19 setembro 2011

Conheça um pouco mais sobre nosso professor Dr. Irochima - oftalmologista

O oftalmologista Francisco Irochima divide seus dias - e muitas vezes, suas noites - entre pacientes e ilustrações de olhos. Conheça um pouco mais desse talento híbrido.

Foto: Lílian Liang
Clique na imagem acima para visualizar o site Ciência Ilustrada Studio, mantida pelo nosso professor Dr. Irochima, que entre outros trabalhos, ajudou a ilustrar o Cecil - Tratado de Clínica Médica.

Aqui vai parte de uma entrevista feita com Francisco Irochima, que pode ser encontrada na íntegra clicando aqui.

Por Lilian Liang
Se ele fosse japonês, estaria tudo explicado. O gosto por coisas minuciosas, principalmente microscópios, a prática de usar desenhos para explicar à mãe o que queria antes mesmo de saber falar e o sobrenome absolutamente nipônico parecem ingredientes de filme cult japonês, daqueles premiados em festivais alternativos.

Surpreendentemente, o oftalmologista Francisco Irochima não é japonês. É potiguar. E sua carreira não teve desfecho nonsense que os filmes cult geralmente reservam a seus protagonistas. Sua carreira, na verdade, está apenas começando. Aos 34 anos, Irochima já acumula alguns títulos importantes em seu currículo – faz doutorado na Universidade Federal do Rio Grande do Norte e é professor substituto de oftalmologia na mesma instituição – mas é um talento incomum faz com que seu nome pseudo-nipônico seja lembrado entre tantos outros: o de desenhar.

Irochima tem se tornado uma espécie de ilustrador oficial de livros e teses de oftalmologia – suas imagens figuram em livros e dissertações de especialistas do Brasil inteiro – por aliar os dois conhecimentos: medicina e artes gráficas. E isso, garante, é fundamental para passar a informação da forma mais didática possível. “É muito diferente falar com uma pessoa que sabe desenhar mas não entende nada de oftalmologia e falar com alguém que entende do assunto. Muitas vezes, o cliente começa a explicar e eu já sei o que ele quer”, diz.

O oftalmologista-ilustrador também não abre mão de certos padrões para suas ilustrações. “Não existe licença poética”, explica. “Eu tenho um traço que é mais sério, porque para ser científico tem que ser mais formal. Outro dia, me pediram para desenhar retina em mangá (traço usado em quadrinhos japoneses). Não sei como transformar um desenho científico em mangá. Posso até fazer, mas não combina. Se a ilustração está num livro, por exemplo, você tem que facilitar o entendimento da pessoa.”

Fonte: Universo Visual.

Clique aqui para ver a matéria completa do Universo Visual sobre Francisco Irochima.

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