO ESTEVAM TEOFILO
44 POLLYANA CRISTINA QUEIROZ DE MACEDO CAST
45 RAFAEL CAMPOS ALVES DA SILVA
46 RAIANA MACIEL MIRANDA
47 REBECA PATRICIA DE OLIVEIRA SOUZA
48 RENATA ALLANA DA COSTA PEREIRA
49 RENATO CESAR SOARES LINS
50 RICARDO BARBOSA VIANA FILHO
51 RINADJA DE MELO CUNHA
52 SAMANTHA VASCONCELOS DANTAS
53 SÂMEA COSTA PINHEIRO GUERRA
54 SANDRO ALEX PEREIRA ROLIM DE ARAÚJO
55 SENIVAL ALVES DE OLIVEIRA JÚNIOR
56 TALITHA DE ARAUJO SOARES MENDONÇA
57 TASLA TACYANE DOS SANTOS SILVA
58 VICENTE CONRADO FONTES JÚNIOR
59 YNGRA BASTOS MESQUITA MINORA DE ALMEIDA


Fonte: Secretaria Geral da UnP

Charge do dia!!!

[Artigo] O óbvio que ignoramos

O óbvio que ignoramos


“Nada é mais nocivo do que enxergar com os olhos”
Edilson Pinto


Diferentemente do poeta Manoel de Barros que, certa vez, escreveu: “gosto de ver o que não aparece...”, eu, talvez, muito mais pretensioso, gostaria de ver mesmo é o que aparece. Sim, caro leitor, não tenha dúvida de que a coisa mais difícil é ver o que está na nossa frente. Duvida? Então, leia o conto “A carta roubada”, do fantástico escritor Edgar Allan Poe: Um documento extremamente comprometedor foi roubado dos aposentos reais. Todos sabem que foi o Ministro D. quem roubou. E todos sabem que ele escondeu em seus aposentos num quarto do hotel onde morava. Todas as noites a polícia entrava e vasculhava todos os recantos e nunca encontravam a bendita carta. Chegaram até a examinar o edifício inteiro, quarto por quarto, todos os móveis dos aposentos, e nada. A carta nunca era enc ontrada. Após dezoito meses, o Sr. Dupin sabendo da história, e interessado na recompensa de cinco mil francos, entrou nos aposentos do Ministro, e em segundos encontrou um vistoso porta-cartas e estava exatamente lá, onde deveria está, a carta com o selo real.

Portanto, é isto mesmo, caro leitor: “nada é mais oculto do que o visível”. Por isso, tem razão Saint-Exupéry ao nos lembrar de que os olhos são cegos. Só enxergamos mesmo com o coração: “O essencial é invisível aos olhos”.

A nossa profissão há muito se encontra cega - e diferentemente da justiça que cega os seus olhos, para ver se consegue enxergar melhor a verdade-, a medicina cegou, não os seus olhos, mas sim, o seu coração... e este pequeno detalhe, está fazendo toda a diferença e sendo responsável por toda a nossa miséria.

Se hoje, somos mal remunerados, trabalhando em condições desumanas, enfrentando uma enxurrada de processos na justiça civil e nos próprios Conselhos Regionais de Medicina (CRM’S), sem termos uma lei ainda que regulamente a profissão médica, etc. etc. tudo isso, é culpa única e exclusivamente nossa. Nós não nos respeitamos! Parece tão óbvio isto, que chega a ser até cômico, se não fosse trágica, a constatação deste pequeno detalhe: somos os únicos e verdadeiramente culpados pela nossa própria miséria!

Ora, veja só caro leitor, quantas e quantas vezes, não culpamos os nossos “digníssimos” representantes políticos por não valorizarem a saúde, por nos remunerarem de forma aviltante e não nos darem condições dignas de trabalho? Sempre! A culpa é sempre deles. Esquecemos de que inúmeras vezes esses cargos máximos do poder público são ocupados por médicos: a bancada da medicina, no poder legislativo, sempre teve número suficiente para poder defender a dignidade da nossa profissão... e o que vemos é exatamente o contrário: médico não gosta de médico.

Chego a rir quando nos chamam de corporativista. Disse em 2003, num artigo, que nenhuma classe é mais desunida do que a nossa e o preço que pagamos por isso – pela desunião (muitas vezes, chegamos atrasados ou nem chegamos ao plantão, deixando o nosso colega tocando o serviço sozinho...) - é estarmos sempre e sempre no fundo do poço... o que deveria ser um exército de amantes e amados, como preconizava Fedro, no seu discurso no “Banquete de Plantão”, transformou-se - pela nossa cegueira miocárdica- em um exército de desunidos. Estão aí as pesquisas feitas, em vários CRM’S, mostrando que sempre por trás de uma denúncia contra um médico, há um outro “médico” instigando o paciente..

