Um dos mencionados foi o Fórum Nacional sobre Aspectos Médicos e Sociais relacionados ao uso de Crack. O evento, que deve acontecer dia 25 de novembro na sede do CFM, contará com as presenças dos ministros da Saúde, José Gomes Temporão, e da Educação, Fernando Haddad. Será a oportunidade para discutir a possibilidade de o CFM realizar pesquisa sobre o uso de drogas ilícitas em escolas médicas.
Outro evento citado foi o I Congresso Brasileiro de Humanidades em Medicina, a ser realizado em 10 de setembro de 2010, na sede da Academia Nacional de Medicina, no Rio de Janeiro.
Qualidade do ensino - A abertura indiscriminada de cursos de medicina no país preocupa os membros da Comissão presentes na reunião – Cid Carvalhaes (Fenam), Dalvélio Madruga (CFM), Janice Painkow (CRM-TO), Jeancarlo Cavalcante (CFM), Jecé Brandão (CFM), Lúcio Flavio Gonzaga (CFM), Mauro Asato (CFM) e Nelson Grisard (Cremesc). Eles defenderam que a abertura de escolas médicas precisa estar subordinada a necessidades sociais, educacionais e geográficas. “Atualmente, não vemos justificativa para a abertura de nenhuma nova escola no Brasil”, comenta Dalvélio Madruga (CFM).
O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking de países com maior número de escolas médicas, superado apenas pela Índia (272 escolas). China e Estados Unidos contam com menos escolas médicas que o Brasil: 150 e 133, respectivamente.
Para o CFM, os estudantes de medicina brasileiros precisam ter acesso a um corpo docente qualificado, a instalações físicas com condições adequadas e organização didático-pedagógica que propicie formar médicos que correspondam às exigências técnicas e sociais.
Para enfrentar esse desafio e aperfeiçoar os sistemas de avaliação do desempenho dos estudantes de Medicina, a entidade deverá participar dos processos avaliativos junto ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). O objetivo é contribuir com o Sistema e definir estratégias para corrigir as principais deficiências.
Fonte: Portal Médico
20:41
Diego Torquato
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