O superintendente de Ensino, Pesquisa e Extensão do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) defendeu avaliações contínuas durante o processo de formação em Medicina. De acordo com Fernando Menezes, que representou a instituição de Pernambuco, “provas sequenciais orientarão estudantes sobre a performance e certificarão que o aluno tenha competência e habilidade suficientes para chegar até a carreira médica”.
A proposta, que foi defendida durante o I Fórum de Ensino Médico, na sexta-feira (2/07), detectaria as falhas de ensino da escola. A medida ainda daria base para a residência, “permitindo o contínuo profissional”, disse Menezes. O modelo de avaliação já tem sido aplicado voluntariamente em algumas faculdades de ensino pelo país. Segundo Menezes, a proposta é incluir as provas no currículo escolar.
O conselheiro Dalvélio Madruga informou que o assunto será aprofundado pela Comissão de Avaliação do Ensino Médico. “Uma avaliação contínua propiciará bons profissionais para a sociedade, e é isso que nos preocupamos”, ressaltou.
Regulamentação da Medicina - Este foi um dos temas tratados durante o encontro, previsto para se encerrar ainda pela manhã. Na sexta-feira (2/07), também se falou sobre a importância da aprovação do Projeto de Lei 268/02, atualmente em tramitação no Senado, e que trata da regulação do exercício da Medicina. Participaram do debate, representantes de estudantes e profissionais.
O coordenador da Comissão Nacional em Defesa do Ato Médico, conselheiro Alceu Pimentel, enalteceu que o aprimoramento nos sete anos de tramitação no Congresso Nacional “ajudou a construir um projeto mais concreto”. Segundo ele, é importante garantir a mobilização de médicos (em atividade e aposentados) e estudantes de Medicina para que seja intensificado o trabalho de esclarecimento sobre a proposta junto aos parlamentares e à sociedade. “Queremos reunir com os estudantes, pois iremos construir um movimento cada vez mais qualificado”, disse.
Para o CFM, a prerrogativa do médico de fazer o diagnóstico e tratar o paciente é direito inalienável, pois objetiva assegurar à população uma assistência médica digna e de qualidade. O PLS 268/02 está em tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal.
Fonte: CFM
0 comentários:
Postar um comentário