Homens recém-formados no curso de medicina de 11 universidades do Estado de São Paulo são obrigados a participar de um processo das Forças Armadas que, todos os anos, recruta 320 médicos para ajudar o exército no atendimento a populações carentes ou para trabalhar com as próprias tropas, em todas as regiões do Brasil.
Alunos do curso de medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Santa Casa, Universidade de São Paulo (USP) de São Paulo e Ribeirão Preto, Faculdade de Medicina de Marília (Famema), Faculdade de Medicina de Taubaté, Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCampinas), Universidade de Campinas (Unicamp), Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp), Fundação Lusíadas de Santos e Universidade Metropolitana de Santos (Unimes) fazem parte do cadastro das Forças Armadas. Mas o número de faculdades pode aumentar.
Mais mulheres
De acordo com o Exército, o recrutamento poderá ser entendido a outras faculdades devido a diminuição do número de homens nas salas de aula. Em 2008, 1,2 mil novos médicos se colocaram à disposição do Exército. Já em 2009, apenas 900 recém-formados se apresentaram.
O aumento da procura do curso por mulheres pode ser um dos motivos dessa queda, de acordo com a Defesa Nacional. Elas são a maioria nas faculdades visitadas pelos representantes do Exército e representam 60% das turmas que se formam.
"A solução seria o aumento do número de universidades do Plano Geral de Convocação", diz o tenente do Exército, Reinaldo Joacir Teixeira.
Outros cursos
Alunos dos cursos de odontologia, veterinária e farmácia não passam pelo mesmo processo, mas têm também obrigatoriedade de se apresentar após a formatura e renovar o cadastro feito quando tirou o certificado de reservista, sob pena de multa e proibição de tirar documentos, como o passaporte, em caso de não comparecimento. Mas muitos alunos não sabem dessa obrigação.
Fonte: www.eptv.globo.com/noticias
15:43
Diego Torquato
0 comentários:
Postar um comentário