Com a visão econômica e tecnológica ganhando espaço, a saúde cada vez mais susceptível de ser encarada como objeto de consumo e as escolas – muitas delas incapazes de oferecer qualificação adequada – oferecendo, todos os anos, 17 mil novos médicos para um mercado já marcado por múltiplas pressões, os jovens médicos enfrentam uma série de desafios e vivenciam muitas vezes situações-limite. Na edição de novembro do jornal Medicina, já disponível para leitura on-line, apresentamos a visão de experientes profissionais sobre esse cenário e abordamos alguns aspectos do atual panorama da medicina no país.
Como é tradição, trazemos também as principais novidades relativas à saúde pública e suplementar. Uma notícia importante é a reinserção dos médicos no Conselho Nacional de Saúde (CNS), o principal fórum de participação popular e controle social em saúde do país. Diversas outras faces deste cenário de trabalho e atuação dos médicos também são tratados. Destacamos o posicionamento do CFM sobre a avaliação dos egressos das escolas médicas expressa em audiência no Senado Federal e o desempenho dos médicos que se candidataram a prefeitos e vereadores nas Eleições 2012.
Também entre os destaques, ações do CFM relativas ao bem estar dos pacientes e à remuneração do médico na saúde suplementar, como o parecer 39/12, que aborda o pagamento de honorário pela gestante referente ao acompanhamento presencial do trabalho de parto. O CFM continua firme no propósito de melhorar as condições de trabalho na saúde suplementar. Outro esforço recente, que os médicos poderão conhecer nesta edição, é a ação inédita, que conta com coautoria do CFM, e requer que a ANS vincule autorizações de aumento nas mensalidades a aumentos de honorários médicos.
Confiram esses e outros temas na edição 214 do jornal Medicina:
http://portal.cfm.org.br/images/stories/JornalMedicina/2012/jornal214.pdf
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Diego Torquato
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