Mudemos agora, caro leitor, o nosso olhar para outro lado: o que é que quer um médico se submetendo a humilhação de fazer parte de um plano de saúde? Quem ganha com esta relação de promiscuidade entre os planos de saúde e os médicos? Essa resposta é muito fácil, por isso eu mesmo vou responder: só não somos nós! Perdemos a nossa autonomia; agora, somos escolhidos por constarmos num catálogo de convênio. A relação, que era próxima, pessoal e amiga, transformou-se em distante, impessoal e hostil. Ficamos a mercê, não mais apenas do Código de Ética Médica, mas sim do código de defesa do consumidor. Até o PROCON quer determinar, agora, o número de atendimentos médicos como também o tempo de retorno e espera dos pacientes, nos nossos consultórios. Nós não nos respeitamos! E o PROCON tem conhecimento disto...

Veja este triste relato do escritor Rubem Alves: “O médico de antigamente era um herói romântico, vestido de branco. As jovens donzelas e as mulheres casadas suspiravam ao vê-lo passar... ele era um cavaleiro solitário que lutava contra a morte. Quem jamais ousaria pensar qualquer coisa de mal contra o médico? Hoje são comuns os processos por erros médicos por imperícia. Ser médico transformou-se num risco. Porque ninguém mais acredita na sua santidade... um dia fui ouvir uma palestra do Diretor do hospital da cidade de Princeton, nos EUA. Ele começou sua preleção com esta afirmação: ‘O hospital de Princeton é uma empresa que vende serviços’. Meu Deus! Eu pensei: ‘aquele médico não exist e mais’. E percebi que, agora, os médicos se encontram lado a lado com prestadores de serviço, os encanadores, os eletricistas, os vendedores de seguros, os agentes funerários, os motoristas de táxi. É só procurar na lista de classificados. A presença mágica já não existe. O médico é um profissional como os outros. Perdeu sua aura sagrada. E me veio, então, uma definição do médico compatível com a definição do diretor de Princeton: ‘um médico é uma unidade biopsicológica móvel, portadora de conhecimentos especializados, e que vende serviços’... acho que os médicos, hoje, são infelizes por causa disto: eles resolveram ser médicos por desejarem ser belos como o cavaleiro solitário, puros como o santo, e admirados como o feiticeiro. Era isso que estava dentro deles, ao tomarem a decisão de estudar medicina. E é isso que continua a viver na sua alma, como saudade... os médicos sofrem por saudade d e uma imagem que não existe mais”.

Caro leitor, parece tão obvio que mudar tudo isso só depende de nós, que fica difícil, talvez, de enxergarmos. Tenho certeza de que se nos uníssemos; se buscássemos o caminho da ética; se procurássemos crescer sem tentar destruir o outro... conseguiríamos, sem dúvida, resgatar esse médico de antigamente. A verdade é que nós somos o único obstáculo a ser vencido, na busca de resgatar a dignidade da nossa profissão.

Conta uma Lenda que, certo dia, um ardil estudante querendo colocar o seu mestre em apuros, bolou um plano: tomaria nas mãos um passarinho e quando o mestre estivesse a ensinar os outros discípulos, ele formularia a seguinte pergunta: “Mestre, esse pássaro que tenho aqui atrás, está vivo ou morto?”. Se o mestre dissesse que estava vivo, ele o esmagaria com as mãos e mostraria o corpo do pobre pássaro; se dissesse que estava morto, ele o deixaria voar livremente. Qualquer resposta, colocaria o mestre em apuros. No entanto, quando a pergunta foi feita ao mestre, na sua simplicidade, respondeu: “o destino desse pássaro, meu amigo, está em suas mãos!”.

Pois bem, caro leitor, é assim, como o mestre, que eu termino: O destino de mudar os tristes caminhos da medicina só depende de nós! Única e exclusivamente de nós!

Francisco Edilson Leite Pinto Junior
Professor, médico, escritor e conselheiro do CREMERN (edilsonpinto@uol.com.br)

IBOPE: Pesquisa revela que 70% dos brasileiros confiam nos médicos

Um levantamento realizado pelo Ibope em mais de vinte países revelou que setenta por cento dos entrevistados brasileiros confiam nos médicos que os atendem

Por Suely Frota

O estudo avaliou a relação médico-paciente e, no Brasil, foram ouvidas mais de mil e trezentas pessoas. Segundo a pesquisa, 53% dos brasileiros recomendam o último médico que os consultaram.

