O Ministério da Educação (MEC) quer ouvir a opinião do Conselho Federal de Medicina (CFM) sobre o funcionamento e a qualidade das escolas médicas. Um termo de conduta assinado nesta terça-feira (21/09) permite que o CFM apresente parecer de avaliação e reconhecimento trianual das escolas.
Para o 2º vice-presidente do CFM, Aloísio Tibiriçá Miranda, o termo é um avanço, mas a entidade continuará atenta a outras preocupações. “É a primeira vez que os Conselhos de Medicina são chamados a opinar oficialmente sobre as escolas médicas. Mas queremos avançar e criar articulações para também impedir a abertura indiscriminada das escolas e discutir uma avaliação periódica dos alunos de medicina”, apontou Miranda.
O diretor de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, Paulo Roberto Wollinger, acredita que o termo abrirá um canal para mais uma voz da sociedade. “Precisamos observar a pertinência, a relevância e a inovação da escola”, afirmou.
A secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Bucci, enfatizou que a qualidade do ensino superior do país deixa muito a desejar. “Esta é uma maneira de dividir com as entidades de interesse a responsabilidade da elevação da qualidade”, disse.
Pelo CFM participou ainda da reunião um dos membros da Comissão de Ensino Médico, conselheiro Dalvélio Madruga.
Fonte: CFM
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