O Brasil já aplicou mais de 15% de todas as doses de vacina contra H1N1 distribuídas em todo o mundo. Até a última sexta-feira, 57 milhões de brasileiros dos grupos prioritários foram até os postos de saúde para receber a vacina. O último grupo prioritário, composto por adultos de 30 a 39 anos, tem até sexta-feira para se imunizar. Dos 30 milhões de pessoas nessa faixa etária, o Ministério da Saúde pretende vacinar pelo menos 24 milhões, ou seja, 80%.
Nas regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste também está em curso a vacinação contra gripe comum para idosos. Eles também têm até o dia 21 de maio para procurar os postos de saúde e receber a dose, antes da chegada do inverno. Esta etapa, que começou mais tarde nessas regiões devido ao atraso na entrega das vacinas pelo Instituto Butantan, já vacinou quase 9 milhões de pessoas com 60 anos ou mais.
É importante lembrar que os idosos portadores de doenças crônicas também devem ser imunizados contra a gripe H1N1. O Ministério da Saúde recomenda que os estados e municípios que ainda não atingiram as metas de vacinação contra H1N1 montem estratégias para vacinar os públicos-alvos cuja cobertura não atingiu os 80% preconizados.
Os profissionais de saúde e as crianças menores de 2 anos já superaram a meta e vacinaram 100% do público-alvo. Nos demais grupos, o Ministério da Saúde contabiliza a vacinação de 86% dos portadores de doenças crônicas (18,1 milhões), 66% das gestantes (2 milhões) e 75% de adultos de 20 a 29 anos (26,4 milhões). No grupo de 30 a 39 anos, 8 milhões de doses foram aplicadas até o momento, o equivalente a 27% da meta. A ampliação da estratégia para os adultos de 30 a 39 anos, anunciada em fevereiro, considerou o grupo com maior número de hospitalizações e mortes depois daqueles priorizados nas etapas anteriormente definidas.
As gestantes que ainda não se vacinaram também podem procurar os postos de vacinação. Além disso, os responsáveis por crianças entre 6 meses e menores de 2 anos devem ficar atentos para aplicar a segunda meia dose da vacina, feita trinta dias depois de tomada a primeira.
INTERNAÇÕES – Em 2010, foram registradas 540 internações por gripe H1N1, até o dia 8 de maio. Desse total, 60,5% apresentavam pelo menos uma condição de risco para gravidade, e 17,5% eram mulheres grávidas. Em relação às mortes, um total de 64, as mulheres correspondem a 75% do total e as gestantes, a 30%.
No ano passado, de 2.051 óbitos registrados, 1.539 (75%) ocorreram em pessoas com doenças crônicas. Entre as grávidas (189 morreram, ao todo), a letalidade entre os casos graves foi 50% maior que na população geral. Adultos de 20 a 29 anos concentraram 20% dos óbitos (416, no total). As crianças menores de dois anos tiveram a maior taxa de incidência de complicações no ano passado (154 casos por 100 mil habitantes). E, finalmente, os adultos entre 30 e 39 anos, que representam a maior parcela de mortes – 22% do total.
Fonte: Ministério da Saúde
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