Os resultados obtidos no Brasil são positivos e superaram a média mundial de recomendação e confiança nos profissionais de saúde. Para o clínico geral do Hospital Anchieta de Taguatinga, no Distrito Federal, Roberto Valente, esses dados revelam uma melhora na relação entre o paciente e o médico.

“Eu acho um resultado muito bom, resultado animador. A relação médico paciente é o principal do início de qualquer consulta. Então, o vínculo maior, o dado maior está entre essa conversa, essa segurança, essa abertura entre o médico e paciente.”

O clínico-geral Roberto Valente ressalta que essa melhora na relação médico-paciente, pode justificar o fato de a maioria dos entrevistados ainda escolherem os médicos como fonte de informação sobre saúde. Além dos brasileiros, foram entrevistadas mais de vinte e duas mil pessoas, em vinte e dois países.

Para saber mais:

Artigo – “Confiabilidade no médico relacionada ao pedido de exame complementar”

Link: http://www.aps.ufjf.br/index.php/hurevista/article/viewFile/62/47


Prova para futuros médicos só aprova 16%

Índice de reprovação na 2ª fase de exame opcional do Cremesp tem pior resultado

Por Karina Toledo

Apenas 16% dos 533 formandos em Medicina que fizeram o último exame do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) foram aprovados. Embora o desempenho na primeira fase tenha sido ligeiramente superior ao do ano passado (a aprovação passou de 40% para 57%), o índice de reprovação na segunda fase subiu de 4% para 68% – pior resultado desde a criação da prova. Além disso, a média geral em áreas básicas, como Clínica Médica e Obstetrícia, ficou abaixo da nota de corte (60%).

Para Braulio Luna Filho, coordenador do exame, a piora pode ser explicada pela mudança no perfil dos participantes e das questões de segunda fase. Neste ano, houve menor adesão dos formandos de escolas mais tradicionais. “A prova também teve grau de dificuldade maior”, diz.

Apesar das ressalvas, o vice-presidente do Cremesp, Renato Azevedo, considera o resultado preocupante. “A prova exige o mínimo de conhecimento que alguém que quer exercer a Medicina precisa ter.”

Os resultados mostram que a maioria desconhece diagnóstico e tratamento de problemas comuns, como sífilis, tuberculose e doenças cardíacas. O Cremesp os atribui à abertura indiscriminada de cursos, muitos sem infraestrutura. E defende um exame nacional unificado e obrigatório, sem o qual o médico não obteria licença. “Ninguém é reprovado nas faculdades de Medicina. Mesmo quem não tem condições técnicas e humanas.”

Embora o presidente da Associação Paulista de Medicina, Jorge Curi, concorde com a necessidade da criação de uma avaliação, ele defende que ela ocorra ao longo de todo o curso. “Não dá para, depois de a família gastar uma fortuna, você simplesmente dar a notícia de que o estudante não pode ser médico.”

Para o coordenador de Ensino e Graduação do curso da Unicamp, Wilson Nadruz Júnior, os resultados do exame do Cremesp não representam a qualidade do ensino de Medicina em São Paulo. “Contrariam o desempenho que observo nas provas de seleção para residência, que é muito bom. Além disso, é uma amostra pequena”, diz.

Os 533 que realizaram o exame deste ano correspondem a 23% dos 2,3 mil alunos que se formam por ano no Estado de São Paulo. O número de inscritos vem caindo desde 2007 – quando participaram 833 estudantes.

Descaso. “Um dia de descanso” e uma injeção de anti-inflamatório foram as recomendações médicas que Renato de Lima Santos, de 28 anos, recebeu ao chegar ao hospital com febre, tremedeiras, dores musculares e de cabeça. Sem melhoras, ele voltou ao hospital e foi diagnosticado com dengue por outro profissional. Ele afirma que, apesar dos sintomas, o médico que o atendeu primeiro “não fez nada”. “Nem mediu a febre. O pior é que ele me receitou um remédio que não deve ser tomado em casos de dengue. Já pensou no perigo que eu corri?”

DEFICIÊNCIAS

Doenças infecciosas

69% não souberam identificar sintomas de sífilis e indicar o tratamento; 57% não acertaram o diagnóstico de tuberculose pleural; 75% não demonstraram ter conhecimentos suficientes
sobre a evolução da hanseníase.


Doença cardiovascular

85% não conseguiram diagnosticar um problema cardíaco por meio da descrição dos sintomas e da imagem de um eletrocardiograma.

Obstetrícia

74% não souberam nomear, nem com auxílio de imagens, três diferentes posições de um feto no útero.

Trauma

69% não acertaram o diagnóstico de ruptura da aorta de uma hipotética vítima de um acidente automobilístico.

