21 junho 2010

PAÍS ESTÁ LIVRE DA EPIDEMIA DE H1N1

Em três meses de campanha de vacinação, 81 milhões de brasileiros foram imunizados contra a influenza A (H1N1) – gripe suína –, o que representa 88% do público-alvo total. De acordo com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o resultado elimina a possibilidade de haver muitos casos da doença no país, como no ano passado. “O Brasil está livre de epidemia com certeza”, disse.

Com o resultado, o país atinge a meta de vacinar pelo menos 80% de um total de 92 milhões de pessoas. Segundo o ministério, o Brasil é a nação que mais vacinou em termos percentuais: 42% da população foram imunizados. Nos Estados Unidos, que ocupa o segundo lugar no ranking mundial, o percentual é de 26%.

No Rio Grande do Norte foram imunizados 83% do público-alvo, o 14º menor do Brasil e o 4º do Nordeste, atrás apenas de Piauí (91%), Pernambuco (89%), Maranhão (84%). Ceará , Sergipe e Bahia não atingiram o índice de 80%.

A vacinação contra o vírus Influenza H1N1 continua, sob a responsabilidade dos municípios, pois nos grupos de gestantes (73%) e de crianças de 2 a 5 anos incompletos (40%), o balanço mostra que não foi atingida a meta de 80% das pessoas imunizadas.

Para o ministro, apesar das estatísticas, a meta já foi alcançada. “Acreditamos ter superestimado a quantidade de grávidas e, no caso das crianças, muitas foram contabilizadas no grupo de doentes crônicos, ou vacinadas antes de completar 2 anos, o que explica a cobertura de 119% no grupo de crianças menores de 2 anos de idade.”

Os demais grupos – trabalhadores de saúde, indígenas, doentes crônicos, crianças de até 2 anos, jovens de 20 a 29 anos e adultos de 30 a 39 anos – atingiram a meta de vacinação.

Nos estados, o que apresenta a maior cobertura é o Paraná (106% do total a ser vacinado), seguido por São Paulo (97%) e Santa Catarina (97%). Roraima foi o último colocado, com 69% do público-alvo imunizado.

Medicamentos

O Ministério da Saúde vai distribuir aos estados 1,9 milhão de medicamentos destinados ao tratamento da influenza A, para enfrentar um possível aumento da doença durante o inverno. As doses são suficientes para tratar 38 vezes mais casos do que o número de ocorrências graves que atingiram o país no ano passado (48.978).

Segundo o ministro José Gomes Temporão, “é um estoque estratégico para o caso de uma pandemia ou para a manifestação de um novo tipo de influenza”.


Fonte: TRIBUNA DO NORTE

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