Nesta quinta-feira, 11 de março, Dia Mundial do Rim, a Sociedade Brasileira de Nefrologia promove, em todo o País, a campanha “Previna-se”. O objetivo é esclarecer a população sobre a prevenção e o tratamento de doenças renais, que acometem cerca de 10 milhões de brasileiros de todas as idades. Preocupa o fato de a maioria das pessoas acometidas por doenças renais sequer saber que enfrenta o problema.
Em Belo Horizonte, a Sociedade Mineira Nefrologia (SMN) e a Associação Médica de Minas Gerais (AMMG) promovem, às 19h, a palestra “Prevenção das Doenças Renais”, com o nefrologista André Barreto. A palestra é gratuita e será realizada na sede da AMMG: Avenida João Pinheiro, 161, Centro, Belo Horizonte.
O número de pacientes com insuficiência renal crônica tem crescido assustadoramente em todo o mundo, inclusive no Brasil. A cada ano, cerca 21 mil brasileiros precisam iniciar tratamento por hemodiálise ou diálise peritoneal. As três principais causas de insuficiência renal crônica são: hipertensão arterial (pressão alta), diabetes e inflamação dos rins.
O presidente da Sociedade Mineira de Nefrologia, Ricardo Furtado de Carvalho, explica que a insuficiência renal crônica é a perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais. “As pessoas com doença renal crônica morrem, em sua maioria, de complicações cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral (derrame) ou infecção. A função dos rins deficientes pode ser substituída por hemodiálise ou transplante, mas o restante dos órgãos fica irremediavelmente comprometido. Por isso, a prevenção é fundamental”, alerta.
No Brasil, são 80 mil pacientes em terapia renal substitutiva. Dos 34 milhões de pessoas que sofrem de diabetes e/ou hipertensão arterial, 6,6% são doentes renais graves. Outro dado que preocupa os especialistas é o número de pessoas que morrem em conseqüência das doenças renais: em torno de 15 mil, ao ano, no Brasil. “Quando a doença renal crônica é detectada precocemente, é possível tratar com medicamentos, controle alimentar, mudanças comportamentais e, assim, retardar a perda da função renal ou até mesmo curar a doença em alguns casos”, salienta Carvalho. As atividades da campanha são gratuitas.
Mais informações pelo telefone (31) 3247 1616 ou no site www.sbn.org.br.
Fontes: SMN e AMMG.
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