Para acompanhar na íntegra o resultado do exame, clique aqui:
http://www.cremesp.org.br/pdfs/exame_cremesp_2010.pdf


Fonte: O Estado de S.Paulo

11 dezembro 2010

Debates sobre exame final para curso de Medicina

O Fórum Nacional das Entidades Médicas, que está sendo realizado desde quarta-feira em Aracaju, foi encerrado ontem com debates sobre exame final para o curso de medicina para avaliação da formação médica. Foi consenso a realização de um processo de avaliação, restando apenas a definição de quando e como ser realizada: enquanto uns defenderam o exame ao final do curso, outros defenderam sua aplicação durante todo o o seu progresso.

Os palestrantes que apresentaram argumentos favoráveis e contrários ao tema foram Carlos Vital , do Conselho Federal de Medicina e Reinaldo Ayer de Oliveira,do Conselho Regional de Medicina de São Paulo, que apresentou a experiência da entidade nos seis anos que vem aplicando o exame anual de avaliação a cerca de 600 dos três mil estudantes que se formam no Estado. Ayer encerrou sua apresentação com uma proposta.

“Sugerimos a implantação em nível nacional do exame nos mesmos moldes que é realizado em São Paulo, e, ao mesmo tempo, trabalhar no Congresso Nacional pela aprovação de legislação específica, tornando-o obrigatório”, propôs.

O conselheiro federal Carlos Vital também é favorável à avaliação, mas sem penalizar o aluno.

“É preciso avaliar as escolas e fechar aquelas que não oferecem condições de boa formação. Esses alunos não podem ser penalizados pelas péssimas escolas que o MEC avaliou e se responsabilizou por sua qualidade”, sentenciou.

“É muito complicado avaliar algo mal formado, mas não podemos fugir a essa responsabilidade”, destacou o diretor Acadêmico da AMB e secretário da mesa, José Luiz Weffort. Já o diretor de Comunicações da AMB, Elias Fernando Miziara, defendeu que tal avaliação deva ser realizada de forma contínua, evitando que profissionais mal formados cheguem ao mercado.

“Temos de avaliar o aluno não apenas no final, mas no transcorrer do curso. E ainda, de alguma forma, promover a interdição das escolas comprovadamente sem condições de ensino”, afirmou.

Durante os debates, o conselho federal Alceu Peixoto lembrou que existem vários projetos de lei em trâmite no Congresso que estabelecem a realização de exame de avaliação na área médica.

“ Ainda não apresentamos nossa posição aos parlamentares simplesmente porque a classe médica ainda não possui consenso sobre o assunto”, destacou. Ele leu à plenária documento com sugestão de proposta de processo de avaliação anual, de forma subsidiar os parlamentares na legislação.


Fonte: AMB - Associação Médica Brasileira

09 dezembro 2010

Gabarito Oficial de Semiologia Médica (5° período)

GABARITO OFICIAL
Semiologia Médica
1- A
2- B
3- C
4- D
5- B
6- A
7- A
8- D
9- B
10- B
11- A ou C
12- A
13- B
14- C
15- B
16- D
17- C
18- A
19- D
20- C
21- B
22- D
23- D
24- C
25- B
Gabarito enviado por Dra. Regina Venturini.

08 dezembro 2010

Gabarito Oficial de Semiologia Radiológica (5° período)


GABARITO OFICIAL
Semiologia Radiológica
1- C
2- A
3- C
4- D
5- B
6- E
7- E
8- B
9- A
10- 5 (E)
11- A
12- A
13- E
14- E
15-C
16- C
17- E
18- B
19- B
20- C

Gabarito feito por Prof. Dr. Maciel Neto.

04 dezembro 2010

Charge do dia!!!

01 dezembro 2010

Gabarito OFICIAL de Técnica Cirúrgica (Unidade 2)

GABARITO OFICIAL
Introdução a Técnica Cirúrgica (Operatória)
Prova EII - 10 Questões Objetivas

1-
D) Patologista

2-
A) Tuberculose

3-
D) Temperatura de 30-35°C para evitar hipotermia do paciente

4-
D) Controle de sangramentos

5-
C) Acima temos as artérias epigástricas inferiores profundas, medialmente temos a borda lateral do músculo reto abdominal e abaixo temos o ligamento de Poupart.

6-
B) Fáscia transversalis, arcada do transverso ao ligamento pectíneo (Ligamento de Cooper).

7-
D) São dificilmente redutíveis.

8-
D) Dióxido de carbono

9-
D) Estado neurológico

10-
D) O lobo caudado, ou segmento I, drena diretamente para a veia cava inferior, independente das veias hepáticas


Gabarito Oficial enviado por Dr. Medeiros e Dr. Irami

 
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